O novo presidente da Fundação Municipal de Saúde, Ari Ricardo, anunciou que quer informatizar e centralizar os serviços da FMS para acelerar as demandas do órgão. Em entrevista ao Notícia da Manhã nesta quinta-feira (11), ele afirmou que a medida deve impactar e dar maior celeridade a questões como aquisição de insumos. 

“A Fundação é grande, ela tem mais ou menos 37% de todo o orçamento do município de Teresina, quase 12 mil servidores e foi intenção do Dr. Pessoa da gente organizar, tornar esses fluxos de tudo na Fundação de maneira mais célere, informatizar o atendimento, informatizar as demandas, a regulação, tentar criar esse sistema que ele flua entre as diretorias e entre a presidência de maneira mais rápida porque chegando essa informação de maneira precisa, de maneira célere e de maneira auditável por esses sistemas informatizados, a gente consegue dar uma reposta mais rápida a essas demandas que se reflete em um bom serviço de saúde para a população”, disse.

Fotos: Rebeca Lima/Cidadeverde.com 

Ari Ricardo explica que percebeu uma demora muito grande nos processos de demandas da Fundação Municiapal de Saúde, como por exemplo, na compra e entrega de medicamentos ou insumos às unidades de saúde. 

“A gente notou que existe uma demora entre a demanda, por exemplo, de um medicamento, de um insumo, de um material e até o processo de compra e até o processo de entrega. Então existia uma demora nesse fluxo. Como a Fundação é muito grande, então cada unidade, cada hospital ‘startava’ as suas demandas e não tinha essa interação de quanto tinha de estoque, por exemplo de insumo, então a ideia da gente é centralizar e ter informação em tempo real de todas as necessidades para que esse processo tanto de compra como de pagamento, como de prestação desse serviço ou desse insumo seja realizado de maneira mais célere possível”, cita o presidente.

Ari Ricardo tomou posse como presidente da Fundação Municipal de Saúde no dia 4 de maio, substituindo a enfermeira Clara Leal. Ele foi uma indicação feita pela própria ex-presidente, que também deve continuar na gestão de maneira colaborativa, como explica o novo presidente.  

“A Dra. Clara indicou meu nome para o prefeito e o prefeito acatou de imediato, mas a gente nessa tratativa de como funcionar a Fundação, a Dra. Clara vai ficar lá com a gente na presidência, ela vai ser uma grande colaboradora, vai ser uma gestão da Fundação de maneira compartilhada e ela vai ficar gerenciando e atendendo as demandas de toda as diretorias executivas da Fundação. Por ser da área, ser uma pessoa muito experiente e também por ser servidora, ela conhece as demandas, conhece as da Atenção Básica, da regulação de Teresina e vai monitorar isso e trazer para a presidência e eu estabelecendo essas estratégias”, pontua.

 

 

Rebeca Lima
[email protected]