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Com 42,4 ºC, Oeiras bate recorde e registra maior temperatura da história

Foto: Freepik 

Por Rebeca Lima 

O município de Oeiras (a 313 km de Teresina) bateu recorde e registrou nesta segunda-feira (25) a maior temperatura da história, com 42,4°C. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), a temperatura mais alta da região tinha ocorrido no dia 29 de outubro de 2016, com 42,3°C.

Teresina também superou a máxima do ano, chegando a 40,2°C nesta segunda-feira (25). O último recorde da capital foi no dia 16 de setembro, com 39,8°C.

A Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí (SEMARH) divulgou ainda a lista das cidades que tiveram as maiores máximas do estado no mês de setembro. Confira abaixo:

  • Picos:  41,6°C
  • Piripiri: 41,6°C
  • Floriano: 41,5°C
  • Castelo do Piauí: 41,2°C

Segundo a Semarh, diversos fatores influenciaram para as máximas extremas observadas nos últimos dias no Piauí como o El Niño, e sua influência sobre os sistemas atmosféricos, o período crítico do “B-R-O-BRÓ” (última quinzena de setembro e primeira quinzena de outubro) e a mudança de estação, do Inverno para a Primavera. 

A coordenadora da Sala de Monitoramento e Previsão de Eventos Climáticos Extremos da Semarh, Sara Cardoso, explicou que a probabilidade é de altas temperaturas em todo o Piauí para os próximos dias. 

“Existe a probabilidade, até o dia 27, de altas temperaturas em todo o território piauiense, tal como baixas umidades, que podem ficar inclusive abaixo dos 15%, em especial em municípios do sudoeste e sudeste piauiense. Já para a capital de Teresina ainda há a probabilidade de temperaturas que ultrapassem os 40º. Além disso, para o estado do Piauí nós estamos passando num momento de transição, nós saímos da estação do inverno e adentramos na estação da primavera e esse é o momento em que as ocorrências de altas temperaturas são mais significativas”, disse. 

Sara Cardoso destaca ainda que apesar do dia ter amanhecido nublado nesta terça-feira (26), não vai ser suficiente barra reduzir as temperaturas. 

“Enquanto está ocorrendo esse evento extremo de sol, de temperaturas elevadas, a insolação ela ajuda a evaporar a água dos corpos hídricos, ajuda também na questão da evapotranspiração das plantas, então é jogado nessa atmosfera, o vapor de água, e aí na medida que a temperatura vai baixando se consolida em chuviscos isolados, mas que não são expressivos nem para diminuir a temperatura, nem para acumular, então é isso que está acontecendo atualmente”, pontuou. 

 

 

 

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