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Autorização para exploração de ferro em Paulistana sai em 2012

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A superintendência regional do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) deverá aprovar, ainda este ano, os relatórios finais de pesquisa sobre a região ferrífera do Piauí, que vai do município de Paulistana a São Raimundo Nonato, na região do Semiárido, para que no início de 2012 possa ser feita a concessão de lavra, documento que vai permitir a exploração das jazidas.


Os relatórios foram elaborados pela GME4 Mineração, empresa que desde 2004 faz pesquisas na região de Paulistana e será responsável pela jazida, cuja reserva poderá chegar a mais de 1 bilhão de toneladas. “Acompanhamos os relatórios parciais e agora estamos na fase do relatório final que, depois de aprovado, permitirá a autorização para início da exploração da jazida”, explica o engenheiro de Mina, Reinaldo Batista, chefe de Fiscalização e Outorga do DNPM no Piauí.

Segundo o engenheiro, as estimativas iniciais eram de que as reservas na região de Paulistana chegassem a 400 milhões de toneladas de ferro, mas está sendo feita uma reavaliação dos estudos, que poderá determinar uma capacidade bem maior. “Os técnicos estão aprofundando as pesquisas e isso poderá definir uma jazida com dimensões bem maiores”, adianta.

Para Reinaldo Batista, a exploração comercial das jazidas de ferro vai promover um grande impacto na economia do Piauí. Do valor de todo o produto comercializado, 2% ficam em impostos. Desse percentual, 65% são destinados ao município onde fica localizada a jazida, 23% ficam com o Estado e 12% com a União.

Em números mais simples, segundo o engenheiro, seria assim: de cada R$ 2,00 de impostos gerados pelo ferro, R$ 1,30 ficaria para o município, R$ 0,46 com o Estado e R$ 0,24 para a União. A previsão da empresa é de produzir inicialmente cerca de 5 milhões de toneladas de ferro por mês, produto que hoje é vendido no exterior a mais de R$ 170 a tonelada.

Da Redação
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