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Firmino Filho estuda obrigar empresas abertas a fazerem testagens em funcionários

Foto: Reprodução Chat

Atualizada às 10h31

Em live com jornalistas nesta quinta-feira (23), o prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB) estuda um decreto que vai obrigar os estabelecimentos comerciais que estão abertos a fazer testagem em seus funcionários. A medida também deve ser pré-requisito para as empresas após a suspensão gradual do isolamento, a exemplo do que é feito em outros países.

O prefeito disse que os diálogos serão feitos com a classe empresarial e também com as entidades representativas dos trabalhadores que, segundo ele, são as pessoas que vão para a linha de frente da doença e que estarão com a vida em risco podendo se tornarem propagadores da doença. 

"Numa loja não é o patrão que vai ficar no balcão, de máscara, vai ser o comerciário, o trabalhador. Garantir não apenas os empregos mas garantir a segurança, a vida", afirmou. O prefeito não detalhou como ocorreria, mas adiantou que a prefeitura ajudará os empresários a encontrar uma solução.

Firmino Filho voltou a citar que a volta das atividades comerciais só deve ser feita com segurança e, segundo ele, será "lenta, gradual e segura para não ter risco de retroceder ". Serão analisados pontos como a taxa de infecção em Teresina, que está em estudo, a evolução das síndromes gripais nas UBSs e a ocupação de leito clínicos e de UTI nos hospitais da capital. 

Firmino informou que a prefeitura já estuda protocolos a serem seguidos para a retomada de cada setor. O setor da saúde será norteado por diretrizes do COE e do Conselho Regional de Medicina. Ele não descarta a possibilidade de períodos de abertura e fechamento, de acordo com a evolução dos casos após a reabertura. 

Amostragem

O prefeito ainda adiantou que já foi concluída a primeira etapa da amostragem para identificar a taxa de infecção por Covid-19. Por ser um resultado de "forte impacto", Firmino diz que a prefeitura aguarda a conclusão da segunda etapa para garantir a contra prova e assim a segurança no valor dos dados coletados. 

"Já temos o primeiro resultado, mas só iremos divulgar juntamente com o segundo para ter segurança em relação ao primeiro", explicou. Os índices de amostragem deverão prever o pico da doença em Teresina e assinalar a quantidade de leitos que deverão ser ocupados nas semanas seguintes ao levantamento.

Leitos

Dos leitos de UTI preparados pela prefeitura, 120 são em hospitais de campanha em montagem: 90 são no hospital Pedro Balzi, no centro de treinamento de badminton da Universidade Federal, 30 no Lar da Fraternidade. As unidades provisórias devem ser concluídas até 10 de maio.

Outros 50 leitos são disponibilizados no Hospital do Monte Castelo, na zona Sul de Teresina. A prefeitura também estuda a implantação de 60 leitos de UTI agregados à estrutura do Hospital Universitário da UFPI. 

“Estamos fazendo um esforço robusto para a eventual chegada desse pico em Teresina”.

Relação Teresina e interior

Firmino lembrou que 90% da rede de média e alta complexidade do Piauí está em Teresina e que isso deverá concentrar esforços do sistema de saúde durante o enfrentamento à pandemia. Ele garantiu que o compromisso é para atender todos os 3,3 milhões de piauienses. 

Teresina e Maranhão

Firmino Filho voltou a falar sobre a regulação em saúde entre o Maranhão e do sistema de saúde de Teresina

“O Maranhão não tomou as mesmas medidas do Piauí. Vale dizer que muitos municípios estão sem fazer o isolamento. Muitos acidentes de moto vindo para Teresina. Nos preocupa muito esse posicionamento”, citou o prefeito.

“Da nossa parte a gente é solidário, quer continuar a atender todo mundo, mas temos que entender o momento. Que a gente possa cada um fazer o seu sacrifício”, afirmou.

