O presidente da APPM (Associação Piauiense de Municipios), Francisco Macedo (PP), confirmou a criação de um departamento na entidade responsável pela implantação de sistemas de notas fiscais eletrônicas em prefeituras piauienses. "Será um modelo semelhante ao adotado pela prefeitura de Teresina, que conhecemos na semana passada", disse Macedo. A APPM  coordenará o projeto que funcionará como um consórcio com as prefeituras associadas. Para o presidente, os prefeitos terão oportunidade para controlar despesas sem riscos de notas fiscais frias, principal alvo da Operação Geleira.

Para o ex-senador, os tucanos perderam força na política estadual e não há expectativa favorável para recuperação. Freitas Neto, que já presidiu o diretório do PSDB piauiense, afirma que o partido precisa sair do isolamento político para começar a pensar em crescer. No plano nacional, Freitas Neto lamenta a disputa pelo comando do PSDB entre grupos liderados por José Serra e Aécio Neves. "Se unido a situação é de dificuldades, imagine com o partido dividido", avalia.

Cotado para líder do governo no Congresso Nacional, o senador eleito  Wellington Dias, que será empossado nesta terça-feira, 01, embarcou  para Brasília reconhecendo que dificilmente assumirá a missão, cobiçada por outros partidos da base governista. Wellington Dias afirmou que a falta de acordo entre governo e Congresso Nacional sobre a divisão dos royalties do Pré-Sal,  o desestimula para brigar pela liderança.

O senador, que participou da campanha do petista Paulo Martins na eleição suplementar de Campo Maior, avalia que a disputa acirrada com o PSB não criará arestas na base governista. "Nossa relação com o governador Wilson Martins não sofrerá arranhão; a eleição de Campo Maior não interferiu na unidade da base governista", garante Wellington Dias.

PSB, PT e PMDB  formaram a chapa majoritária que reelegeu o governador Wilson Martins. Na primeira disputa eleitoral de 2011 tomaram caminhos diferentes, a base governista "trincou" na eleição de Campo Maior. O esforço pela unidade política poderia  evitar o confronto, com desgastes para os governistas.

Tão logo acabe a festa dos petistas vitoriosos em Campo Maior, outra questão política entrará na agenda do partido: as indicações do deputado estadual Paulo Martins para cargos no governo do Estado. Prefeito eleito de Campo Maior, Paulo Martins perde o mandato na Assembleia Legislativa para o primeiro suplente, Cícero Magalhães (PT), que poderá assumir as indicações no governo para as direções da Fundação Antares e Fapepi (Fundação de Amparo à Pesquisa do Piauí)

Derrotada em Campo Maior, Liége Cavalcante poderá buscar na Justiça o lugar a ser deixado pelo deputado federal Átila Lira (PSB), a partir de primeiro de feveiro, na Câmara Federal. Na eleição do ano passado, Dra. Liége ficou na primeira suplência do PSB para o mandato de deputado federal. Se a ação for confirmada com base no entendimento do STF (Supremo Tribunal Federal), que reconhece suplentes do partido e não de coligação, o petista Nazareno Fonteles terá seu mandato ameaçado em Brasília.

O ex-governador Hugo Napoleão toma posse dia primeiro, em Brasília, para o   seu terceiro mandato como deputado federal (foi eleito em 1974 e 1978). No ano passado, Hugo foi eleito pelo DEM com 112 mil 731 votos e é um dos políticos do Piauí  reconhecidos nacionalmente .Hugo Napoleão já foi eleito senador por duas vezes, governador  por dois mandatos e ministro da Educação e das Comunicações.

De volta à Câmara Federal,   Hugo promete trabalhar para expandir e fortalecer  o ensino técnico em todo o estado, implementarr as ações do Projeto Grande Teresina, de sua autoria, e ajudar no combate às drogas.

Além de Campo Maior, com a vitória de Paulo Martins na eleição de prefeito, o PT também foi vitorioso na disputa eleitoral no municipio de Morro Cabeça no Tempo. O partido indicou o vice do prefeito eleito.