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No Piauí, 13 órgãos federais aderem à luta contra o Aedes

Na manhã desta sexta-feira (11), a Secretaria de Estado da Saúde deu início a mais uma parceria no combate ao Aedes aegypti, durante a cerimônia de abertura do Dia D de Mobilização Nacional do Banco do Brasil para controle do vetor da tríplice epidemia (dengue, zika e chikungunya), ocorrida no auditório da instituição.

No Brasil, 110 mil funcionários da instituição estão sendo mobilizados pela instituição. No Piauí, são 1.300 funcionários, de 84 agências e 38 clubes recreativos (AABBs) em 68 municípios do Estado, trabalhando numa ação de Saúde em prol da população.

Na ocasião, o Gerente de Administração da Superintendência do BB, Flávio Araújo, apresentou o sistema online próprio de controle e avaliação. “Com essa ferramenta, fazemos checklist semanal, obsevando 19 itens determinados pelo Ministério da Saúde. Em seguida, alimentamos o sistema nacional do Banco e emitimos relatório. Assim, acompanhamos o desenvolvimento dos trabalhos e sabemos qual agência deixou de realizar a vistoria e cobramos atitudes”, disse.

“Para nós esse empenho e organização do Banco do Brasil nessa guerra é de muita importância, por ser um órgão com credibilidade nas suas ações sociais e com representatividade em grande parte do Estado”, afirmou a Superintendência de Atenção Integral à Saúde, Cristiane Moura Fé.

Mais órgãos federais entram na luta
Outra importante ação ocorrida nesta manhã de sexta-feira, foi o dia D de Mobilização dos órgãos federais no combate ao Aedes aegypti. A solenidade de abertura aconteceu no auditório do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), com a participação de instituições de diversas áreas sociais.

O DNIT, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Justiça Federal, Instituto Nacional de Seguridade Social (NSS), Universidade Federal do Piauí (UFPI), Instituto Federal do Piauí (IFPI), Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Ministério da Fazenda, Secretaria do Patrimônio da União e Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Cdevasf), com apoio da Secretaria, entraram na luta nacional pela saúde dos piauienses.

Da Redação
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Governo fará dia D dos órgãos federais no combate ao Aedes

O Governo do Estado realizará amanhã, 11, o dia D de mobilização dos órgãos federais no combate ao Aedes aegypti. A solenidade de abertura será no auditório do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), a partir de 8 horas.

A ação está sendo coordenada pela Secretaria de Estado da Saúde, através da Sala Estadual de Coordenação e Controle da dengue, zika e chikungunya.

“Estamos em parceria com o Governo Federal e as Prefeituras Municipais convocando sociedade para se mobilizar e agir para combater o mosquito Aedes aegypti, transmissor das doenças”, explica a gerente de Vigilância e Atenção à Saúde, Miriane Araújo.

Participarão das atividades todos os órgãos federais com sua administração direta e indireta, inclusive autarquias, fundações e empresas públicas. São DNIT, PRF, FUNASA, Justiça Federal, INSS, UFPI, IFPI, TRT, Ministério da Fazenda, Secretária do Patrimônio da União, CODEVASF etc.

A programação envolverá a realização de atividades de vistoria dos prédios federais e proximidades e reunirá servidores para orientação e sensibilização de todos os envolvidos. Nos órgãos com atendimento ao público, os atendentes orientarão a cada atendimento e entregarão panfleto informativo à população.

Da Redação
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Piauí tem 139 casos notificados de microcefalia; Ministro alerta gestantes do Nordeste

O ministro da Saúde, Marcelo Castro, informou nesta quarta-feira (9) que as mulheres que residem na região nordeste tem maior possibilidade de terem Zika Vírus do que as residentes no Sul. “É evidente que gestantes no nordeste têm mais chance de pegar Zika do que uma gestante no sul. Independente disso, é necessário tomar todas as precauções possíveis e os cuidados reforçados”, declarou durante a divulgação do novo boletim sobre os casos de microcefalia no país.