Aumento dos gastos na Saúde

De acordo com o prefeito, a participação da saúde na receita vai crescer substancialmente. “Os outros setores estão inativos e o setor da saúde não apenas está ativo como com gastos crescentes”, disse. Ele não informou o valor exato da elevação dos gastos, mas disse que sua equipe técnica ainda está em prestação para a compra de ventiladores e aluguel de equipamentos

Valmir Macêdo
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Comitê Organizador adverte que Tóquio-2020 não pode voltar a ser adiado

Foto: CADU ROLIM/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

 

Os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, adiados para 2021 devido à pandemia do novo coronavírus, não podem voltar a ser adiados, assim como os Jogos Paralímpicos. Quem fez esse alerta nesta quinta-feira foi o presidente do Comitê Organizador, Yoshiro Mori, que explicou que a Olimpíada e a Paralimpíada, agora marcadas para o verão (no hemisfério norte) de 2021, não têm "nenhuma" hipótese de voltarem a mudar de data.

"Pensando em atletas e problemas organizacionais, é tecnicamente difícil adiar dois anos", explicou Yoshiro Mori, em entrevista ao jornal japonês Kyodo News, revelando que esta solução esteve na mesa antes de o primeiro ministro do Japão, Shinzo Abe, preferir adiar os eventos por um ano.

Os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 serão realizados agora de 23 de julho a 8 de agosto de 2021, quase um ano depois das datas inicialmente previstas (24 de julho a 9 de agosto de 2020) devido à pandemia da covid-19.

Ainda de acordo com Yoshiro Mori, o Comitê Organizador quer passar uma mensagem que os Jogos Olímpicos são a luz no fim do túnel da crise pela qual o mundo passa. O combate ao vírus, inclusive, pode ser incorporado à cerimônia de abertura e encerramento tanto da Olimpíada quanto da Paralimpíada.

"Se os Jogos de Tóquio poderem ser realizados vai ser a prova de que conseguimos superar um dos maiores desastres que a humanidade já encarou. Nos foi dado uma missão muito desafiadora", disse Yoshiro Mori, revelando que as cerimônias de abertura e encerramento já estão praticamente completas, faltando apenas uma revisão.

A nível global, a pandemia da covid-19 já provocou mais de 181 mil mortos e infectou mais de 2,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios por todo o planeta. Mais de 593 mil doentes foram considerados curados da doença.

Fonte: Estadão Conteúdo

'NBB pode ser finalizado em um local isolado', revela superintendente da LNB

Fonte: Marcos Limonti/Sesi Franca

 

Os playoffs do Novo Basquete Brasil (NBB) podem ser disputados em um local isolado, somente com pessoas necessárias à realização das partidas. A afirmação é de Sérgio Domenici, superintendente da Liga Nacional de Basquete. Em entrevista exclusiva, o dirigente reforça o trabalho da LNB para encerrar o torneio que está paralisado desde o dia 15 de março por causa da pandemia do coronavírus em quadra e projeta um possível retorno para junho.

Com grande influência nas decisões neste momento, Sérgio Domenici ainda fala da situação financeira das equipes após casos envolvendo Bauru, Pinheiros e Botafogo e admite que será necessário repensar "todo o modelo" da competição para o próximo ano diante da crise financeira e da perda da Caixa Econômica Federal, o seu principal patrocinador.

Como vai funcionar o trabalho da equipe multidisciplinar?

Esta equipe, formada pelos médicos Claudio Carbone (Flamengo), Diego Gadelha (Unifacisa) e Diogo Vilar (Unifacisa); pelos preparadores físicos Pablo Marcelino (Unifacisa) e Pedro Falci Alves (Botafogo); pelos fisioterapeutas Rogério Barbosa (Sesi Franca) e Silvanio Miranda Signoretti Júnior (Minas TC); pelos técnicos Gustavo De Conti (Flamengo) e Helinho (Sesi Franca); e pelos atletas Alex Garcia (Minas), Paulinho Boracini (Botafogo) e Guilherme Teichmann (Corinthians), será responsável pela avaliação de todos os possíveis cenários para o retorno do campeonato. Os encontros serão semanais, via videoconferência, e cada segmento será responsável por elaborar um relatório e propostas em diferentes cenários para os clubes decidirem os rumos da competição.

