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Ciro comenta denúncia e lei de identificação de presos pelo DNA

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O senador Ciro Nogueira (PP) comentou hoje (1°/08) as denúncias publicadas em nível nacional de que seria um dos principais beneficiados por doações de campanha. Segundo o senador, o "denuncismo afasta os doadores".


"O grande problema das eleições no Brasil é o caixa 2. Se você começa a denegrir a imagem de doadores oficiais isso acaba afastando os doadores. Se a gente começa a denunciar os doadores é uma situação muito grave. É denuncismo sem a menor base", avaliou, em entrevista ao Jornal do Piauí.


DNA de presos


Ciro comentou também sobre o novo projeto que apresentou no Senado. O projeto de lei prevê que sejam coletadas informações genéticas dos presos, através de DNA. O senador explica que isso diminuiria consideravelmente os crimes.



 

"Hoje em dia temos uma chance grande de identificar criminosos em 39 países por material genético. Apenas 6% das pessoas que cometem crime são punidas efetivamente. Isso se deve a falhas nos processos. Quase 90% dos crimes mais graves são reincidentes. Se nós tivermos um banco de dados subimos de 6% para 60% o índice de punição. Essa lei salva vidas. Existe um caso emblemático em Contagem [MG] de um criminoso matou 5 jovens de forma violenta, com estupro, e se tivesse a identificação ele teria sido preso e 4 jovens teriam as vidas poupadas", explicou.


 Inatividade do Congresso


Projetos como o veto do pré-sal e a PEC 300, que estão parados, também foram alvo da crítica do senador. Ele afirma que colocar esses projetos na pauta é dever dos presidentes e é dever dos congressistas darem uma resposta à sociedade.


"Procuramos senadores para tentar motivar a discussão e cabe ao presidente colocar em votação. Temos que ter uma votação. O Congresso não pode fugir da votação, em que seja para vetar. É a mesma coisa dos royalties. Temos que cumprir nosso papel e votar", declarou.


Eleição municipal


O senador criticou ainda o que acredita ser uma antecipação da discussão em torno da eleição do ano que vem. Segundo ele, essa discussão é muito prejudicial à administração do prefeito Elmano Férrer.


Ele afirmou ainda que continua na base de Elmano e vem buscando recursos para Teresina. "A aliança com o PTB é muito sólida. Temos uma parceria com Elmano que tem dado certo. Não quero antecipar discussão. Queremos discutir só no próximo ano porque os animos vão se acirrar. Não é uma discussão construtiva. É muito ruim para o processo administrativo na capital", comentou.


Leilane Nunes
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