Castro também declarou que as relações sexuais entre as gestantes e os parceiros que estiveram em regiões consideradas endêmicas devem ocorrem com proteção. “A recomendação para as gestantes é que façam sexo seguro com os parceiros que estiveram em regiões endêmicas. É evidente que gestantes precisam tomar mais cuidados, principalmente porque a maioria das pessoas não manifestam sintomas”, disse o ministro.

Dados apontam que são 6.158 casos notificados. Desses, 745 foram confirmados, 1.182 descartados e 4.231 permanecem em investigação. A Secretaria Estadual de Saúde também divulgou novo boletim epistemológico mostrando que, até o momento, o Piauí possui 139 casos notificados. Desse total, 50 estão confirmados, 24 descartados e 65 em investigação. 

A Secretária de Saúde também informou que está analisando seis mortes de bebês relacionados à microcefalia nos municípios de Teresina, Betânia do Piauí, Cocal e Nossa Senhora dos Remédios. Segundo a Sesapi, apenas um dos casos foi confirmada a associação com o Zika Vírus. 

Novos Parâmetros 
A partir de hoje, o Ministério da Saúde passa a adotar novos parâmetros para identificar as suspeitas da doença e para medir o perímetro cefálico, com base na recomendação recentemente anunciada pela Organização Mundial de Saúde (OMS). 

Os novos parâmetros, que serão adotados em consonância com as secretarias estaduais e municipais de saúde, têm como objetivo padronizar as referências para todos os países, sendo válidas para os bebês nascidos com 37 ou mais semanas de gestação. Para menino, a medida será igual ou inferior a 31,9 cm e, para menina, será igual ou inferior a 31,5 cm. 

“Cada centímetro faz diferença e os serviços de saúde estão habilitados e capacitados para fazer essa medição. Isso vai evitar que crianças normais entrem nas estatísticas e que as mães fiquem preocupadas. Na prática, teremos mais crianças adequadamente identificadas e menos crianças normais sendo investigadas”, o coordenador-geral de Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública, Wanderson Oliveira. 

A aferição do perímetro deverá ser realizada após as primeiras 24 horas de vida da criança, ou até uma semana após o nascimento. Para os bebês nascidos com menos de 37 semanas de gestação, a mudança ocorrerá na curva de referência para definição de caso suspeito. 

O Ministério da Saúde alerta que a confirmação da microcefalia e a sua associação a outra infecções, como o Zika Vírus, só pode ser feita após realização de exames complementares. 

Sobre as Olimpíadas, Castro mais uma vez tranquilizou os turistas que pretendem vir ao Brasil participar do evento esportivo. "As pessoas estarão protegidas e poderão vir para as olimpíadas sem nenhum problema mais grave. Temos o site do viajante que disponibiliza as informações sobre as precauções e cuidados que o Ministério da Saúde recomenda".

O Ministro reforçou que todos os estados receberão kits de teste Zika Vírus. Ele também declarou que as Olimpíadas ocorrerão em agosto e setembro deste ano e, nesse período, já um declínio no quadro natural de reprodução do mosquito Aedes aegypti, transmissor das doenças Zika, Dengue e Chikungunya.

“Estamos bastante seguros de que as Olimpíadas se darão com muita segurança para as pessoas que virão ao Brasil. O gráfico da dengue no Brasil, que corresponde à população do mosquito, tem o seu pico em março e abril. Em maio esse número começa a declinar e quando chega em julho e agosto estamos com níveis basais. O evento acontecerá em agosto e setembro”, comentou Castro. 


Dengue, Zika, Chikungunya e Guillan-Barré
 
A Sesapi também divulgou nesta quarta-feira, que o Piauí apresentou 484 casos notificados de dengue em 2016. Segundo os dados, nenhum município do Estado apresentou alta incidência, três municípios apresentaram média incidência (Lagoa de São Francisco, Landri Sales e São João da Varjota) e 60 municípios com baixa incidência.  161 municípios estão sem ocorrência ou sem informação de dengue neste ano. 