Por que não há profissionais de fora de quadra nas comissões criadas? Não seria bom ter pessoas de marketing?

Por serem de assuntos muito técnicos optou-se por criar comissões específicas para outros temas e as deliberações e sugestões são enviadas ao conselho dos clubes. No caso do marketing já fizemos um encontro entre os departamentos de todos os clubes e esta semana faremos um com todos os patrocinadores da LNB, que já vinham sendo consultados regularmente, e os principais patrocinadores das equipes.

A liga trabalha com alguma data limite para o reinício do NBB sem que possa interferir na próxima temporada?

Além da próxima temporada há outros fatores que estão sendo levados em consideração como a viabilidade financeira das equipes trabalharem com o orçamento projetado para a temporada. O que se espera é que o isolamento social possa permitir que haja jogos a partir de meados de junho. Estamos pensando em várias formas, uma delas, inclusive, prevê a realização dos jogos em local isolado, somente com as pessoas necessárias à realização da partida e com os clubes isolados também. São alternativas no entanto. Tudo dependerá da evolução da disseminação do vírus.

Há alguma obrigatoriedade (de patrocinadores, parceiros...) em realizar esta temporada até o final?

Ninguém podia prever uma situação dessas quando os contratos foram fechados, então os mesmos preveem uma temporada completa. No entanto temos recebido um apoio muito grande dos nossos patrocinadores e todos estão entendendo o momento atual. Naturalmente que algumas entregas são proporcionais à quantidade de jogos e serão readequadas, mas grosso modo a manutenção dos mesmos tem sido integral.

Confia que será possível encerrar esta temporada com um campeão?

Estamos trabalhando para isso. Os clubes têm evitado qualquer decisão precipitada, afinal há muito fatores a serem considerados, tais como saúde, social e econômico. Tiveram, por exemplo, que aprovar um auxílio financeiro aos árbitros que, em sua grande maioria, vivem exclusivamente da arbitragem. São aspectos que não podem ficar de fora de uma discussão. Há ainda a questão dos contratos com os atletas, contratos de patrocínio das equipes e muitos outros. A disposição de todos é finalizar a competição em quadra. Todo o ecossistema que forma a Liga Nacional de Basquete está imbuído disto, clubes, atletas, comissões técnicas, árbitros, patrocinadores e apoiadores. Naturalmente que somente a situação da evolução da pandemia poderá determinar o futuro, mas os clubes tomarão a decisão até quando lhes for possível.

A liga tem um formato ou formatos predefinidos em caso de retorno do NBB?

Este é o item mais simples. Basta sabermos quantos dias e equipes teremos. O sistema de disputa é simples de formatar. No entanto temos de ter algumas premissas antes, avaliando o cenário atual. Menor tempo possível de competição, isolamento, medidas de higiene, menor deslocamento possível, entre outros.

Apesar de afirmar que pretende fechar esta temporada, o Pinheiros dispensou os jogadores com contratos profissionais sem uma negociação e ficou apenas com os garotos da base... A liga faz qual avaliação deste episódio?

O Pinheiros simplesmente comunicou que os contratos não serão renovados a partir de maio e cumpriu uma medida burocrática apenas. Teve ainda a iniciativa de liberar seus jogadores desde já a procurarem outra equipe se assim desejarem. No entanto, caso o campeonato perdure até junho ou algo próximo, poderá estudar uma prorrogação no contrato daqueles que desejarem e utilizar seus jogadores da base para finalizarem a competição.

O Bauru pode impulsionar outros clubes que estão em situação parecida a também desistir da atual temporada?

