Andrés Sanchez reconheceu nesta segunda-feira sentir-se desconfortável na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) sob o comando de José Maria Marin, que assumiu a presidência da entidade após Ricardo Teixeira renunciar ao cargo no último dia 12.   

O ex-presidente do Corinthians virou coordenador de seleções da CBF a convite de Teixeira e deixou claro que ainda não tem tanta afinidade com o novo mandachuva do futebol nacional. 

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"Mudanças sempre geram turbulências. É óbvio que fui contratado pelo Teixeira, não é? Já tive reuniões [com José Maria Marin], mas é complicado. Foi uma ruptura drástica, mas continuo com a missão de reorganizar o futebol", disse.

Andrés deixou claro que até o momento nada mudou em seu trabalho, mas reconheceu que a alteração no topo do poder da entidade vai gerar um período diferente. "Até que me provem o contrário, tenho a mesma autonomia de antes. Agora, sem dúvida nenhuma vai ter um tempo de turbulência", continuou. 

O ex-comandante corintiano também revelou que quer um ajudante, uma espécie de assistente para apoiá-lo em sua função. "Estou lá na seleção e quero ver se colocam outra pessoa em baixo para me ajudar. Mas aí pode virar problema, mas é mais uma pessoa no processo", afirmou.

Usando-se como exemplo, Andrés ainda pediu remunueração para os dirigentes de futebol do país. "Só eu era babaca de ficar 15 horas me dedicando ao clube. Garanto que poucos fazem isso. Sou a favor de todos serem remunerados até para acabar com essa onda de que todo dirigente é ladrão", disse. 

Fonte: Estadão