Até o momento, nenhum caso de Zika vírus foi notificado em 2016. Com relação ao Chikungunya foram notificados oito casos e, da Síndrome de Guillan-Barré, apenas três. 


Carlienne Carpaso
Com informações do Ministério da Saúde

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FMS inicia curso de capacitação para controle do zika em Teresina

A aula inaugural do curso de capacitação para controle e prevenção de dengue, zika e chikungunya para 240 pessoas que atuam em imobiliárias, construtoras e escolas na capital teve início hoje, 8, no auditório da Fundação Municipal de Saúde (FMS).

“Nosso grande objetivo em realizar esse tipo de atividade educativa é fazer com que todos os participantes saiam daqui se sentindo capacitados em relação ao combate e prevenção ao Aedes aegypti. Temos que estar habilitados e comprometidos em divulgar as informações sobre o combate a esse vetor tão perigoso”, disse Amariles Borba, diretora de Vigilância em Saúde da FMS.

O presidente da FMS, Francisco Pádua, participou da abertura do curso e lembrou das inúmeras ações que a Prefeitura de Teresina vem desenvolvendo desde o mês de dezembro de 2015 para otimizar os dados relacionados às doenças provocadas pelo mosquito Aedes aegypti. 

“Esse tipo de ação voltada à educação em saúde é muito louvável para que possamos adicionar às ações práticas que já estamos desenvolvendo. Como, por exemplo, a Faxina nos Bairros, que já passou por 40 locais de todas as zonas da cidade, recolhendo mais de 1.800 toneladas de lixo. Também já nos reunimos com diversas associações de moradores para que toda a comunidade seja nossa parceira no combate ao mosquito. Estamos também sempre monitorando as notificações para analisarmos os resultados de nosso intenso trabalho e tomar novos rumos ou continuarmos como estamos atuando”, enfatizou.

A primeira palestrante do curso de capacitação para controle e prevenção de dengue, zika e Chikungunya foi Raimunda Nonato, da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA). Ela lembrou que o foco de nossas ações precisa ser redirecionado. “Devemos refletir mais sobre as pessoas, não sobre o mosquito. Temos que refletir nossas vivências, o meio em que vivemos, nossa relação com o meio. É preciso que cada um cuide do seu entorno. Quantas pessoas morrem porque nós não contribuímos para a saúde do planeta?”, afirmou ela.

O curso é uma parceira da FMS com a FUNASA e formado por oito turmas com carga horária de oito horas, sendo quatro horas de aula teórica e quatro horas de aula prática para cada turma. As aulas teóricas acontecem na FMS e as práticas, a partir das 14h, na Gerência de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador (GEVISAST), localizada na Rua Riachuelo, 2988, Matadouro. 

 

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Ceir implanta clínica com capacidade para atender 200 crianças com microcefalia

O Centro Integrado de Reabilitação (Ceir) implantou nesta segunda-feira (7), uma clínica totalmente voltada para atendimento a crianças com microcefalia relacionadas ao vírus zika. A unidade atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A identificação precoce da doença será realizada no Centro de Referência Estadual de Microcefalia, que funciona no Instituto de Perinatologia Social da Maternidade Dona Evangelina Rosa e no Centro Integrado de Saúde Lineu Araújo.

“No Ceir, as crianças serão avaliadas em consultas médicas de admissão e, em seguida, encaminhadas para as terapias de reabilitação. Nesta semana, somente consultas de admissão serão realizadas. E, a partir do dia 14 deste mês, terá início a reabilitação”, explica a coordenadora da Clínica de Microcefalia do Centro, Maria Andréia Marques.

Segundo portaria do Ministério da Saúde, as crianças com microcefalia devem permanecer em reabilitação de zero a três anos de idade. Elas serão atendidas no Ceir em horário estendido, de 14h às 19h30.

Inicialmente, cerca de 20 profissionais do Centro estarão envolvidos na Clínica de Microcefalia, entre eles: médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e assistentes sociais.

