Cidadeverde.com

Austrália vai distribuir preservativos especiais contra Zika na Rio 2016

O Comitê Olímpico Australiano informou nesta segunda-feira (16) que vai disponibilizar aos atletas de seu país preservativos especiais com proteção contra o vírus Zika, durante a permanência das equipes no Rio de Janeiro para os Jogos Olímpicos de 2016.

Por meio de nota, o comitê ressaltou que o modelo de preservativo a ser distribuído possui um gel antiviral capaz de conter infecções por HIV, herpes e HPV. Segundo o fabricante, o produto também apresentou “proteção antiviral quase completa” contra o Zika em estudos feitos em laboratório.

A chefe da missão do Comitê Olímpico Australiano 2016, Kitty Chiller, avaliou que a saúde e bem-estar da equipe vêm em primeiro lugar e que a distribuição dos preservativos deve oferecer proteção extra aos atletas. “É uma abordagem de senso comum para um problema muito sério que estamos enfrentando no Rio”, disse.

Em fevereiro, o comitê já havia anunciado a distribuição de repelentes para esportistas e representantes do país que vêm ao Brasil participar do jogos.

Fonte: Agência Brasil

'Sou abençoada', diz Josimara, mãe de quatro crianças com microcefalia

"Eles são uma benção de Deus. Ele escolhe as mães para cuidarem desses anjinhos. Eu me sinto escolhida. Sou abençoada, e não largo meus filhos por nada nesse mundo", enfatiza Josimara Ramos Alves, de 25 anos, após dar mamadeira para os quatro filhos que possuem microcefalia. A família, composta pelos pais e cinco crianças, mora em Vilhena, cidade localizada a 700 quilômetros de Porto Velho. A mãe afirma que a doença das crianças não tem relação com o vírus da zika.

Sorridentes, carinhosos e sensíveis são algumas das características dos "anjinhos", como diz a mãe. A história das crianças começa há 10 anos, quando Josimara engravidou do companheiro, Elias Cruz Rodrigues, agora com 31 anos.

Com 15 anos, ela teve a primeira filha, Ketrulin, que nasceu com sete meses de gestação. "Não conhecia a doença. Quando o doutor disse que ela tinha microcefalia, fiquei muito assustada, chorei muito. A minha primeira menininha vinha com problemas. Mas pedi a Deus, e ele foi me dando forças", lembra.

Depois de Ketrulin, veio Lucas de nove anos; Alerrandro de quatro anos; Maria de três anos, e o caçula Elias Davi, de 11 meses. Alerrandro é o único filho que não apresentou a doença. De família humilde, a mãe fala que não sabe ao certo o motivo das quatro crianças nascerem com microcefalia. Ela diz que realizou o pré-natal de todas as gestações, que o diagnóstico foi dado após o nascimento, e que é o primeiro caso da doença na família.

"O doutor sempre disse que era genético. Eu e meu esposo fizemos exames para ver o que era o problema, mas não conseguimos achar. Continuamos tentando ter um filho sadio. Foi a maior felicidade do mundo. Mas veio os especiais também, e eles são todos as nossas bênçãos", explica.

Os maiores gastos dos pais são com fraldas, leite e remédios. A mãe explica que as crianças têm dificuldades de engolir, então o principal alimento é o leite. Ao todo, são 20 mamadeiras por dia. A família sobrevive com o salário mínimo do marido, mais um salário da pensão de Ketrulin.

Rotina
A rotina da família começa às 5h, quando o marido sai para trabalhar em um posto de gasolina como lavador e retorna às 19h. Enquanto isso, Josimara fica em casa com os quatro filhos, pois Ketrulin é cuidada pela avó. "Morávamos junto com minha mãe, e Ketrulin se acostumou com ela. Quando ganhamos a casa popular, há três meses, minha mãe continuou nos ajudando nos cuidados com ela", diz.

A mãe conta que Alerrandro também ajuda na casa, em pequenas tarefas, como pegar mamadeiras, fraldas, e até lembra a hora dos remédios dos irmãos.  Ela também revela que nunca sofreu preconceito por causa da condição de seus filhos, mas admite o cansaço do dia a dia.