Essas decisões não são tomadas da noite para o dia, então não acreditamos que isso seja um fator motivacional para as demais equipes. Ninguém entra em uma competição pensando em sair dela, mesmo que não tenha chances de ser campeã. O caso de Bauru é perfeitamente aceitável e, de maneira responsável, optaram por salvar a equipe para a próxima temporada o que, para todos, é o mais importante e todos entenderam. Pode ser que mais alguma equipe opte por finalizar antes a competição, mas, em uma época como essa, tudo terá de ser compreendido.

Temos o Botafogo com quatro meses, quase cinco, de salários atrasados. Como avalia esta situação?

Situações como essa são sempre muito ruins. O Botafogo já tem o projeto aprovado e dinheiro captado via Lei de Incentivo Estadual. O crédito para utilização depende de publicação no Diário Oficial, desta forma conseguirão saldar tudo de uma vez. Esta situação da pandemia agravou os trâmites de liberação dos recursos. Importante destacar que os clubes criaram há alguns anos o "Livro de Dívidas" que garante que nenhuma equipe possa iniciar uma temporada sem ter quitado todos os compromissos com seus atletas da temporada anterior. Este foi um ganho muito importante. Também é exigido o registro do contrato de trabalho CLT para qualquer jogador, garantindo assim vários direitos aos atletas.

A liga está atenta ao fato de os jogadores terem contratos no máximo até junho? Em caso de retorno do NBB, o que poderá ser feito?

Claro, fizemos um levantamento da situação contratual de todas as 12 equipes deste playoff. A ideia é finalizarmos até 30 de junho.

A Caixa não renovou o contrato de patrocínio. Como a liga pretende lidar com esta crise econômica e o cenário de incertezas no esporte?

Em nosso orçamento para esta temporada estava previsto o término do contrato, portanto até setembro teremos nossas contas equilibradas. Esta pergunta é a que estamos nos fazendo agora. Teremos de repensar em todo o modelo, desde os sistemas de disputa, transporte de equipes e árbitros e estrutura da LNB. Mantemos a confiança na credibilidade alcançada nestes anos bem como na força da entrega que fazemos para alavancar novos patrocinadores, além da manutenção dos atuais.

O que esperar do próximo NBB? Acredita que o número de equipes pode diminuir?

É possível que diminua, este é um ciclo natural e agora agravado pela pandemia. Temos, na contramão disso tudo, recebido ligações de equipes que já estão equacionadas para a próxima temporada e que desejam voltar ao NBB ou fazerem parte pela primeira vez. Este é um quadro que só será visível por volta de agosto deste ano.

A liga tem conversado com algum representante da CBB sobre o possível retorno do NBB? Ou com pessoas da Fiba?

Por hora não, quando tivermos uma definição clara dos rumos a serem tomados faremos as comunicações necessárias às entidades.

A liga demorou para paralisar o NBB? A contaminação do Maique, pivô do Paulistano, que testou positivo para covid-19 (sentiu os primeiros sintomas no dia 12 de março, três dias depois de jogar em Campina Grande e três antes do NBB ser paralisado) poderia ter sido evitada?

Na verdade fomos a primeira entidade do Brasil a tomar uma medida de proteção que foi realizar os jogos com portões fechados. Depois, para paralisar de vez o campeonato, os clubes tomaram esta decisão no dia 15 de março, domingo, um dia após o vôlei. A CBF, por exemplo, só paralisou o campeonato no dia 16 de março. Tudo muito rápido e sob forte comoção. Como já disse, os clubes tinham uma responsabilidade muito grande à sua frente, além da saúde de todos os participantes, havia inúmeras situações inéditas a serem avaliadas, não era uma questão rotineira nem que estivéssemos preparados. Nem a LNB nem nenhuma outra entidade no mundo. Agimos rápido e com responsabilidade e agora, para a volta ou não do campeonato, os clubes tomarão a sua decisão depois de analisar o máximo de variáveis disponíveis, além das mudanças no quadro epidemiológico que se altera diariamente. Se puderem salvar a competição assim o farão, se não for possível, terão a responsabilidade necessária para cancelá-lo em momento oportuno. Sobre o Maique, o importante frisar que sua última partida foi no dia 9 de março, muito antes de cancelarmos o campeonato, nós ou qualquer outra entidade do Brasil. Ainda, o atleta só foi encaminhado ao hospital no dia 15 de março e o resultado do exame somente dia 17 de março. Felizmente, nenhum jogador do Paulistano ou da Unifacisa teve qualquer sintoma depois do contato com o atleta. Mais uma vez, esta era uma situação inusitada. Hoje, com toda a informação que temos, talvez o alerta fosse dado.

