Cidadeverde.com

Faxina nos Bairros é retomada com caminhada educativa e coleta de lixo

  • WILL7524.jpg Wilson Filho
  • WILL7548.jpg Wilson Filho
  • WILL7563.jpg Wilson Filho
  • WILL7570.jpg Wilson Filho
  • WILL7573.jpg Wilson Filho
  • WILL7583.jpg Wilson Filho
  • WILL7605.jpg Wilson Filho
  • WILL7622.jpg Wilson Filho
  • WILL7629.jpg Wilson Filho
  • WILL7635.jpg Wilson Filho
  • WILL7642.jpg Wilson Filho
  • WILL7651.jpg Wilson Filho
  • WILL7667.jpg Wilson Filho
  • WILL7670.jpg Wilson Filho
  • WILL7677.jpg Wilson Filho
  • WILL7718.jpg Wilson Filho
  • WILL7723.jpg Wilson Filho
  • WILL7745.jpg Wilson Filho
  • WILL7774.jpg Wilson Filho
  • WILL7807.jpg Wilson Filho
  • WILL7812.jpg Wilson Filho
  • WILL7816.jpg Wilson Filho
  • WILL7820.jpg Wilson Filho
  • WILL7823.jpg Wilson Filho
  • WILL7838.jpg Wilson Filho
  • WILL7846.jpg Wilson Filho
  • WILL7860.jpg Wilson Filho
  • WILL7902.jpg Wilson Filho
  • WILL7905.jpg Wilson Filho
  • WILL7922.jpg Wilson Filho
  • WILL7934.jpg Wilson Filho
  • WILL7947.jpg Wilson Filho
  • WILL7976.jpg Wilson Filho

A operação Faxina nos Bairros foi retomada com força total hoje (14) nas quatro zonas da cidade. A concentração foi no bairro Parque Brasil III, com a presenta do prefeito Firmino Filho e do presidente da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Sílvio Mendes, que participaram de uma caminhada educativa pelas ruas da região.

Durante a caminhada, a população recebia material educativo e era orientada a realizar o descarte correto do lixo, evitando assim o acúmulo de água e evitando a reprodução do mosquito Aedes aegypti (transmissor da zika, dengue e chikungunya), que tem preferência por estes ambientes. Em um trabalho conjunto entre a Fundação Municipal de Saúde (FMS) e Superintendências de Desenvolvimento Urbano (SDUs), é feita a limpeza das ruas, por meio da capina e do recolhimento do lixo doméstico que é depositado nas calçadas.

“A população é avisada por carros de som e nas visitas dos agentes de saúde e endemia”, explica a gerente de zoonoses da FMS, Oriana Bezerra. “Uns dois dias antes da faxina a SDU já começa o trabalho de capina e no sábado é o dia D, quando o caminhão passa recolhendo o lixo doméstico que não é recolhido pela limpeza normal, como móveis e eletrodomésticos sem serventia que estavam nos quintais”, diz a gerente.

A Faxina nos Bairros acontece desde o final de 2015 e em 44 edições já recolheu mais de 4280 tonelas de lixo em toda a cidade. “Foi um projeto que deu certo em 2016 e por isso estamos retomando durante todo o ano de 2017”, diz o prefeito Firmino Filho. Segundo ele, trata-se de um trabalho integrado entre órgãos como a FMS, SDUs e também Secretaria de Meio Ambiente (SEMAM), Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SEMDUH) e outras, em prol da saúde da população.

De acordo com o presidente da FMS, Sílvio Mendes, o desafio para a Faxina em 2017 será manter terrenos baldios limpos, pois são locais onde as pessoas descartam lixo sem critério. “Dengue, zika e chikungunya só existem porque nós permitimos. Teresina é uma cidade ainda muito cheia desses terrenos que são fontes de doenças. A prefeitura gasta 6,5 milhões de reais com limpeza, e o que nos basta é manter a cidade limpa para evitarmos estas doenças”, alerta ele.

O morador Francisco Gomes compartilha da mesma opinião. Segundo ele, os terrenos são o grande problema do Parque Brasil III, e mesmo a Prefeitura fazendo a sua parte, a população não pode descansar. “O que vemos é que não basta cuidar de sua própria casa, os nossos vizinhos tem que fazer a parte deles e os proprietários de terrenos baldios também. Quando o morador não mantém o terreno limpo ele vira foco de doenças”.

Firmino Filho faz um apelo para que a comunidade não deixe de fazer a sua parte, tendo em mente o risco das doenças especialmente para as crianças. “Vamos manter as complicações destas doenças, como a microcefalia, longe de nossa cidade”, diz o prefeito. “Com isso teremos um ambiente saudável e livre de doenças”, finaliza ele. 