Maria Andréia também explica que no programa de reabilitação serão trabalhados grupos de estimulação precoce, com estímulos para o desenvolvimento motor, cognitivo, social, sensorial e linguagem da criança; grupos de acolhimento, trabalhando o afeto entre mães e filhos, com orientações sobre o cuidado com a criança com microcefalia; atendimentos individuais de fisioterapia; e cursos para pais ou responsáveis.

A capacidade inicial de atendimentos é de 200 pacientes, podendo ser ampliada de acordo com a demanda. Aos quatros meses de vida, a pequena Ester Vitória foi a primeira paciente atendida pelo novo serviço do Ceir. “Eu tive chikungunya com seis meses de gravidez e quando ela nasceu foi diagnosticada com microcefalia”, conta Mara Célia, 37 anos, mãe da criança.

Segundo a neuropediatra do Ceir responsável pelas consultas de admissão, Juliana Barbosa, a estimulação precoce “maximiza as capacidades de crianças com microcefalia, por isso a importância do tratamento nos primeiros meses de vida”, finaliza.

Hérlon Moraes (Com informações do Ceir)
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Nova caderneta da gestante orienta contra Aedes aegypti

O Ministério da Saúde acaba de lançar a nova Caderneta da Gestante, instrumento de acompanhamento do pré-natal dirigido aos profissionais de saúde e mulheres gestantes que usam os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). O documento inclui um cartão de acompanhamento do pré-natal para registrar as consultas clínicas e odontológicas, os resultados dos exames e vacinas, entre outras informações. Nesta edição, a caderneta traz, entre outras novidades, informações sobre prevenção e proteção contra o mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue, o chikungunya e o vírus Zika.

O Piauí receberá R$ 51 mil unidades da caderneta.O documento contempla as diretrizes de boas práticas na assistência ao pré-natal, parto e nascimento e as propostas da Estratégia Rede Cegonha, devidamente alinhadas à Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher. Trata-se de um instrumento interativo, que contém espaços para a gestante e seu/sua parceiro/a fazerem anotações e registrarem impressões sobre o momento que estão vivendo, além de ajudar a esclarecer as dúvidas mais frequentes.

Na nova caderneta, os profissionais de saúde poderão registrar todos os dados das consultas e informações clínicas da gestante, e será disponibilizada em todos os serviços de saúde que realizam pré-natal pelo SUS no Brasil. Para as gestantes e seus familiares, trata-se de um documento muito útil, uma vez que traz orientações sobre como será o acompanhamento pré-natal, informações importantes sobre os cuidados na gestação, sinais de trabalho de parto, fisiologia do parto humanizado e cuidados com o puerpério (período de 42 dias após o parto) e amamentação.

A caderneta favorece a qualificação da atenção pré-natal à medida que os procedimentos e condutas clínicas são realizados e avaliados, sistemática e periodicamente, em todas as consultas, junto com possíveis diagnósticos, que são devidamente registrados no documento. Isso permite um fluxo melhor de informações entre os profissionais, serviços de saúde e um cuidado mais adequado à paciente.

”É fundamental que a mulher, no momento da gravidez, tenha acesso a informações seguras e baseadas em evidências científicas sobre o processo de gravidez, parto e puerpério. É importante também que ela conheça seus direitos civis, quais são as rotinas recomendadas para as consultas de pré-natal e quais exames clínicos, laboratoriais e vacinas devem ser realizados durante o período. O acesso a essas informações contribui para um maior empoderamento dessas mulheres, fortalecendo a sua autonomia e protagonismo, assim como sua confiança nos processos naturais da gestação, parto e amamentação”, explicou a Coordenadora Geral de Saúde das Mulheres do Ministério da Saúde, Maria Esther Vilela.

A caderneta também favorece o diálogo com a gestante, as ações de educação em saúde individuais e coletivas e permite que as mulheres tenham um instrumento portátil onde estão registradas todas as informações referentes ao seu pré-natal, o que garante a obtenção de informações por outros serviços de saúde no caso de emergências e a continuidade da atenção prestada quando houve deslocamento em território nacional.