Por Marcius Azevedo
Estadão Conteúdo

 

Psicólogo diz que rotina é fundamental para atletas se afastarem da depressão

Foto: Wander Roberto/COB

 

O mundo luta contra o coronavírus, sendo que um grupo que deve estar sofrendo com os efeitos psicológicos da pandemia são os atletas de alto rendimento. Afinal de contas, além da covid-19, eles enfrentam a decepção com o adiamento dos Jogos Olímpicos de Tóquio e também com a dificuldade que é manter os treinamentos em nível elevado sem poder sair de casa. É o momento de trabalhar ainda mais o lado mental, que tanto influencia nas grandes decisões.

Especialista em Psicologia do Esporte e, dentre outros trabalhos, psicólogo da seleção brasileira de vôlei masculino na conquista da medalha de ouro nos Jogos do Rio, em 2016, Gilberto Gaertner alerta para a necessidade de manter a rotina.

"Um ponto fundamental neste momento é manter uma rotina diária de trabalho, com horários bem definidos. É preciso o tempo para treinar, o tempo para lazer, o de socialização e o de cuidar da própria saúde e de sua família", explicou o psicólogo.

Gaertner acredita que o atleta precisa manter a concentração até mesmo nos momentos em que estariam competindo caso não houvesse a quarentena. "Mas sempre com equilíbrio, para evitar um estresse acentuado, uma exaustão e isso pode fazer com que a pessoa largue as coisas e entre em uma situação de desânimo, o que pode iniciar até casos depressivos", ponderou.

O problema é que a maior parte dos atletas não possui uma estrutura completa para suas atividades em casa. O jeito é se adaptar e jamais diminuir o ritmo, afinal de contas, além da pressão em se manter bem fisicamente, os atletas sofrem, como o resto do mundo, pela preocupações com sua saúde e de familiares, em especial, os que estão no grupo de risco.

"Isso pode causar uma ansiedade muito grande, por não conseguir fazer o quer e do jeito que quer. O atleta pode desacelerar e mudar o ritmo, por entender que as dificuldades são muito intensas", explicou o psicólogo.

Por Daniel Batista
Estadão Conteúdo

Pacientes leves de Covid-19 serão internados em SP

Foto:Arquivo/Cidadeverde.com

 A prefeitura de São Paulo anunciou nesta quarta-feira (22) uma alteração no protocolo de tratamento dos pacientes com a Covid-19. Segundo a nova orientação, quem tiver sintomas leves da doença será internado no hospital de campanha montado no complexo do Anhembi (zona norte).

Antes da mudança, o procedimento previa que a internação ocorresse somente em casos graves. Isso fazia com que muitos pacientes fossem dispensados após procurarem uma unidade de  saúde, sendo orientados a ficar em observação em suas casas.

Segundo a secretaria municipal de Saúde, gestão Bruno Covas (PSDB), o novo protocolo tem o objetivo de "identificar preventivamente os sinais de agravamento da doença, evitando a evolução para estado grave ou crítico, que necessite de assistência hospitalar complexa, aumentando, assim, a eficácia terapêutica com a finalidade de reduzir o número de pacientes críticos".

A pasta informa que os pacientes leves ou moderados serão acompanhados por equipes de profissionais nas AMAs ou UBSs. No quarto dia de monitoramento, caso os sintomas persistam (quadro geral de saúde debilitado, febre e/ou tosse, mesmo sem falta de ar), é feito o encaminhamento para o hospital de campanha instalado no centro de exposições, cuja capacidade total, quando estiver em plena operação, será de 1.800 leitos.