"Eu não vou mentir, às vezes bate o cansaço. Já tivemos várias dificuldades, já fiquei com os quatro internados. Choro, peço forças a Deus e volto à rotina. Eles são meus anjinhos. Vão ser crianças até ficarem velhinhos. Vai ser muito tempo trocando fraldas e dando mamadeira", conclui.

Microcefalia 
O pediatra Juan Fredy Ebert Valenzuela explica que a microcefalia é uma condição neurológica em que o bebê nasce com o crânio menor do que o normal. A microcefalia é diagnosticada quando o perímetro da cabeça é igual ou menor do que 32 centímetros.

De acordo com o médico, a microcefalia pode ser causada por doença adquirida ou congênita. Algumas das alterações adquiridas acontecem por infecções como as causadas pela rubéola, citomegalovírus, toxoplasmose e pelo vírus da zika. "Ingestão de drogas ilícitas, álcool e medicamentos como a talidomida também provocam efeitos colaterais durante a gravidez", complementa.

Já a congênita, pode ter característica hereditária ou genética. "No caso dos filhos da dona Josimara, o diagnóstico apontou para hereditária, ou seja, a microcefalia necessariamente passará de uma geração a outra. Se fosse genética, haveria apenas uma probabilidade do gene se manifestar e não uma certeza", ressalta.

O profissional alerta para a importância da mulher fazer o planejamento e passar por avaliação médica, junto com o parceiro, antes da gestação. Ao engravidar, ele enfatiza que a gestante precisa fazer o pré-natal, quando se é possível prevenir ou detectar doenças infecciosas.

"As complicações para uma criança com microcefalia são muitas, como dificuldades na fala, audição, locomoção, coordenação e equilíbrio. Precisa de um tratamento regular com médicos especialistas para ajudar na qualidade de vida da criança", conclui.

Fonte: G1

A cada mil imóveis em Teresina, um possui criadouro de Aedes aegypti

A cada mil imóveis em Teresina, um possui criadouro do mosquito Aedes aegypti. De acordo com os dados do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), o Índice de Infestação Predial (IIP) – a relação entre o número de imóveis positivos para o mosquito pelo total pesquisado – da nossa cidade está em 0,1%.

Segundo os parâmetros estabelecidos pelo Ministério da Saúde determinam que índices de até 1% são considerados satisfatórios. Para continuar com dados positivos, a Prefeitura de Teresina tem dado continuidade às ações da Faxina nos Bairros, que neste sábado chegou à sua 17ª edição. O ponto de partida das equipes de limpeza foi o bairro Vila  Meio Norte, na zona Leste da cidade.

Para o prefeito Firmino Filho, enquanto houver crianças nascendo com microcefalia relacionada ao zika vírus, o trabalho de combate ao Aedes aegypti em Teresina será intenso e contínuo. “Não é por causa desses resultados satisfatórios que o município de Teresina vai deixar de intensificar as ações. Daremos continuidade a Faxina nos Bairros com o objetivo de reduzir mais ainda os números para colocarmos o município em situação ainda mais satisfatória em relação ao risco da transmissão e da produção de Aedes aegypti. Não podemos baixar a guarda. E a população tem atendido ao nosso pedido de manter a cidade limpa e saudável”, disse.

Para o presidente da Fundação Municipal de Saúde, Francisco Pádua, a colaboração da população é fundamental para que o mosquito não nasça. “Outro dado apontado pelo LIRAa é que a maior quantidade de criadouros são encontrados  nas residências devido ao acúmulo de lixo. Portanto, a Faxina tem esse papel importante de mobilizar a comunidade a colocar para fora de suas residências todo tipo de material inservível que possa se tornar criadouro do mosquito Aedes aegypti. O combate ao mosquito depende principalmente de pequenas ações de limpeza que praticamos no dia a dia”, ressaltou o presidente.

O mosquito vive dentro ou ao redor de casa ou de outras construções frequentadas por humanos. Ou seja, ele está sempre perto do homem. Tem hábitos preferencialmente diurnos e alimenta-se de sangue humano, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer. É necessário ficar atento às bandejas externas do ar-condicionado; esvaziar garrafas, latas e baldes e guardá-los com o gargalo para baixo em local coberto; lavar semanalmente, com bucha, sabão e água corrente, os vasilhames de alimentação de animais; lavar semanalmente com escova e sabão os tanques utilizados para armazenar água; encher os pratinhos das plantas com areia até a borda e não deixar água acumulada sobre a laje.