NOVIDADES

 A primeira versão da caderneta da gestante foi publicada em 2015. A de 2016 tem muitas novidades em relação ao cartão anterior. Na nova versão, além de informações sobre prevenção e proteção contra o mosquito Aedes aegypti, estão os dados sobre a importância do tratamento da sífilis e prevenção da sífilis congênita, incluindo espaço para registro do tratamento.

O documento traz ainda informações sobre a assistência ao parto por enfermeira obstetra ou obstetriz e espaços para registro do plano de parto e pré-natal do parceiro. A caderneta possui uma linguagem simples e objetiva para dialogar com as mulheres durante a gestação, por meio de textos e figuras explicativas nas ações de educação em saúde.

REDE CEGONHA 

A Rede Cegonha, estratégia lançada em 2011 pelo governo federal para proporcionar às mulheres saúde, qualidade de vida e bem estar durante a gestação, parto, pós-parto e o desenvolvimento da criança até os dois primeiros anos de vida, tem como objetivo reduzir a mortalidade materna e infantil e garantir os direitos sexuais e reprodutivos de mulheres, homens, jovens e adolescentes. 

A iniciativa qualifica os serviços ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no planejamento familiar, na confirmação da gravidez, no pré-natal, no parto e no puerpério, além de contribuir para a redução das taxas de mortalidade materna e neonatal. Atualmente, a Rede Cegonha desenvolve ações em 5.488 municípios, alcançando mais de 2,5 milhões de gestantes.

 

Da Redação
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Carteiros e leituristas distribuirão informativo em combate ao Aedes aegypti

Os funcionários dos Correios, Agespisa e Eletrobrás irão distribuir informativos sobre o combate e prevenção do mosquito do Aedes aegypti no Piauí. A ação está sendo realizada por meio da Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi). Ao todo, 650 carteiros, 160 leituristas da Eletrobras e 120 da Agespisa receberão orientação de epidemiologistas e sanitaritas da Secretaria para esclarecer dúvidas dos moradores e identificar possíveis criadores do mosquito nos domicílios. 

A superintendente de atenção à saúde da Secretaria Estadual de Saúde, Cristiane Moura Fé, comentou que os profissionais foram escolhidos por causa da grande oportunidade que eles possuem em ter contato direto com os moradores através das visitações diárias. 

“Todos eles têm acesso. Então, nessas idas aos domicílios, no momento que eles vão fazer as contagens ou a entrega de comunicação, poderão também entregar material educativo e informativo. Fazer algum tipo de comunicação verbal e até mesmo observar o espaço para identificar se existe alguma possibilidade de possíveis criadores do mosquito”, disse em entrevista ao Jornal do Piauí nesta quarta-feira (02). 

Cristiane disse ainda que a partir das orientações dos profissionais da Sesapi, os carteiros e leituristas irão informar se o domicílio visitado está ou não livre de qualquer possibilidade de criadouro do mosquito.   

“Montamos uma espécie de laboratório, onde os profissionais podem conhecer as larvas e os ciclos de vida do mosquito, os possíveis criadores e as formas adequadas para a eliminação desses criadores. Também serão repassados dados epistemológicos e as doenças causadas pelos mosquitos. Eles também vão saber se aquele domicílio tem potencial ou está livre de qualquer foco, que será repassado a secretaria estadual, e compartilhada com o município”, explicou. 


Carlienne Carpaso
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Aprovado na Câmara projeto que institui campanha permanente de combate ao Aedes

 

Com o objetivp de trabalhar com os alunos da rede municipal, desde a infância, a importância de prevenir e combater o mosquito Aedes aegypti, vetor dos vírus da dengue, chikungunya e zika, foi aprovado na Câmara Municipal de Teresina nesta quarta-feira (2), o projeto de lei que institui a "Campanha permanente de orientação acerca do vírus Zika e combate ao mosquito Aedes aegypti" nas escolas municipais. O projeto é de autoria da vereadora Teresa Britto (PV).