O aposentado José Jerônimo, 69 anos, foi transferido na terça-feira (21) à noite para o Anhembi. Segundo a filha dele, Rafaela Jerônimo, 30, ele estava no Hospital Geral de Taipas, na zona norte, com os sintomas da Covid-19, quando os médicos detectaram uma pneumonia no idoso, que também tem diabetes e hipertensão.

"Ele está com quadro estável, sem necessidade de respirador, e se alimentando bem. Vai ficar em observação por alguns dias", diz a filha.


Fonte: Folhapress

Governo desiste de antecipar 2ª parcela do auxílio emergencial de R$ 600, dois dias após anúncio

Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com

O governo voltou atrás em uma medida anunciada nesta semana e desistiu de antecipar a segunda parcela do auxílio emergencial de R$ 600 para trabalhadores informais.

O comunicado da desistência foi feito pelo Ministério da Cidadania nesta quarta-feira (22). Segundo a pasta, a decisão foi tomada por causa do alto número de informais cadastrados e por uma recomendação da Controladoria-Geral da União (CGU).

Na segunda-feira (20), o ministro Onyx Lorenzoni (Cidadania) e o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, afirmaram que a segunda parcela começaria a ser paga na quinta-feira (23). Originalmente, o cronograma previa os pagamentos da segunda tranche a partir de 27 de abril.

Boa parte dos beneficiários não recebeu sequer a primeira parcela e há relatos de trabalhadores esperando pelo depósito mesmo após terem sido aceitos no programa.

FÁBIO PUPO
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) 

 

Carlinhos de Jesus está com Covid-19 e diz que vírus é "avassalador"

Foto: Reprodução/instagram/@carlinhosdejesus

O coreógrafo Carlinhos de Jesus, 67, revelou nesta quarta-feira (22) que contraiu coronavírus junto com a mulher, Raquel. Ele revelou que tem sentido dores e febre alta.

Os dois estão em tratamento em casa. "Desde o início da quarentena estamos em casa, com todo cuidado, sem receber visitas. Saímos uma vez para ir ao supermercado e acho que contraímos ali. Fomos com todo cuidado, com máscara, às 6h30 da manhã, com o supermercado vazio", disse ele por meio de vídeo.

Apesar de tomar todos os cuidados, o coreógrafo contou que todo o cuidado é pouco. "Se cuidem, fiquem em casa. Não é uma doencinha qualquer", afirmou.

De acordo com ele, no momento ele se apega à sua fé para tentar se sentir melhor. "Sinto muita dor, febre altíssima e dificuldade de respirar. Toda a fé para a gente superar isso. Não saiam de casa. É avassalador. Todo cuidado é pouco", reforçou.

Muitos famosos já contraíram a doença e muitos deles já se curaram.

Entre eles destaque para Tom Hanks, 63, e a mulher, Rita Wilson, 63, que foram alguns dos primeiros a ter resultado positiv. Fazem parte da lista desde a atriz Fernanda Paes Leme, 36, até o tenor espanhol Placido Domingo, 79.

Tom Hanks e Rita Wilson afirmaram ter contraído a doença na Austrália, onde o ator participava das gravações de um filme sobre a vida de Elvis Presley.

No Brasil, Di Ferrero afirmou também em suas redes sociais que foi diagnosticado com a doença e, alguns dias depois, confirmou complicações pulmonares: "Muito importante se resguardar agora", disse. Já a influenciadora Gabriela Pugliesi, 33, se isolou em casa, após ter contraído a doença, provavelmente no casamento da irmã.

Outros famosos que estiveram no casamento de Marcela Minelli também confirmaram ter contraído a doença, como a cantora Preta Gil, que foi uma das atração da festa, e a influenciadora Shantal Verdelho e seu filho, Filippo, de apenas um ano. Preta Gil afirmou já estar curada.

