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Polícia ouve amigas que testemunharam assassinato de blogueira

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Foto: Reprodução/ Redes Sociais 

Por Adriana Magalhães

Atualização às 16h10

Após prestarem depoimento, as duas testemunhas foram liberadas. Uma deixou o DHPP no final da manhã e a outra, menor de idade, por volta das 15h40. Elas foram ouvidas pela delegada Nathália Figueiredo, do Núcleo de Feminicídio, que não deu entrevista sobre o caso. 

 

Atualização às 13h15

As duas amigas que testemunharam o assassinato de Samia de França Silva, 20 anos, estão sendo ouvidas por delegados na sede do Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa - DHPP. Uma delas, usou as redes sociais para mostrar que o celular foi atingido por um disparo de arma de fogo durante a ação dos suspeitos.

O inquérito da morte da blogueira e influenciadora Samynha Silva, ocorrida neste domingo (01), por volta das 17h, na Avenida João XXIII, será presidido pela delegada Nathália Figueiredo, do Núcleo de Feminicídio do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Antes de sair do clube, Samynha Silva foi avisada de que dois homens estariam rondando sua motocicleta. Uma das amigas que estava na moto com Samya teve seu celular destruído por um dos tiros. 

"É regra que todo inquérito de morte de mulheres seja presidido pelo núcleo de feminicídio do DHPP", frisou o coordenador do DHPP, Francisco Baretta.

O delegado afirmou que as investigações já começaram e que a polícia possui um vasto material sobre o crime. "Já refizemos o caminho que a vítima fez, desde que saiu de casa, e temos todas essas informações" reitera o delegado.

Segundo o apurado pela polícia, Samynha Silva saiu de um clube localizado no bairro São João na companhia de duas amigas. Antes de sair do local, a blogueira foi informada de que dois homens estavam observando sua motocicleta.

"Ao chegar na Avenida João XXIII, a moto de Samynha foi fechada por outra motocicleta. Ela jogou a moto no chão e saiu correndo", disse o delegado. 

Samynha foi perseguida pelo carona da motocicleta e alvejada com vários disparos de arma de fogo.

"Foram vários disparos, com ferimentos nos braços, pernas, costas e dois tiros na cabeça", antecipou o delegado Baretta. No local, foram apreendidas duas cápsulas de pistola 380.

 

 

Celular destruído

As duas amigas ficaram caídas na Avenida e presenciaram toda a ação. Uma delas usou as redes sociais para afirmar que "não pode fazer nada, só tentar se salvar", na mesma publicação, ela mostra um aparelho de celular danificado após supostamente ter sido atingido por um disparo de arma de fogo. 

"Elas não foram perseguidas e não sofreram disparos contra elas, apesar de um celular de uma delas ter sido atingido por um tiro. Mas isso ainda estamos averiguando", disse o coordenador do DHPP. 

O celular de Samynha Silva foi apreendido pela polícia, que também já ouviu preliminarmente as duas amigas e outras pessoas que estavam no local do crime e que teriam presenciado o crime. O delegado Baretta acredita que em breve os suspeitos serão identificados e capturados. A delegada Nathália Figueiredo ainda não se pronunciou sobre a investigação.

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