Segundo o ex-servidor da Central de Convênios e Controle da Emgerpi, Lucile Moura montou uma equipe experiente, composta por advogados e auditor fiscal, e que durante o período em que esteve naquele órgão Jaylles pode comprovar várias irregularidades. Dentre elas obras realizadas nos municípios de Esperantina, União, Altos, Oeiras e Guaribas.
Jaylles acusa Lucile Moura de realizar obras em municípios sem licitação e depois que as mesmas são concluídas é que se regulariza o trâmite burocrático. "Vai atrás de um contrato, vai atrás de uma nota, é o que ela dizia, depois da obra feita, inclusive no período pre-eleitoral, depois que ela pagava, gastava dinheiro público é que ia licitar, falsificar cartas convites", acusa.
Jaylles Ribeiro afirma que irá à Assembléia Legislativa tão logo receba o convite oficial, momento em que mostrará toda a documentação que dispõe da forma mais didática possível, fazendo inclusive 'slides' para a melhor compreensão dos parlamentares.
O ex-servidor da Emgerpi afirmou também que sofreu ameaças de Lucile Moura. "Ela disse que ia acabar com a minha imagem, dentro da minha cidade e do meu Estado, que eu sou peixe-pequeno e que ia passar por cima de mim", diz Jaylles.
Sobre uma possível ligação com o ex-prefeito de Esperantina, Felipe Santolia (DEM), Jaylles Ribeiro garante que essa acusação é para desviar o foco das denúncias. "Eu não tenho ligação nenhuma com Felipe Santolia, sou filiado ao PT, nós somos oposição", garantiu.
A presidente da Emgerpi, Lucile Moura, não fala com a imprensa, mas confirmou que irá na próxima segunda-feira, dia 6, prestar esclarecimento à Assembléia Legislativa.
Iury Campelo
Com informações de Elivaldo Barbosa
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