Não faltou emoção nas arquibancadas de Wembley neste sábado, antes do amistoso entre Inglaterra e Espanha, devido às homenagens pelo "Remeberance Day". A data lembra aqueles que caíram lutando pelo Reino Unido em conflitos espalhados pelo mundo. O jogo também foi especial para o goleiro espanhol Casillas, que chegou a 126 jogos pela Fúria igualando ao recorde de Zubizarreta. Dentro de campo a alegria foi dos donos da casa, que venceram por 1 a 0.
A linda homenagem feita antes de a bola rolar teve inclusive um minuto de silêncio rigorosamente respeitado, e os jogadores do English Team podendo luzir em seus uniformes a flor de amapola, símbolo de respeito aos mortos em batalha. Quando a partida começou, o que se viu foi um domínio espanhol.
A Espanha parecia estar jogando em casa. Tinha muito mais posse de bola e tocava pacientemente, enquanto os ingleses corriam de um lado para o outro. Nas arquibancadas só se ouvia a cantoria dos espanhóis enquanto que o público local, em maioria, assistia de forma fria como comportados espectadores de uma plateia de teatro.
No entanto, embora tivesse maior posse, a Fúria sofria com a falta de um atacante decisivo. David Silva e David Villa não estavam em seus melhores dias. Xavi e Iniesta faziam a bola rolar de um lado a outro, mas quando chegava aos atacantes estes não definiam. A Inglaterra, que pouquíssimas vezes chegou à meta de Casillas, parecia comodamente se contentar com o empate.
O panorama mudou no segundo tempo. Vicente Del Bosque tentou colocar Mata no lugar de David Silva e Fàbregas na vaga de Xavi. A intenção era tentar fazer a Espanha jogar de maneira mais incisiva. O recordista Casillas também deu lugar a Reina. A estratégia espanhola não funcionou e as coisas ficaram mais difíceis quando Lampard abriu o placar para Inglaterra logo com três minutos.
Milner bateu falta na área, Bent escorou de cabeça. A bola tocou na trave e sobrou limpa, praticamente na linha do gol, para que o meia do Chelsea só empurrasse para as redes. Os ingleses não jogavam de forma mais vistosa, porém conseguiram sair na frente em uma jogada eficiente.
Os espanhóis não tinham mais o mesmo domínio do primeiro tempo. Del Bosque, preocupado, abriu ainda mais a sua equipe colocando o atacante Fernando Torres no lugar do volante Busquets. A Inglaterra crescia no jogo e isso ia incendiando o torcedor local, que saiu de sua passividade e começou a se manifestar com mais entusiasmo.
Não era mesmo dia dos campeões do mundo. Villa chegou a ver um arremate de voleio explodir na trave de Hart. Foi a melhor chance da Espanha no segundo tempo. Minutos depois Iniesta foi substituído por Cazorla e o time de Del Bosque perdeu o toque de bola. Fàbregas ainda desperdiçaria duas chances incríveis no fim do jogo, uma Hart defendeu e na outra a bola acabou indo para fora.
Vontade por vontade, melhor para a Inglaterra. Os súditos da Rainha deixaram Wembley felizes com a vitória e também com o empenho dos que no "Rememberance Day" lutaram bravamente dentro de campo para bater a tão badalada campeã mundial.
Fonte: Lancenet
A linda homenagem feita antes de a bola rolar teve inclusive um minuto de silêncio rigorosamente respeitado, e os jogadores do English Team podendo luzir em seus uniformes a flor de amapola, símbolo de respeito aos mortos em batalha. Quando a partida começou, o que se viu foi um domínio espanhol.
A Espanha parecia estar jogando em casa. Tinha muito mais posse de bola e tocava pacientemente, enquanto os ingleses corriam de um lado para o outro. Nas arquibancadas só se ouvia a cantoria dos espanhóis enquanto que o público local, em maioria, assistia de forma fria como comportados espectadores de uma plateia de teatro.
No entanto, embora tivesse maior posse, a Fúria sofria com a falta de um atacante decisivo. David Silva e David Villa não estavam em seus melhores dias. Xavi e Iniesta faziam a bola rolar de um lado a outro, mas quando chegava aos atacantes estes não definiam. A Inglaterra, que pouquíssimas vezes chegou à meta de Casillas, parecia comodamente se contentar com o empate.
O panorama mudou no segundo tempo. Vicente Del Bosque tentou colocar Mata no lugar de David Silva e Fàbregas na vaga de Xavi. A intenção era tentar fazer a Espanha jogar de maneira mais incisiva. O recordista Casillas também deu lugar a Reina. A estratégia espanhola não funcionou e as coisas ficaram mais difíceis quando Lampard abriu o placar para Inglaterra logo com três minutos.
Milner bateu falta na área, Bent escorou de cabeça. A bola tocou na trave e sobrou limpa, praticamente na linha do gol, para que o meia do Chelsea só empurrasse para as redes. Os ingleses não jogavam de forma mais vistosa, porém conseguiram sair na frente em uma jogada eficiente.
Os espanhóis não tinham mais o mesmo domínio do primeiro tempo. Del Bosque, preocupado, abriu ainda mais a sua equipe colocando o atacante Fernando Torres no lugar do volante Busquets. A Inglaterra crescia no jogo e isso ia incendiando o torcedor local, que saiu de sua passividade e começou a se manifestar com mais entusiasmo.
Não era mesmo dia dos campeões do mundo. Villa chegou a ver um arremate de voleio explodir na trave de Hart. Foi a melhor chance da Espanha no segundo tempo. Minutos depois Iniesta foi substituído por Cazorla e o time de Del Bosque perdeu o toque de bola. Fàbregas ainda desperdiçaria duas chances incríveis no fim do jogo, uma Hart defendeu e na outra a bola acabou indo para fora.
Vontade por vontade, melhor para a Inglaterra. Os súditos da Rainha deixaram Wembley felizes com a vitória e também com o empenho dos que no "Rememberance Day" lutaram bravamente dentro de campo para bater a tão badalada campeã mundial.
Fonte: Lancenet