 

[email protected]

Brasil poderá ter vacina contra a dengue em 2019

A vacina contra a dengue, que está sendo desenvolvida pelo Instituto Butantã, poderá ser usada em larga escala em 2019. O produto passa agora por testes.

Foram instalados centros em 13 cidades de cinco regiões do país visando imunizar voluntários e avaliar a eficácia do produto. Até o momento, já foram aplicadas doses em 4 mil pessoas, das 17 mil que deverão participar dos testes.

Essa é a última fase antes da vacina ser submetida à aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Segundo o diretor Instituto Butantã, Jorge Kalil, é possível que a vacina chegue à população em 2019.

“Eu acho difícil que ela esteja disponível já no ano que vem. Mas nós vamos trabalhar para que esteja. Mas talvez no outro verão possa estar disponível. Agora, depende de muitas coisas”, ressaltou.


Fonte: Agência Brasil 

Piauí receberá R$ 2,6 milhões em recursos para combate ao Aedes

Para reforçar a prevenção às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, o Ministério da Saúde vai repassar a todos os municípios brasileiros e ao Distrito Federal R$ 152 milhões extras destinados as ações de combate ao mosquito. Para os 224 municípios do Piauí, serão destinados R$ 2,6 milhões ao enfrentamento ao vetor.

O recurso foi garantido em portaria publicada nesta quinta-feira (29) e deverá ser liberado aos municípios em duas etapas. Na primeira, R$ 91,2 milhões serão repassados a partir da data da publicação da portaria. Para o estado do Piauí, a primeira parcela corresponde a R$ 1,59 milhão. O repasse da segunda parcela está condicionado ao cumprimento de alguns critérios, cujas informações deverão ser consolidas pelas Secretarias Estaduais de Saúde e repassadas ao Ministério até o dia 30 de junho de 2017.

Para receberem a segunda parcela de R$ 60,8 milhões, sendo R$ 1,06 milhão para Piauí, os municípios deverão: realizar o Levantamento Rápido de Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa) para os casos de cidades com mais de dois mil imóveis precisarão; já os municípios com menos de 2 mil imóveis  deverão realizar o Levantamento de Índice Amostral (LIA); as cidades sem infestação do mosquito deverão realizar monitoramento por ovitrampa ou larvitrampa e, excepcionalmente serão consideradas as metodologias alternativas de levantamento de índices executados pelos municípios, desde que essas informações sejam repassadas ao Governo Federal.

O Ministro da Saúde, Ricardo Barros, considera de fundamental importância este recurso extra para as ações de prevenção e controle do vetor. “Com este reforço financeiro, os municípios vão poder concentrar ainda mais esforços no combate ao mosquito evitando, assim, a proliferação do mosquito e, consequentemente a transmissão da dengue, vírus Zika e chikungunya. A necessidade de realização de levantamentos de índices de infestação será uma ferramenta fundamental para qualificar as ações de prevenção e controle do mosquito”, reforçou o ministro.

LIRAa - Elaborado pelo Ministério da Saúde, em conjunto com estados e municípios, o Levantamento Rápido do Índice de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa), é considerado um instrumento fundamental para orientar as ações de controle da dengue, o que possibilita aos gestores locais de saúde anteciparem as ações de prevenção. O último LIRAa, divulgado pelo Ministério da Saúde, em novembro deste ano, apontou que 855 cidades encontram-se em situação de alerta e risco de surto de dengue, chikungunya e zika. Isso representa 37,4% dos municípios pesquisados, enquanto que 62,8% dos municípios (1.429) estão em situação satisfatória.

DENGUE - O Brasil registrou, até 10 de dezembro, 1.487.673 casos de dengue. Considerando as regiões do país, Sudeste e Nordeste apresentam os maiores números de casos, com 855.425 casos e 323.558 casos, respectivamente. Em seguida estão as regiões Centro-Oeste (197.033), Sul (73.196) e Norte (38.461).

ZIKA - Foram 211.770 casos prováveis de febre pelo vírus Zika em todo o país, até o dia 10 de dezembro, o que representa uma taxa de incidência de 103,6 casos a cada 100 mil habitantes. A transmissão autóctone do vírus no país foi confirmada a partir de abril de 2015, com a confirmação laboratorial no município de Camaçari (BA). O Ministério da Saúde tornou compulsória a notificação dos casos de Zika em fevereiro deste ano. Desde então, estados e municípios vinham preparando seus sistemas de registros para encaminhar estas notificações ao Ministério da Saúde. Antes disso, o monitoramento do vírus Zika era realizado por meio de vigilância sentinela.

