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Enfermeira consegue medida protetiva contra advogado suspeito de agressão

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Por Adriana Magalhães

A enfermeira Carlene Nobre, que denunciou o ex-namorado por agressão na última segunda-feira (16), consegui uma medida protetiva na Justiça.

A enfermeira Carlene Nobre denunciou o ex-namorado, o advogado e ex-servidor do Tribunal de Justiça do Piauí, por agressão. A enfermeira foi até a Central de Flagrante no começo da noite desta segunda-feira (16) para registrar um boletim de ocorrência.

Nas redes sociais, Carlene Nobre publicou fotos do seu rosto machucado e uma mensagem em que pedia para seus seguidores não romantizarem a violência contra a mulher. "O que pensei que fosse amor, na verdade, era dor. Não aceite. Não confie no tempo. Denuncie" escreveu.

Após as agressões, Carlene foi levada para a casa de seus pais pela família do suspeito.

Foto: Adriana Magalhães / Cidadeverde.com

"Para essa vítima e para todas as outras que procuram a delegacia, se a vítima quiser a medida protetiva pedimos de forma imediata. Nós temos até 48 horas para pedir e o juiz, tem igualmente, 48 horas para decidir. Sendo que, aqui em Teresina, essas medidas estão sendo expedidas em menos tempo, em até 24 horas", explica delegada Bruna Verena Fontenele, diretora do Departamento Estadual de Proteção à Mulher.

A delegada explicou como funciona a medida protetiva e, que seu descumprimento pode originar uma prisão em flagrante ou num pedido de prisão preventiva.

"A medida protetiva funciona assim... Nós pedimos ao juiz que diga ao agressor que ele não faça algumas condutas. Como, por exemplo: não se aproximar da vítima, das testemunhas, não passar mensagens. Se o agressor, após a sua intimação da medida protetiva, se ele descumprir, pode ensejar uma prisão em flagrante ou o pedido de uma prisão preventiva, salientou a delegada.

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A delegada, ainda, deixou uma mensagem a todas as mulheres, para não tolerarem nenhum tipo de agressão, nem mesmo as consideradas menores.

"Qualquer sinal de agressão, por menor que seja, um beliscão, um xingamento, orientamos que elas procurem ajuda, seja numa delegacia de polícia, seja numa rede de apoio. Peçam ajuda para que essa violência não aumente e chegue até o feminicídio, alertou Bruna Fontenele.

Para denunciar os agressores, as mulheres dispõem de uma série de canais no Piauí. Confira:

190 - Polícia Militar

180 - Central de Atendimento à Mulher

0800-000-1673 - Whatsapp "Ei mermã não se cale"

Aplicativo Salve Maria - disponível para Android e IOS

(86) 99414-8857 - Patrulha Maria da Penha

As denúncias de agressão podem ser feitas, presencialmente, numa delegacia, ou via on-line, no site da Secretaria de Segurança Pública do Piauí.

 

 

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