Da redação
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Boletim inédito mostra Piauí com 7 casos do vírus Zika em 2016

O Piauí  registrou este ano apenas 7 notificações do vírus Zika, o que equivale a uma incidência de 0,2 casos por cada 100 mil habitantes. Os dados constam no primeiro boletim epidemiológico da doença divulgado nesta terça-feira (26) pelo Ministério da Saúde. É o menor índice entre os estados da região Nordeste.

Em todo o país foram contabilizados 91.387 casos prováveis da doença em todos os estados brasileiros até o dia 2 de abril. No Brasil, a taxa de incidência, que considera a proporção de casos, é de 44,7 casos para cada 100 mil habitantes. 

A região Sudeste teve 35.505 casos prováveis da doença, seguida das regiões Nordeste (30.286); Centro-Oeste (17.504); Norte (6.295) e Sul (1.797). Considerando a proporção de casos por habitantes, a região Centro-Oeste fica à frente, com incidência de 113,4 casos/100 mil habitantes, seguida do Nordeste (53,5); Sudeste (41,4); Norte (36,0); Sul (6,1).

GESTANTES – Até o dia 2 de abril, foram registrados 7.584 gestantes com casos suspeitos da doença, sendo que 2.844 casos foram confirmados. Cabe esclarecer que, apesar de estar confirmada a relação do vírus Zika com os casos de microcefalia, não significa que toda mulher infectada pelo vírus durante a gravidez dará à luz um bebê com microcefalia.

O Ministério da Saúde orienta às gestantes que adotem medidas para reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteção contra a exposição de mosquitos, mantendo portas e janelas fechadas ou teladas, uso de calça e camisa de manga comprida, além de repelentes recomendados para grávidas.

Hérlon Moraes (Com informações do MS)
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Teresina possui 37% dos casos de microcefalia no Piauí

De acordo com o boletim do Ministério da Saúde divulgado nesta quarta-feira (20), foram notificados 154 casos de microcefalia relacionada à infecção congênita no estado do Piauí. Desse total, 58 são exclusivos de Teresina, o que representa 37,66% dos casos. Durante a investigação na capital, 13 foram descartados, 6 estão em investigação e 39 confirmados. Em virtude disso, a Prefeitura de Teresina tem realizado ações em toda a rede de saúde para prevenção, análise, acompanhamento e tratamento dos pacientes. 

Elna do Amaral, médica infectologista da maternidade Professor Wall Ferraz, esclarece sobre as ações do Município para diagnóstico da microcefalia em recém-nascidos. “Qualquer maternidade tem que medir a cabeça do bebê e depois fazer a remedida. Antes da alta, as maternidades da Prefeitura de Teresina realizam vários exames para diagnóstico na criança, como sorologias e ultrassonografia da cabeça ou, dependendo da necessidade, solicitam a tomografia do crânio”.
 
Em relação à tomografia do crânio, o secretário municipal de saúde, Aderivaldo Andrade, explica. “É um exame fundamental para diagnosticar microcefalia. Atualmente, há certas particularidades que dificultam a sua realização em crianças pequenas. No entanto, conseguimos que dois prestadores de serviço viabilizassem o exame, de forma que os bebês que necessitam estão fazendo tomografias rapidamente e o diagnóstico está sendo feito”.
 
Segundo Elna do Amaral, na capital, o bebê tem à sua disposição o médico neuropediatra, especialista disponível no Lineu Araújo, Hospital Infantil e Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER). No caso de diagnóstico da microcefalia, o recém-nascido é direcionado para o Centro de Referência da MDER, para realização do prognóstico e do agendamento da estimulação precoce no CEIR.
 
O secretário Aderivaldo relembra os esforços do Município desde o começo do surto. “Em Teresina, tivemos claramente grande número de pessoas com zika entre março e maio de 2015. À época, os casos foram notificados, através de trabalho da equipe de vigilância epidemiológica da FMS. Já a FHT ampliou a quantidade de médicos em alguns hospitais de bairro. Infelizmente, meses depois, começaram a aparecer casos de microcefalia”. 
 