A região Sudeste teve 90.625 casos prováveis da doença, seguida das regiões Nordeste (75.733); Centro-Oeste (31.707); Norte (12.749) e Sul (956). Considerando a proporção de casos por habitantes, a região Centro-Oeste fica à frente, com incidência de 205,3 casos/100 mil habitantes, seguida do Nordeste (133,9); Sudeste (105,7); Norte (73,0); Sul (3,3).

CHIKUNGUNYA - Foram notificados, até 10 de dezembro, 263.598 casos prováveis de Chikungunya. Neste ano, foram registrados 159 óbitos pela doença, nos estados de Pernambuco (54), Paraíba (32), Rio Grande do Norte (25), Ceará (21), Rio de Janeiro (9), Alagoas (6), Bahia (4), Maranhão (5), Piauí (1), Sergipe (1) e Distrito Federal (1). Os óbitos estão sendo investigados pelos estados e municípios mais detalhadamente, para que seja possível determinar se há outros fatores associados com a febre, como doenças prévias, comorbidades, uso de medicamentos, entre outros.

 

[email protected]

Militares do Exército iniciam combate ao mosquito nos bairros de Teresina

Com o início do período chuvoso, a preocupação com os vírus transmitidos pelo Aedes Aegepti continua. O Exército Brasileiro vai ajudar no combate à Zika, Chicungunya e a Dengue a partir desta terça-feira(03) em 12 bairros da capital. 

São 90 militares que passaram por capacitação realizada pela Fundação Municipal de Saúde (FMS) e Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) e estão aptos a identificar os focos do mosquito. 

De acordo com o comandante do 2º Batalhão de Engenharia e Construção (BEC), tenente coronel Alessandro da Silva, os militares precisam de autorização dos moradores para entrar nas casas. 

“Nossos militares juntamente com os agentes de saúde da FMS entrarão nas casas, desde que seja autorizada nossa entrada, para que possamos ser identificar os focos de proliferação da Zika, da Dengue e da Chincungunya. A experiência do ano passado foi positiva, tendo em vista que a população normalmente recebe bem os nossos militares e isso facilita o trabalho”, destaca. 

O comandante destaca que a população não deve esperar somente pelo trabalho do Exército e dos governos e também procurar eliminar os vetores. “A população tem que se conscientizar que dentro da sua casa e próximo aos escritórios e seus locais de trabalho é importante a ação para combater o mosquito”, ressalta. 

Veja a programação do Exército nos bairros da zona Sul: 

Santo Antônio de 3 a 6 de janeiro
Angelim I 9 a 20 de janeiro
Angelim II e Angélica 23 de janeiro a 03 de fevereiro
Parque Sul e São Lorenzo de 6 a 10 de fevereiro
Parque Jacinta, Juliana e Brasilar 13 a 15 de fevereiro
Esplanada 16, 17 e 20 de fevereiro
Portal da Alegria e Pedra Miuda 23, 24 de fevereiro e 1 a 4 de março  

 

Caroline Oliveira
[email protected]

BID investe na busca de respostas para combater o vírus Zika

Foto: Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas

Estudantes e especialistas em epidemiologia e Big Data (estudo sobre grande volume de dados) se unem a partir de hoje (2), na cidade do Rio de Janeiro, para explorar o potencial dos dados e da tecnologia na busca de soluções no combate ao vírus zika.

O evento colaborativo Alerta Zika é uma parceria entre o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a Fundação Getúlio Vargas (FGV), a Pontifícia Universidade Católica (PUC-Rio), a Secretaria Municipal de Saúde e o Lab.Rio, da prefeitura carioca.

Durante dois dias, serão explorados os fatores epidemiológicos, ambientais e sociais que explicam o avanço da doença. O objetivo é desenvolver algoritmos e gerar visualizações que mostrem valor na solução do desafio. “Quando a epidemia de zika surgiu, em 2015, muitos cidadãos procuraram as redes sociais para encontrar aconselhamento e remédios. É possível que, monitorando as conversas no Facebook ou Twitter, possamos detectar o avanço da epidemia”, disse Antonio Moneo, especialista em dados abertos do BID.

Dentre os desafios, está o de prever se haverá novo surto de zika no próximo verão, na capital fluminense. De acordo com a subsecretária de Promoção de Vigilância e Atenção Primária da Secretaria Municipal de Saúde, Betina Durovni, os mais de 30 mil casos de zika, registrados na cidade, no ano passado, pode se repetir no ano que vem. “É importante que possamos nos antecipar a uma nova epidemia, se quisermos contê-la”, disse ela.