 

Fonte: Folha Press

Senado aprova ampliação de auxílio emergencial e pagamento sem CPF

Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com

O Senado aprovou em sessão virtual na tarde desta quarta-feira (22) a ampliação de categorias a serem beneficiadas com o auxílio financeiro de R$ 600 durante o estado de calamidade decretado pela pandemia causada pelo coronavírus.

Entre os beneficiados com a medida estão motoristas de táxi e de aplicativos de transporte, pescadores, esteticistas, caminhoneiros, diaristas, garçons, artistas, associados de cooperativas de catadores de materiais recicláveis e de agricultura familiar, entre outros.

Ao todo, 80 senadores votaram a favor da medida, e não houve votos contrários. A proposta será encaminhada para sanção do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

O texto permite ainda que homens chefes de família recebam o dobro do valor (R$ 1.200 mensais).

Antes, apenas mulheres provedoras das famílias podiam acumular os valores. A proposta também permite que mães solteiras menores de 18 anos possam receber o benefício.

O projeto aprovado pelos senadores proíbe o governo federal de recusa do auxílio emergencial a quem declarar não ter CPF.

O governo se comprometeu a regulamentar o tema a fim de evitar fraudes, indicando os documentos que serão aceitos.

Os deputados previram a regularização automática dos CPFs sem cobranças bancárias.

"Não há porque se temer irregularidade para falta do CPF porque o governo tem como fazer esse controle", disse o relator da proposta, senador Esperidião Amin (PP-SC).

Pela proposta, também fica criado o Programa de Auxílio Emprego, que autoriza o Poder Executivo a pagar parte dos salários de trabalhadores (até o limite de três salários mínimos) para que eles não sejam demitidos no período seguinte à pandemia.

A medida, contudo, depende de acordos firmados entre empregadores e empregados.

"Eu espero que o senhor presidente da República não tarde em sancionar esse projeto", disse Randolfe Rodrigues (Rede-AP), autor da proposta que foi votada na Câmara e sofreu modificações.

 

IARA LEMOS
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

 

Piauí chega a 217 casos do novo coronavírus; 11 são crianças

Foto: Roberta Aline/Arquivo/Cidadeverde.com

A Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi) confirmou, nesta quarta-feira (22), mais 11 casos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus. Três delas são crianças do Sul do Piauí. 

Os testes positivos são de duas crianças de Floriano, de 2 e 7 anos, e uma criança de São Raimundo Nonato, de 9 anos de idade. 

Com isso, chega a 11 o número de crianças infectadas pelo coronavírus - 5% do total, segundo a Sesapi. Entre elas estão duas em Luís Correia, uma em Parnaíba, outra em União, e um bebê de 4 meses de Teresina. Houve um óbito de Pedro II, Norte do Estado - a vítima tinha 13 anos.  

 

Boas notícias

Após cinco dias seguidos com óbitos, nenhuma morte foi registrada nesta quarta-feira (22). Até agora, faleceram 15 pessoas em sete municípios: Teresina (7), Parnaíba e Piracuruca (2), São José do Divino, Pedro II, Picos e Bom Princípio do Piauí (1). 

Nesta quarta, também não houve caso confirmado em novas cidades - há registro de pacientes em 29 municípios. 

Foram registrados dois novos casos em Floriano, dois em São Raimundo Nonato, um em Esperantina e seis em Teresina. 

Fábio Lima
[email protected]

Bolsa fecha em alta de 2,17%, aos 80.687,15 pontos, com varejo e Petrobras

Na retomada dos negócios após o feriado de Tiradentes, o Ibovespa foi beneficiado pelo dia positivo no exterior, depois de segunda e terça-feira de pressão sobre o petróleo e os ativos de risco como um todo. Assim, enquanto o índice Brazil Titans 20 encerrou a terça-feira com perdas acima de 3% em Nova York, o principal índice da B3 subiu 2,17% nesta quarta-feira, 22, aos 80.687,15 pontos, tendo oscilado entre mínima de 78.972,76 e máxima de 81.183,73 pontos na sessão, com giro financeiro a R$ 24,4 bilhões. Em Nova York, os ganhos do dia ficaram entre 1,99% (Dow Jones) e 2,81% (Nasdaq), em recuperação puxada pelas ações de tecnologia.

