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Agentes de trânsito de Teresina prometem greve por salários

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Os agentes de trânsito de Teresina prometem continuar o movimento grevista caso a Superintendência de Transportes e Trânsito e a prefeitura não atendam as reivindicações da categoria. Cleiton Lima, representante da comissão de negociação do movimento, diz que a principal reivindicação é a equiparação do vencimento ao dos funcionários da administração financeira.


"Não há como comparar. Nós somos a única categoria na prefeitura que trabalhamos 36 horas por semana e em feriados e finais de semana. Tentamos negociar primeiro com o prefeito Elmano Férrer, que passou a bola para o secretário de Administração, José Fortes. Mas não houve avanço nas negociações", diz Cleiton.



Outra reclamação dos agentes é o fardamento. Ainda segundo o representante da categoria, os profissionais passaram dois anos sem receber fardas e quando receberam foi apenas uma.


O vencimento bruto de um agente de trânsito é R$ 1.300, tendo como vencimento base é de R$ 603. Esse valor seria levado para a aposentadoria.





"Estamos tentando um futuro. Para nos aposentarmos, do jeito que está hoje, levaríamos apenas o vencimento de R$ 603", explicou o agente de trânsito Jonas Moura.


A categoria reivindica também a incorporação ao salário da gratificação de incentivo à educação R$ 513.


Strans


O diretor de Trânsito da Strans, Douglas Monteiro, informou que a paralisação dos agentes é de 100%. São 90 agentes e 14 deles estão em estágio probatório, o que pode acarretar, segundo ele, até a perda de emprego.




Ontem, numa reunião com os coordenadores, foi pedido aos agentes que mantivessem 30% do efetivo trabalhando nas ruas. Segundo Douglas, a categoria se nego.


"Para que o serviço de fiscalização não fosse interrompido, a Strans solicitou ao CPTran, órgão com quem mantemos convênio, efetivo para que o serviço não fossem paralisado. Eles policiais foram deslocados hoje sobretudo para a área central de Teresina", disse.


O diretor afirmou ainda que o motivo principal da paralisação é a questão salarial. "Eles estão utilizando pretextos, como a farda e as condições de trabalho, para embasar o pedido de aumento. Existe uma lei que diz que não podemos aumentar salários em período eleitoral. Agora nem é database. É só em abril", explicou.



Flash de Adriana Cláutenes Lemos (Especial para o Cidadeverde.com)
Redação de Leilane Nunes
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