No início da pandemia (epidemia ampliada em uma região maior, coninental) achava-se que o vírus era transmitido apenas por picada do mosquito. Recentemente, descobriu-se que também é transmitido através de outros canais – como relações sexuais, por exemplo –, como explica estudo feito pela FGV, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde.

A especialista em saúde do BID, Diana Pinto, destacou que “a evidência emergente sobre as consequências neurológicas severas associadas ao vírus Zika , tanto em bebês como em adultos, colocou em xeque os sistemas de saúde na América Latina, pois a capacidade para tratamento e reabilitação desses problemas é limitada”.

A equipe vencedora que apresentar o melhor projeto será convidada a apresentar os resultados no evento Aula BID,  na próxima segunda-feira (5), sobre os principais desafios da região. Um representante das três equipes vencedoras participará de seminário sobre o vírus no primeiro trimestre de 2017, na sede do BID, em Washington, nos Estados Unidos.

A iniciativa Alerta Zika surgiu a partir do projeto Zika SmarterCrowdsourcing, que discutiu soluções palpáveis para questões relacionadas às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti: dengue, chikungunya e zika.

Fonte: Agência Brasil

BNDES destina R$ 23 milhões a pesquisa de combate ao zika

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) vai repassar R$ 23 milhões para financiar pesquisas de combate à epidemia de zika desenvolvidas pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Os recursos serão destinadas à elaboração de kits de diagnóstico e ações de combate ao Aedes aegypti. 

A participação do BNDES no projeto da Fiocruz viabiliza a antecipação de resultados para a saúde pública, evitando maiores prejuízos à população, principalmente àquela em situação de maior vulnerabilidade social.

Desde 2008, o BNDES já apoiou 30 projetos de pesquisa e desenvolvimento de medicamentos e produtos para saúde, totalizando R$ 352 milhões em recursos não reembolsáveis do BNDES Funtec. 

Diagnóstico 

O projeto prevê o desenvolvimento de três novos testes de diagnóstico. Dentre os três produtos haverá duas categorias de testes, que são complementares e utilizadas em fases distintas da doença.

O teste molecular, mais moderno, destaca-se por sua sensibilidade e especificidade, e identifica os vírus da zika, dengue e chikungunya com maior segurança. Já os testes sorológicos, por se basearem na reação do organismo à presença do vírus, podem ser utilizados muito tempo após a transmissão do vírus pelo mosquito. Por isso são importantes para pacientes assintomáticos, possibilitando aferir se já foram infectados anteriormente.

Combate 

Complementam o projeto duas ações de combate ao vetor. A primeira delas busca validar o uso da bactéria Wolbachia no Aedes aegypti para interromper o ciclo de transmissão, não só da dengue, mas também do zika e da chikungunya. 

Em paralelo, será apoiada a avaliação do uso do próprio mosquito como veiculador de larvicida. O método visa solucionar o problema de acesso aos criadouros de insetos não tratáveis pelos meios de controle tradicionais, seja por dificuldade de acesso ou mesmo por impossibilidade de identificação.

Pesquisa 

O zika é um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, cuja primeira transmissão no País foi registrada em abril de 2015. A infecção pode produzir graves consequências neurológicas – como a microcefalia ou a síndrome de Guillain-Barré. Os casos de zika associados à microcefalia no Brasil levaram à declaração de estado de emergência em Saúde Pública.

Até setembro foram registrados 200.465 casos prováveis de febre pelo zika vírus no País, e cerca de 109.596 casos. 

Fonte: Portal Brasil, com informações do BNDES

Piauí tem 10 cidades em alerta para surto de dengue, zika e chikungunya

Foto: PAHO/WHO

 

 

Pesquisa do Ministério da Saúde revela que o Piauí tem 10 municípios em estado de alerta contra casos de dengue, zika e chikungunya. Os dados são do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), divulgado nesta quinta-feira (24). 

De acordo com o estudo, os municípios piauienses em estado de alerta contra as doenças causadas pelo mosquito são: Milton Brandão, Pedro II, Monsenhor Hipólito, Alvorada do Gurgueia, Regeneração, Lagoa do São Francisco, Bonfim do Piauí, Buriti dos Montes, Pio IX e Cocal.  

