O senador eleito Wellington Dias (PT) demonstrou insatisfação com a escolha dos ministros de Dilma Rousseff (PT). Para o piauiense, que era cotado para a pasta do Desenvolvimento Agrário, o partido da presidente foi preterido em relação aos demais aliados. 

"Ora, se o PMDB teve a condição de indicar três ministérios pelo Nordeste, o PSB teve a condição de indicar dois ministérios, por qual razão o Partido dos Trabalhadores indica apenas um?", indagou o ex-governador. 

Wellington afirmou ainda que o Piauí terá participação no Governo Federal. Ele negocia indicações para o Banco do Nordeste, a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste - Sudene -, Departamento Nacional de Obras Contra as Secas - DNOCS -, e Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba - Codevasf -, que poderá contar com um piauiense em seu comando. 

O petista também comemorou a aprovação de R$ 300 milhões que devem entrar nos cofres do Estado até a próxima semana. "Garante as condições não só de começar o novo governo equilibrado como também a retomada das obras de estrada, de hospitais, matadouros, a Potycabana, obras relacionadas a um conjunto de necessidades", disse. 

Sobre o veto do presidente Lula ao projeto do pré-sal, o senador eleito explicou que haverá um esforço conjunto no início de 2011 para a aprovação de uma nova lei, que não partilhe de forma igualitária somente os recursos da nova reserva, mas sim de todo o petróleo, com compensação para os Estados produtores.