No mês, o Ibovespa acumula ganho de 10,50% e, na semana, de 2,15%, cedendo 30,23% no ano. Nesta quarta-feira, atingiu o maior nível de fechamento - e o primeiro acima de 80 mil pontos - desde o dia 13 de março, quando havia encerrado aos 82.677,91 pontos.

Após o derretimento observado especialmente no contrato de maio do WTI, que expirou na terça, o vencimento de junho da referência americana de petróleo encerrou a sessão desta quarta em alta de 19,10%, ou US$ 2,21, a US$ 13,78 por barril, em nível ainda muito depreciado, enquanto a referência global para o mesmo mês, o Brent, encerrou o dia na ICE, em Londres, com ganho de 5,38%, ou US$ 1,04, a US$ 20,37 por barril.

Assim, após a relativa resiliência mostrada pelas ações da Petrobras na segunda-feira, quando caíram moderadamente, o dia foi de alívio tanto para a ON como para a PN da petrolífera, em alta respectivamente de 3,63% e de 5,02% no encerramento da sessão.

A expectativa de corte adicional na produção da Opep+ e a promessa do presidente Donald Trump de retaliar de forma esmagadora eventuais ataques iranianos a navios americanos na região do Golfo deram suporte aos preços da commodity, em momento no qual as posições vendidas vinham se impondo.

Além da Petrobras, outras blue chips também se mantiveram em terreno positivo na sessão, com Vale ON em alta de 1,04%, enquanto os bancos perderam fôlego em direção ao fechamento do dia, em baixa. Bradesco PN cedeu 0,36%, enquanto Itaú Unibanco e Santander caíram respectivamente 1,19% e 2,35%, em meio à crescente percepção de que o BC poderá reduzir a Selic a 3% em maio, ante os sinais "dovish" recentemente emitidos pela autoridade monetária.

"A curva de juros está sinalizando juros mais baixos e por mais tempo, apontando agora Selic a 2,60% em 2021. Há uma correção muito forte em andamento nos juros futuros, o que resulta em ajuste das expectativas e dos prêmios de risco, ajudando a entender o movimento de hoje nas ações, e favorecendo em especial as de varejo", diz Matheus Soares, analista da Rico Investimentos.

Para Rafael Bevilacqua, estrategista-chefe da Levante, além da recuperação importante do petróleo, especialmente após o tom duro de Trump contra o Irã, e da aprovação de pacote do Senado dos EUA em apoio a pequenas e médias empresas, o "gap" do Ibovespa em relação a outros índices de referência - "tínhamos ficado muito para trás" - começa a ser fechado por algumas notícias positivas. "Hoje o Pão de Açúcar divulgou prévia do primeiro trimestre com crescimento de 15% na receita em relação ao ano passado, forte em um setor defensivo como esse", diz. "E há números do e-commerce, tudo colaborando para essa alta", acrescenta.

Assim, beneficiadas também pelos sinais de que municípios e Estados dão os primeiros passos em direção ao afrouxamento da quarentena, as ações de varejo estiveram entre as vencedoras do dia, com destaque para Via Varejo (+12,29%), Lojas Americanas (+9,39%) e Pão de Açúcar (+8,80%), na ponta do Ibovespa nesta sessão, superadas apenas por B2W (+17,15%). No lado oposto, IRB cedeu 7,29%, Embraer, 2,50%, e Santander, 2,35%.

Na avaliação de Luiz Roberto Monteiro, operador da mesa institucional da Renascença, "o afrouxamento da quarentena" leva também o mercado a antever "retomada de alguns setores da economia". Nesta quarta-feira, o governador de São Paulo, João Doria, confirmou que o Estado adotará um plano de reabertura "gradual" da economia a partir do dia 11 de maio.

Por Luís Eduardo Leal
Estadão Conteúdo

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