Aderivaldo conta que desde o alarme dado pelo Ministério da Saúde, em outubro de 2015, há um esforço conjunto dos órgãos da Saúde para o enfrentamento à doença: “O trabalho inicial foi organizado envolvendo toda a estrutura da SESAPI e do sistema municipal de saúde (SMS, FHT e FMS), de modo que já temos um altíssimo percentual de crianças sendo investigadas”, conta.
 
Médica infectologista alerta que 80% dos casos de Zika são assintomáticos
 
A médica infectologista Elna do Amaral alerta que a zika pode ser assintomática: “Mais de 80% dos casos da doença zika são assintomáticos, ou seja, os sintomas não são observados: o vírus fica presente no sangue e desaparece, mas o paciente não empola, não tem dor nas juntas, só dor de cabeça, por exemplo”, conta. 
 
Elna do Amaral solicita que a população tenha cuidado com os criadouros do Aedes Aegypti, mosquito que transmite dengue, chinkungunya e zika, esta última que causa microcefalia: “Se a gestante, por exemplo, for picada pelo mosquito e diagnosticada com zika, não tem como reverter o quadro e não existe uma medicação para proteger o bebê. O que é possível é que essa mãe tenha acompanhamento mais detalhado para ver a evolução da gestação. Depois de 28 semanas de gestação, é possível saber se o bebê desenvolveu microcefalia ou não”, diz.
 
Da Redação
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Boletim aponta aumento de casos de microcefalia no Piauí

O novo boletim epidemiológico do Ministério da Saúde divulgado nesta quarta-feira, 20, aponta que o Piauí teve um aumento de três novos casos de microcefalia desde o início do mês. Hoje já somam 73 confirmados no Estado. Em todo o país, até o dia 16 de abril, 1.168 casos foram confirmados e 2.241 foram descartados para microcefalia e outras alterações do sistema nervoso, sugestivas de infecção congênita.

De acordo com o boletim, o Piauí hoje conta com 21 casos em investigação, 73 confirmados e 60 descartados, com um total acumulado de 154 casos notificados de 2015 a 2016. Quem lidera a lista em todo o país é a região Nordeste, que concentra 77,2% dos casos, com 5.520 registros até o momento. O estado de Pernambuco continua sendo a unidade da federação com maior número em investigação (760), seguido da Bahia (647), Paraíba (389), Rio Grande do Norte (297), Rio de Janeiro (294), e Ceará (254).

A região Sul é a que menos teve registros de casos, apresentando somente 4 confirmados, 32 em investigação e 64 descartados.

Os 1.168 casos confirmados em todo o Brasil ocorreram em 428 municípios, localizados em 22 unidades da federação: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Sergipe, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul. Os 2.241 casos descartados foram classificados por apresentarem exames normais, ou apresentarem microcefalias e/ou alterações no sistema nervoso central por causas não infeciosas.

Do total de casos de microcefalia confirmados, 192 tiveram resultado positivo para o Zika por critério laboratorial específico para o vírus. No entanto, o Ministério da Saúde ressalta que esse dado não representa, adequadamente, a totalidade do número de casos relacionados ao vírus. Ou seja, a pasta considera que houve infecção pelo Zika na maior parte das mães que tiveram bebês com diagnóstico final de microcefalia.

Até o dia 16 de abril, foram registrados 240 óbitos suspeitos de microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central após o parto ou durante a gestação (abortamento ou natimorto). Destes, 51 foram confirmados para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central. Outros 165 continuam em investigação e 30 foram descartados.

Cabe esclarecer que o Ministério da Saúde está investigando todos os casos de microcefalia e outras alterações do sistema nervoso central, informados pelos estados, e a possível relação com o vírus Zika e outras infecções congênitas. A microcefalia pode ter como causa diversos agentes infecciosos além do Zika, como Sífilis, Toxoplasmose, Outros Agentes Infecciosos, Rubéola, Citomegalovírus e Herpes Viral.

O Ministério da Saúde orienta às gestantes que adotem medidas para reduzir a presença do mosquito Aedes aegypti, com a eliminação de criadouros, e proteção contra a exposição de mosquitos, mantendo portas e janelas fechadas ou teladas, uso de calça e camisa de manga comprida, além de repelentes permitidos para gestantes.

