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Lesão no joelho tira piauiense Sania Lima da corrida olímpica por vaga em Paris-24

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Foto: COB

 

Por Pâmella Maranhão

A piauiense Sania Lima, de 21 anos, está fora da corrida por vaga nos Jogos Olímpicos de Paris-24. Nesta quinta-feira (4) a Confederação Brasileira de Badminton (CBBd) confirmou que a piauiense irá ficar afastada das quadras por no mínimo, nove meses, devido uma lesão no joelho. Eleita a melhor atleta de badminton brasileiro, na temporada 2023, a lesão veio na reta final desse ano e após uma série de exames foi diagnosticado que a piauiense precisará passar por cirurgia. 

A atleta está em Teresina nas últimas semanas, desde a lesão, ela diariamente usa as redes sociais para compartilhar a rotina de tratamento através das fisioterapias. 

“Nunca imaginei começar o ano de 2024 assim, mas obrigada 2023. Foi um ano importante e difícil. Continuarei firme em busca dos meus objetivos. Obrigada a todos pelas mensagens de carinho e apoio, que 2024 seja repleto de realizações e momentos inesquecíveis”, compartilhou a atleta em suas redes sociais. 

Sania Lima sofreu uma lesão ligamentar no joelho esquerdo ainda no fim do ano passado. A atleta disputava as quartas de final das duplas mistas no Internacional do Canadá ao lado do carioca Davi Silva. Ao tentar dar um golpe, a atleta acabou se desequilibrando e virando a perna quase por completo. Ela recebeu atendimento, tentou voltar para o jogo, mas não conseguiu terminar a partida. 

Fotos: Divulgação redes

Com Davi Silva, Sania Lima forma atualmente a principal duplas mistas do país no circuito mundial. Atualmente, os dois ocupam a posição número 46 do ranking, eles conquistaram a medalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos de Santiago-2023. 

Além disso, Sania também está no top-60 nas duplas femininas junto com Juliana Viana. Assim como nas mistas, a piauiense também levou o terceiro lugar na capital chilena com Juliana. O reconhecimento do grande ano da atleta veio através do Prêmio Brasil Olímpico da modalidade em 2023. 

CORRIDA OLIMPICA: 

A classificação para os atletas do badminton nos Jogos Olímpicos de Paris é exclusivamente através do ranking mundial. Nas duplas, as 16 melhores parcerias até o mês de abril irão garantir vaga de forma direta. Mas cada continente precisa ter ao menos um representante, desde que estejam no top-50. 

Para o Brasil, a classificação já era bem complicada, pois nas duplas mistas e nas duplas femininas, o país está bem atrás de representantes das potencias Estados Unidos e Canadá.

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