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Sentença de Nilson só deve sair em 20 dias

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Três testemunhas de defesa de Nilson Reis Feitosa serão ouvidas nos próximos dias no Ceará. Por conta disso, a decisão da juíza sobre o caso Tallyne Teles só sairá em aproximadamente 20 dias, e não na próxima terça-feira, quando serão encerrados os depoimentos no Piauí. Nesta segunda (26), a previsão é de que seis pessoas sejam ouvidas, e os trabalhos terminem por volta de 0h.
Com segurança reforçada, o julgamento é realizado na 9ª Vara Criminal. Iniciados por volta de 9h30 da manhã, os depoimentos foram suspensos para o almoço e retomados às 16h30. Por volta de 19h, o depoente era o delegado Willame Moraes, que presidiu o inquérito. Para ele, não existem dúvidas da autoria do crime por parte de Nilsinho.
 
A primeira testemunha foi a bancária Zaiana dos Reis Machado, que levou três tiros na cabeça no início do ano, no interior do Ceará, desferidos pelo acusado. Ele não acompanhou o depoimento a pedido das testemunhas. Também foi ouvido Joaquim Alves Júnior, policial que trocou tiros com Nilsinho no momento de sua prisão no interior do Ceará. A arma com a qual o acusado atirou é a mesma usada para matar Tallyne, segundo exames de microcomparação balística.
 
Iury Campelo/Cidadeverde.com
 
 
O caso
Tallyne saiu de casa no dia 6 de março para fazer comprar em um supermercado e foi encontrada morta na manhã do dia seguinte. Ela estava em um matagal na zona rural de Buriti dos Lopes, região norte do Estado, com dois tiros na cabeça. Por roubo qualificado e morte da estudante, a promotoria espera pena superior a 29 anos de prisão par ao acusado.
 
Familiares permaneceram durante todo o julgamento vestidos de branco com fotos da estudante. Adelaide Teles, tia da vítima, disse que a condenação de Nilsinho trará  conforto para a família.
 
Ânimos acirrados
Quando o advogado de defesa Francisco Filho começou a fazer perguntas sobre a vida pessoal de Naiana. Meton Filho pediu que ele fosse mais objetivo, o que não ocorreu. A juíza Valdênia Moura bateu na mesa e disse que o advogado estava violando o direito de intimidade da depoente.
 
Outro momento de tensão surgiu quando o advogado de defesa pediu que o promotor original da comarca assumisse o caso, e não Meton Filho, que havia sido designado pelo Ministério Público, alegando até que o julgamento poderia ser anulado. A solicitação foi negada. Meton afirmou que a defesa tentava desqualificar o depoimento das testemunhas de defesa.
 
Douglas Cordeiro e Eli Lopes (TV Cidade Verde)
Fábio Lima e Iury Campelo (da Redação)
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