COOPERAÇÃO – Na semana passada, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças Transmissíveis (CDC) dos Estados Unidos anunciou a confirmação da relação entre o Zika e a ocorrência de microcefalia em bebês cujas mães foram infectadas pelo vírus. O estudo realizou uma revisão rigorosa das evidências já existentes e concluiu que o Zika é a causa da microcefalia e outros danos cerebrais identificados em fetos.

Para embasar o estudo norte-americano, foram analisadas pesquisas da comunidade médica e científica de diversos países, entre eles o Brasil, que é pioneiro no estudo do vírus Zika associado à microcefalia. O CDC é parceiro do Brasil nas investigações, como parte do esforço mundial para as descobertas relacionadas ao tema.

A relação entre o Zika e a microcefalia já havia sido reconhecida e anunciada pelo governo brasileiro em novembro de 2015, quando o vírus foi identificado em amostras de sangue e tecidos de um bebê com microcefalia e também no líquido amniótico de duas gestantes. Desde então, diversas outras evidências foram encontradas, como vermelhidão na pele durante o primeiro trimestre da gravidez – que é um dos sintomas da Zika - em grande parte das mulheres que tiveram bebês com microcefalia nos estados da Bahia, Paraíba e Pernambuco.

Distribuição dos casos notificados de microcefalia por UF, até 16 de abril de 2016


Regiões e Unidades Federadas

Casos  de Microcefalia e/ou malformações, sugestivos de infecção congênita

Total acumulado1 de casos notificados de 2015 a 2016

Em investigação

Confirmados2,3

Descartados4

Brasil

3.741

1.168

2.241

7.150

Alagoas

84

55

136

275

Bahia

647

219

174

1.040

Ceará

254

81

117

452

Maranhão

108

90

42

240

Paraíba

389

109

364

862

Pernambuco

760

333

778

1.871

Piauí

21

73

60

154

Rio Grande do Norte

297

86

34

417

Sergipe

161

31

17

209

Região Nordeste

2.721

1.077

1.722

5.520

Espírito santo

99

7

24

130

Minas Gerais

40

2

50

92

Rio de Janeiro

294

36

82

412

São Paulo

160ª

0

107

267

Região Sudeste

593

45

263

901

Acre

23

0

12

35

Amapá

2

4

1

7

Amazonas

8

4

2

14

Pará

23

1

0

24

Rondônia

4

3

5

12

Roraima

21

0

0

21

Tocantins

114

0

19

133

Região Norte

195

12

39

246

Distrito Federal

2

4

31

37

Goiás

80

9

37

126

Mato grosso

116

15

71

202

Mato Grosso do Sul

2

2

14

18

Região Centro-Oeste

200

30

153

383

Paraná

6

2

25

33

Santa Catarina

2

0

3

5

Rio Grande do Sul

24

2

36

62

Região Sul

32

4

64

100

 

Diego Iglesias [com informações do Ministério da Saúde]
[email protected]

 

Amariles confirma que Teresina investiga seis mortes suspeitas de gripe H1N1


A médica Amariles Borba, diretora de Vigilância em Saúde da Fundação Municipal de Saúde (FMS), confirmou ao Cidadeverde.com que são seis casos suspeitas de morte por H1N1, registrado na capital. O governo do Estado divulgou boletim e confirmou apenas dois casos de morte suspeita pela doença no Piauí.

Amariles, no entanto, esclarece que foram duas mortes de pacientes residentes em Teresina e os outros casos são de municípios piauienses e de outros Estados. 

“Não sei os dados do governo do Estado, o que sei é que são 18 casos suspeitos de H1N1 residentes em Teresina, sendo seis óbitos suspeitos. As mortes são pacientes de Teresina, do interior do Estado e até de outros Estados registrados em hospitais da capital”, esclareceu a diretora. 

O número de mortes no País provocadas pelo vírus H1N1 subiu de 71 para 102, em uma semana, o equivalente a um aumento de 43%. Novo boletim do Ministério da Saúde, com dados coletados até 2 de abril, mostra que a maioria dos óbitos ocorreu em cidades do Estado de São Paulo – 70 ao todo.

