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Brasil se recupera e vence Polônia, e Mari se machuca

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Surpreendida pelo Japão na estréia da fase final do Grand Prix, a seleção brasileira feminina de vôlei se recuperou e venceu a Polônia nesta quinta-feira por 3 sets a 1, parciais de 25/21, 23/25, 25/20 e 25/17. O duelo durou uma hora e 38 minutos.

Depois de uma atuação apagada contra o Japão, Sheilla voltou a se destacar. Ela foi a maior pontuadora da partida, com 20 acertos (15 no ataque, três no bloqueio e dois no saque). O Brasil também foi melhor no fundamento bloqueio, com 13 pontos, contra oito das polonesas.

Depois da partida, o técnico José Roberto Guimarães elogiou o desempenho da equipe. "Foi um jogo difícil. A Polônia conta com ótimas atacantes, mas hoje jogamos um pouco melhor do que ontem (quarta-feira). Espero manter esse bom momento. Depois da derrota para o Japão, precisávamos muito desta vitória", disse.Essa foi a segunda vitória da seleção brasileira sobre a Polônia no Grand Prix.

Mari se machuca

A seleção tem uma preocupação a mais para a sequência do Grand Prix. No terceiro set da partida desta madrugada, a ponteira Mari caiu de mau jeito depois de subir para um bloqueio triplo, sofreu uma entorse do joelho direito e precisou sair carregada de quadra. Assim que caiu, a jogadora já levou a mão ao joelho e reclamou de dores.

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Mari deixa a quadra depois de machucar o joelho

A jogadora teve o local imobilizado e é dúvida para as partidas restantes do Grand Prix. O médico da seleçao brasileira Júlio Nerdelli confirmou que a atleta sofreu uma entorse no joelho direito. “Inicialmente, parece uma lesão de moderada intensidade. Mas vamos esperar o resultado da ressonância para dar uma posição definitiva”, comentou o médico.

Apesar da contusão de Mari, as brasileiras não se abalaram em quadra e mantiveram o ritmo. "Ficamos todos muito preocupados, mas as jogadoras conseguiram voltar para a partida. Todas sabiam da importância da vitória para o time e para a própria Mari", disse o técnico Zé Roberto. "Ainda não sei exatamente o que aconteceu com a Mari, mas espero que não tenha sido nada grave", afirmou.

"Estou feliz pela vitória, mas muito preocupada com o meu joelho. Vou fazer uma ressonância ainda hoje (quinta-feira). Quero logo saber o que aconteceu. Estou sentindo dores", disse Mari, que deixou a quadra com ajuda de Joycinha e Jaqueline depois da vitória do Brasil.

Agora, para seguir na briga pelo nono título do torneio, o terceiro consecutivo, o time de Zé Roberto Guimarães tem um importante desafio pela frente. O Brasil encara os Estados Unidos na madrugada desta sexta-feira, às 4h30.

As norte-americanas são as únicas rivais desta fase final contra quem o Brasil ainda não jogou. E elas estão bem na competição. Na estreia na etapa, venceram a Polônia de virada e, nesta madrugada, passaram pela Itália por 3 sets a 0, sem dar chance às adversárias.

Enquanto o técnico José Roberto Guimarães optou por dar um voto de confiança ao seu time titular, entrando em quadra com Fabíola, Sheilla, Jaque, Mari, Fabiana, Thaísa e Fabi, a Polônia fez três importantes modificações: Skorupa virou levantadora no lugar de Sadurek, enquanto a capitã Skowronska ficou no banco a fim de ceder seu lugar na saída de rede para Kaczor. A líbero escolhida foi Maj e não Zenik.

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Thaísa sobe no bloqueio e para ataque da Polônia
Melhor fundamento do Brasil na derrota para o Japão, o bloqueio começou com tudo: além de tocar em praticamente todas as bolas, o paredão verde-amarelo marcou quatro pontos somente na primeira metade da etapa. Perdendo por 14 a 10, o técnico Jerzy Matlak parou o jogo a fim de passar orientações para sua equipe.

Depois de um início cheio de erros de saque - três para cada lado -, Sheilla conseguiu o primeiro ace do jogo, marcando 16 a 11. Aos poucos, a Polônia, em especial a ponteira Anna Baranska, achou o jeito de superar o bloqueio o Brasil e encostou no placar. O empate veio com um bom saque de Gajgal.

As polonesas chegaram o ter o contra-ataque para virar o placar, mas Sheilla fez importante defesa e Mari virou a bola, conseguindo seu primeiro ponto no jogo. O lance "acordou" a jogadora, que marcou outras duas vezes e deu o set point ao Brasil, convertido em uma explorada de Sheilla.

A segunda parcial começou com um bloqueio da oposta brasileira, que não escondeu o sorriso de satisfação na sequência. Porém, a equipe não aproveitou o bom momento e, errando muito na recepção e no saque, permitiu à Polônia fazer 15 a 11.

Logo após Fabíola ser bloqueada em uma bola de segunda, Zé Roberto antecipou a inversão 5-1, colocando Dani Lins e Natália em quadra. O Brasil reagiu a empatou em 17 pontos com um erro de ataque de Baranska, mas logo se perdeu e o treinador brasileiro parou de novo o confronto, com 17 a 20.

Já com a inversão desfeita, a seleção desperdiçou dois contra-ataques, mas igualou novamente nos 22 pontos. O problema é que o time vacilou outra vez e, já com Sadurek e Skowronska em quadra, a Polônia venceu por 25 a 23. No ponto final da etapa, Mari foi bloqueada.

A terceira etapa começou equilibrada, com as equipes trocando pontos e sem ninguém escapando no placar até o primeiro tempo técnico. Aproveitando-se dos erros poloneses, o Brasil fez 10 a 7. Mais uma vez, porém, a oportunidade não foi aproveitada e as rivais empataram em 13 a 13 em um erro de ataque de Mari. A virada veio logo depois, no 15 a 14.

A ponteira se recuperou com dois bloqueios que fizeram o Brasil passar à frente e abrir uma vantagem de 19 a 16. Em seguida, entretanto, Mari caiu de mau jeito e se machucou, precisando sair carregada de quadra. Paula Pequeno entrou no seu lugar e o time não se abalou, alcançando o 25 a 20 em um ataque de Jaqueline.

O quarto set foi o melhor de todos para o Brasil, que comandou as ações do início ao fim e desestruturou a Polônia, que passou a errar mais que o normal. O ponto do jogo foi de Sheilla, que acertou uma bela paralela se chances para as adversárias.


Fonte: IG

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