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Serra sofre para armar palanque no Rio de Janeiro

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Provável candidato da oposição à Presidência, o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), enfrenta dificuldade para montar um palanque estadual para sua campanha no Rio de Janeiro, terceiro maior colégio eleitoral do país.

A ministra e pré-candidata de Lula, Dilma Rousseff (Casa Civil), por sua vez, conta com os dois mais fortes candidatos ao governo do Rio: o atual governador Sérgio Cabral (PMDB) e o ex-governador Anthony Garotinho (PR). Líder, Cabral tem de 36% a 39% das intenções de voto, e Garotinho, de 23% a 24%, segundo o Datafolha.

A oposição, com a aliança DEM-PSDB-PPS, permanece indefinida. As lideranças do bloco devem se reunir a partir deste fim de semana para formatar a aliança, que tem como uma das prioridades dar visibilidade a Serra no Estado.

Sem nomes com densidade eleitoral no PSDB e no PPS, o candidato dos sonhos do grupo é o deputado federal Fernando Gabeira (PV-RJ), que tem de 14% a 17%, segundo o Datafolha. O problema para Serra é que Gabeira --que não se definiu entre Senado e Câmara-- já anunciou que vai apoiar Marina Silva (PV) à Presidência.

"O campo está muito confuso. É possível encontrar candidato ao governo que não seja eu, que possa aglutinar todos os partidos", disse ontem.

Uma opção seria o ex-prefeito da capital Cesar Maia (DEM), que também diz querer o Senado. Na terça-feira, Maia se encontrou com o adversário Anthony Garotinho. A versão do lado de Garotinho é que se falou em apoio recíproco, com o ex-governador candidato ao Executivo, e Maia ao Senado.

Como Garotinho apoia Dilma, a vereadora Lucinha (PSDB), que seria candidata a vice de Maia, apoiaria Serra --um "sonho", segundo o presidente do diretório municipal tucano, Luiz Paulo.

Situação

O prefeito de Nova Iguaçu, Lindberg Farias (PT), desistiu da candidatura ao governo do Estado depois de ser pressionado por Lula. Ele apoia Cabral, mas disputa com Benedita da Silva a candidatura ao Senado pela chapa do governador.

O PDT, que negocia apoio a Cabral, pode lançar o deputado estadual Wagner Montes ao governo, se não emplacar Miro Teixeira candidato ao Senado.

Além de Miro, Benedita e Lindberg, o deputado estadual Jorge Picciani --aliado histórico de Cabral no PMDB-- também quer a candidatura pela chapa do governador.

 

Fonte: Folha

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