Os casos da doença também aumentaram de forma significativa no período. Em uma semana, o total de ocorrências no País de Síndrome Respiratória Aguda Grave, uma complicação da gripe, associada ao H1N1, passou de 444 para 686 – uma alta de 54%. Dos casos identificados da síndrome neste ano, 78% estão concentrados em São Paulo – foram 534.

Vírus chegou antes do esperado

Este ano, houve uma antecipação da temporada de gripe no Brasil. O esperado para seria ter o pico de casos no mês de julho, mas o país vem registrando casos desde o início do ano.

Especialistas discutem várias hipóteses que podem explicar a antecipação da chegada do vírus, que vão desde fatores climáticos até o aumento de viagens internacionais que podem ter trazido o H1N1 que circulava no hemisfério norte.

Antecipação da vacina

Por causa disso, o Ministério da Saúde antecipou a distribuição das vacinas contra influenza e liberou que os estados iniciassem a aplicação antes da campanha nacional de vacinação, prevista para começar em 30 de abril.

 

Flash Yala Sena (Com informações do Ministério da Saúde)
[email protected]

Ivete Sangalo lança música para campanha contra o mosquito Aedes aegypti

Ivete Sangalo entrou para a campanha contra o vírus da zika e a dengue. Na tarde desta quinta-feira, 14, a cantora lançou uma música e um videoclipe que chamam a atenção para a prevenção e proteção contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor das duas doenças. Durante o encontro com jornalistas, a baiana mostrou a coreografia da música.

Ivete reuniu a imprensa em um evento em São Paulo para falar sobre seu novo projeto, que faz parte do Movimento Palmas pelo Brasil. "Melhor caminho que encontramos foi fazer um hit para esclarecer que são três passos tão importantes: não deixar água parada, o inseticida que derruba o bicho sem pensar e o repelente que é como protetor solar hoje", disse a cantora. Segundo ela, o mosquito não distingue quem pica. "Sou povo também. Mosquito não fala que não vai me picar porque sou cantora . Ele não quer selfie comigo, ele quer me derrubar".

Ivete participou do evento com a mesma roupa que aparece no clipe. "É a mesma roupa, mas eu lavei", brincou ela, que, enquanto mostrava o vídeo, ainda disparou: "Vou cantar essa música em cima do trio. Vou fazer uma versão em espanhol e em inglês", brincou ela, acrescentando. "O objetivo é, através dessa campanha, melhorar a situação para que nós tenhamos a tranquilidade para ter uma gravidez tranquila. Já existem tantos temores, mas as alegrias sobrepõem essas situação. Mas quando entra a zika, é aterrorizante . Não sou diferente de todas as mulheres que temem essa situação ."

Por causa do vírus da zika, Ivete adiou os planos de engravidar do segundo filho. "Reservei depois do carnaval o tempo para eu engravidar. Já havia o medo da dengue e já passei por isso. Já peguei duas dengues!  Mas definitivamente o quadro da zika estampado na realidade do Brasil fez frear o sonho de nós mulheres. Quando me vi dentro disso, falei que tinha que participar dessa prevenção com algo de forma alegre e lúcida".

E a música tem tudo para virar hit. Que o diga o filho de Ivete, Marcelo, que vem sendo educado pela mamãe a se proteger contra o mosquito. "Meu filho ouviu essa música e já pediu para eu colocar de novo. Temos um indivíduo ali na nossa frente. Temos que ensinar que vai passar o repelente pelo benefício dele. A criança tem que criar o hábito de criar vínculos com aquela explicação. E não é só nesse sentido, é para tudo! Educar é criar condições, é trabalhoso, mas a gente cria uma tranquilidade", disse ela.

Danos causados as gestantes
Transmitido pelo mosquito Aedes aegypti – o mesmo que transmite a dengue e a febre chikungunya - o vírus causa má formação no cérebro dos bebês de mães que contraem a doença no período gestacional. A relação entre o zika vírus e o aumento de bebês com microcefalia no Brasil foi reconhecida recentemente pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Fonte: Ego

Piauí reduz em 60,3% os casos de dengue e divulga novo boletim

O Piauí notificou 1305 casos de dengue, uma redução de 60,3% em relação ao mesmo período do ano passado, em que registrou 3.285 casos. Os dados são da Coordenação de Vigilância em Saúde Ambiental, da Secretaria de Estado da Saúde.