“Sem dúvida, esse projeto é de grande importância, pois se faz necessário e urgente a promoção de ações que nos façam refletir sobre os cuidados necessários para evitar a proliferação do Aedes aegypti, e, assim, a eliminação das doenças ligadas ao mosquito”, frisa a parlamentar.

O projeto, aprovado nesta quarta-feira (2) em segunda votação, segue agora para sanção do prefeito Firmino Filho.


Da Redação
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Leituristas da Eletrobras são treinados a orientar sobre combate ao Aedes

Mais uma ferramenta no combate ao Aedes aegypt acaba de ser oficializada em Teresina. Agora, o leituristas da Eletrobras também vão ajudar na luta, na medida em eles ganham o direito e a obrigação de, ao fazer a leitura dos contadores nos imóveis a cada mês, dar orientações sobre o que fazer sobre a luta ao Aedes ou detectar pontos de focos nas residências.

O governador Wellington Dias (PT) esteve nessa quarta-feira (02), na sede da Eletrobras-PI, para fazer o lançamento da ação junto ao órgão, e explicou como vai funcionar a ação.

“Agora surge um desafio é muito grande, que é tirar proveito de leituristas, pessoas que vão a cada residência todo mês para poder fazer as anotações no contador de energia e estão preparados para também serem um instrumento de orientação e de combate ao mosquito Aedes, informando onde pode ser detectada a presença dos mosquitos, de óvulos, ou onde há a necessidade de uma ação por parte da equipe da Saúde. A vantagem é que esse atendimento acontece todo mês e a Eletrobras mais a Agespisa serão dois instrumentos importantes no combate ao mosquito.

Wellington acrescentou que fica contente com a iniciativa do Piauí. “Fico contente de que o Piauí seja não só o autor dessa brilhante ideia, através da equipe do Marcelino, mas também que agora é um programa que o próprio ministro Marcelo Castro,com quem estive em Brasília ontem, abraçou e está replicando em todo o Brasil”.

Os Correios também começam a fazer esse trabalho em parceria com os órgãos do governo.


Lyza Freitas
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Estudo indica que zika pode realmente causar síndrome de Guillain-Barré

 

Um estudo publicado nesta segunda-feira (29) encontrou novas evidências de que o vírus da zika pode estar relacionado a casos de Guillain-Barré. A síndrome afeta o sistema nervoso e pode provocar fraqueza muscular e paralisia – geralmente temporária – dos membros. A possível ligação entre zika e Guillain-Barré já vinha sendo avaliada por especialistas há algum tempo.

A pesquisa, liderada pelo Instituto Pasteur de Paris e divulgada na revista científica "The Lancet", avaliou amostras de sangue de 42 pessoas diagnosticadas com Guillain-Barré no Centro Hospitalar da Polinésia Francesa (CHPF) durante o surto de zika que afetou o território do Pacífico Sul entre outubro de 2013 e abril de 2014.

Todos os 42 pacientes tiveram amostras de sangue coletadas que passaram por testes sorológicos para verificar a presença de anticorpos contra o vírus da zika. Os resultados mostraram que 41 pacientes, 98% do total, tiveram zika.

Enquanto isso, na população geral, a incidência de zika foi de 36%. O grupo controle, usado para estimar a proporção de casos de zika na população geral, foi composto por 98 pessoas que se consultaram no CHPF por queixas não relacionadas a zika ou Guillain-Barré, das quais 35 apresentaram anticorpos que apontavam para a infecção por zika.

Em Teresina, em 2014, foram 26 casos confirmados. Já em 2015, 42 pessoas foram infectadas. Dos 25 casos investigados no ano passado, 50% apresentaram sintomas de dengue ou zika. 

Estudos anteriores já tinham apontado para a ocorrência de aumento de casos da síndrome simultaneamente à ocorrência de surtos de zika, porém esta foi a primeira vez que exames sorológicos foram feitos para constatar essa ligação.