O levantamento mostra, também, que outros 53 municípios piauienses, incluindo Teresina, estão em situação satisfatória contra as incidências dengue, zika e chikungunya.[Veja lista completa]

O Levantamento do Ministério do Saúde explica que o estudo é considerado ferramenta fundamental para o controle do mosquito Aedes aegypti. Com base nas informações coletadas na pesquisa, o gestor pode identificar o tipo de depósito predominante e priorizar medidas para conter a proliferação do vetor no município.

Ao todo  2.284 municípios de todas as regiões dos país participaram da pesquisa. O estudo foi realizado entre outubro e novembro de 2016. 

Izabella Pimentel (especial para o cidadeverde.com)
[email protected] 

Combate à zika e ao Aedes aegypti terá R$ 23 milhões do BNDES

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) destinará R$ 23 milhões ao plano de enfrentamento da epidemia de zika elaborado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Os recursos serão usados no desenvolvimento de kits de diagnóstico e em ações de combate ao transmissor do vírus, o mosquito Aedes aegypti.

As verbas são parte da linha de financiamento Funtec, de projetos de pesquisa. Os recursos são não reembolsáveis, ou seja, não precisam ser devolvidos pela Fiocruz ao banco.

O projeto da Fiocruz prevê o desenvolvimento de três testes de diagnóstico diferentes dos já existentes no mercado. Já as verbas destinadas ao combate ao vetor deverão ser aplicadas no uso da bactéria Wolbachia no Aedes aegypti para interromper o ciclo de transmissão da dengue, zika e chikungunya. Também há uma pesquisa que busca utilizar o próprio mosquito como veiculador de larvicida.

Fonte: Agência Brasil

Brasil mantém emergência nacional em saúde pública por causa da zika

Um ano após declarar emergência nacional em saúde pública em razão do aumento de casos de microcefalia associados ao vírus Zika, o governo brasileiro decidiu manter a situação. A declaração foi dada hoje (18) pelo ministro da Saúde, Ricardo Barros, durante coletiva de imprensa.

“O Brasil vai manter a situação de emergência, porque as consequências da microcefalia são muito graves. O Brasil está acumulando conhecimento muito amplo sobre o vírus Zika, por meio de inúmeras pesquisas que estamos financiando. E nós entendemos que, como somos o país com maior incidência, devemos manter ampla vigilância para dar segurança à população.”

Barros pediu ainda que a população ajude no combate ao Aedes aegypti, sobretudo diante da iminência do verão brasileiro. A meta, segundo ele, é destruir focos do vetor. “É preciso que cada cidadão assuma sua responsabilidade e ajude a combater os focos do mosquito. É assim que podemos ter um melhor resultado para a toda a sociedade brasileira”.

Fonte: Agência Brasil

ONU lança campanha informativa de combate a doenças associadas ao Zika

A Organização das Nações Unidas (ONU) lança hoje (16) a campanha Mais Direitos, Menos Zika, que visa a promoção do acesso à informação sobre os meios de prevenção da doença e sobre os direitos da população. O enfoque da mobilização é nos direitos humanos como centro do combate aos efeitos do vírus.

A campanha vai distribuir materiais com informações sobre as formas de prevenir a infecção pelo Zika, mostrando os insumos e tratamentos aos quais a população tem direito e ainda quais os meios de reclamação, caso esses direitos sejam negados.

O movimento é uma iniciativa do Fundo de População da ONU (UNFPA), em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS), ONU Mulheres, Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Coordenadoria Ecumênica de Serviço (Cese), além de entidades parceiras da sociedade civil.

A campanha tem apoio dos governos do Reino Unido, do Japão e do Canadá.

Histórico

Transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, o vírus Zika começou a circular no Brasil em 2014, mas só teve os primeiros registros feitos pelo Ministério da Saúde em maio de 2015. Até o segundo semestre do ano passado, o que se sabia sobre a doença era que sua evolução é benigna e que os sintomas são mais leves do que os da dengue e da febre chikungunya, transmitidas pelo mesmo mosquito.

No entanto, no fim de novembro do ano passado, o Ministério da Saúde confirmou que a infecção de gestantes pelo vírus pode levar à gestação de crianças com microcefalia, uma malformação irreversível do cérebro que pode vir associada a danos mentais, visuais e auditivos.

Desde então, outras complicações ligadas ao vírus Zika em recém-nascidos foram notificadas, como surdez, problemas na visão e no coração. Como os pesquisadores viram que a microcefalia, ou seja, o perímetro encefálico menor que o considerado normal, não era a única consequência da infecção pelo vírus na gravidez, o quadro passou a ser chamado de Síndrome Congênita do Zika. Ao todo, 2.016 crianças tiveram a confirmação da síndrome.

Fonte: Agência Brasil

Posts anteriores