De acordo com o boletim, em 2016, a notificação dos casos foi realizada por 105 municípios piauienses, o que aponta uma redução de 17,3% também em relação ao ano passado.

Apesar da significativa redução dos casos notificados, Estado, municípios e a sociedade em geral devem continuar em alerta para evitar a proliferação do Aedes Aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika.

A Secretaria de Estado da Saúde indica que algumas medidas como: verificar se a caixa d’água está bem fechada, não descartar lixo em terrenos baldios e manter a lata de lixo sempre bem fechada, não acumular água em vasilhames, colocar areia nos pratos dos vasos de planta, entre outras iniciativas deste tipo auxiliam no controle da doença.

O estado e os municípios têm intensificado a visita aos domicílios garantindo 98% de cobertura nas zonas urbana e rural através dos agentes comunitários de endemias em cumprimento ao Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia (PNEM/PI).
 
Microcefalia

A atualização do boletim epidemiológico mostra que no Piauí foram notificados 154 casos suspeitos de microcefalia associados a processo infeccioso. Destes, vinte e cinco continuam em investigação, 72 já foram confirmados e 57 descartados.

O estado do Piauí está mais atuante na investigação dos casos, por isso se tem um maior descarte entre os registros de notificações da doença. 

Números da Zika e Chikungunya

O Piauí notificou (8) casos suspeitos de zika vírus e de febre chikungunya (19) casos notificados como suspeitos e (1) caso confirmado laboratorialmente.

Da Redação
[email protected]

Estudo sugere ligação de vírus da zika com outra doença neurológica

O vírus da zika pode estar associado a outra doença neurológica segundo um estudo brasileiro que será apresentado esta semana na Reunião Anual da Academia Americana de Neurologia em Vancouver, no Canadá. A neurologista Maria Lucia Brito Ferreira, médica do Hospital da Restauração, do Recife, identificou dois casos de encefalomielite aguda disseminada em pacientes que tiveram resultado positivo para zika.

Maria Lúcia acompanhou a evolução de um grupo grande de pacientes com sintomas sugestivos de arboviroses – como zika, dengue e chikungunya – que também desenvolveram sintomas neurológicos entre dezembro de 2014 e junho de 2015. De 151 casos, seis tiveram testes positivos para zika.

Na época do estudo, o diagnóstico da doença era ainda mais limitado e se resumia aos testes de biologia molecular (PCR), que só são capazes de detectar o vírus cinco dias depois do início dos sintomas.

Desses seis pacientes em que foi possível detectar o vírus, quatro tinham a síndrome de Guillain-Barré e dois tinham encefalomielite aguda disseminada. “O estudo foi importante para identificar que havia essa relação, mas não conseguimos encontrar positividade para zika em mais pacientes por causa da limitação do diagnóstico”, diz a médica.

A encefalomielite aguda disseminada é uma doença grave que acomete o cérebro e a medula espinhal com o ataque da mielina, substância que reveste as células nervosas. Segundo Maria Lucia, grande parte dos pacientes ficam com sequelas motoras, cognitivas ou visuais que podem ser leves, moderadas ou severas.

Maria Lucia afirma que, em anos anteriores, o Hospital da Restauração costumava receber no máximo três casos de encefalomielite aguda disseminada ao ano. Durante a epidemia de zika, foram sete casos em apenas um semestre. No caso da síndrome de Guillain-Barré, o aumento foi percebido de forma mais intensa: o hospital, que recebia cerca de 15 casos anuais, atendeu cerca de 60 casos no último ano.

“A encefalomielite é uma condição grave, qualquer que seja a etiologia. É mais grave do que o Guillain-Barré porque o paciente pode até sair daquele quadro, mas sempre vai ter sequela”, diz a neurologista. No caso do Guillain-Barré, 80% dos pacientes não tem sequelas.

Segundo a médica, o estudo é mais uma evidência de que o vírus tem neurotropismo, ou seja, predileção por atacar o sistema nervoso, e que é preciso entender de que forma isso acontece e que outras doenças ele pode ocasionar além das que já foram identificadas entre as quais a mais frequente é a microcefalia em bebês cujas mães foram infectadas pelo vírus durante a gravidez.


Fonte: G1

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