"Este é o primeiro estudo a avaliar um grande número de pacientes que desenvolveram a síndrome de Guillain-Barré depois de uma infecção pelo vírus da zika e a fornecer evidência de que o vírus da zika pode causar a síndrome de Guillain-Barré", disse o principal autor do estudo, o professor Arnaud Fontanet, do Instituto Pasteur, em Paris.

O estudo também buscou identificar se um histórico de dengue poderia contribuir para o desenvolvimento de Guillain-Barré nos pacientes, mas não obteve resultados conclusivos sobre essa questão.

Durante o surto de zika na Polinésia Francesa, houve cerca de 32 mil casos suspeitos de zika.

 

Aumento de casos na América Latina

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), quatro estados do Nordeste - Alagoas, Bahia, Piauí e Rio Grande do Norte - tiveram aumento superior a 100% no número de casos da síndrome de Guillain-Barré em 2015. O aumento total na incidência do problema no país foi de 19% em 2015, em relação a outros anos.

Ainda segundo a OMS, os casos do distúrbio neurológico aumentaram em cinco países: Além do Brasil, também na Colômbia, El Salvador, Suriname e Venezuela.

Quais são os sintomas da síndrome de Guillain-Barré?

A síndrome de Guillain-Barré - que pode afetar pessoas de qualquer idade, especialmente adultos mais velhos - começa a se manifestar por formigamento nos pés e pernas. A sensação tem caráter ascendente, ou seja, vai subindo para os joelhos, coxas, mãos e braços.

O formigamento e a alteração da sensibilidade dos membros vêm acompanhado de fraqueza nos músculos e paralisia. Os sintomas podem atingir os músculos da face e da respiração, o que faz com que o paciente precise ser tratado em unidades de terapia intensiva (UTI).

Há risco de o paciente ficar com sequelas?

A síndrome de Guillain-Barré é considerada uma doença de prognóstico favorável pelos médicos. Em 85% dos casos, há uma recuperação praticamente completa que pode levar de dois a quatro meses. Em 15% dos casos, pode haver sequelas, desde as mais leves, como fraqueza nos pés ou dormência, até as mais significativas, em que os pacientes podem perder a capacidade de andar.

Quais são as causas da doença?

A síndrome de Guillain-Barré ocorre, na maioria das vezes, algumas semanas após uma infecção por vírus ou bactéria. O que ocorre é que o organismo do paciente desenvolve uma reação imunológica para combater a infecção e destruir os vírus ou bactérias. Mas existem estruturas nos vírus e bactérias que são muito parecidas com a bainha de mielina, estrutura que reveste as células nervosas.

Algumas infecções que já foram associadas ao desenvolvimento de Guillain-Barré são as infecções por citomegalovírus, vírus da gripe, da dengue, da hepatite, além de bactérias como a Campylobacter jejuni.

Considerando o aumento expressivo do número de casos de Guillain-Barré em regiões onde também se constatou a presença do zika vírus, especialistas consideram que existem fortes indícios de correlação.

Como é o tratamento?

A doença pode regredir de maneira espontânea, mas existem dois tratamentos que aceleram a recuperação. Um deles é a plasmaférese, procedimento que lembra a hemodiálise, em que o sangue é filtrado para remover os anticorpos que estão lesando os nervos do paciente. O tratamento exige uma estrutura hospitalar complexa e uma equipe com experiência em hemoterapia.

O outro é a injeção de imunoglobulina humana, que faz com que os anticorpos deixem de atacar os próprios nervos. O tratamento de um único paciente com essa estratégia pode custar entre R$ 30 e 40 mil. Segundo o neurologista Marcondes Cavalcante França Junior, da ABNeuro, os dois tratamentos estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS), porém nem todos os hospitais têm a estrutura necessária para aplicá-los.

Além disso, é importante que o paciente fique internado durante a doença porque, caso a paralisia afete os músculos respiratórios, ele precisa ser submetido à ventilação mecânica. Mesmo pacientes com sintomas mais leves devem ser internados, pois a doença pode evoluir rapidamente.

 

Com informações Notícia da Manhã e G1
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