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Hospital de campanha no Verdão começa receber equipamentos e deve abrir dia 17

Foto: Edenilton Filho

A Secretaria de Saúde do Piauí informou que os equipamentos para montagem dos 103 leitos do hospital de campanha no Verdão começaram a chegar ao ginásio nesta sexta-feira (10). O cronograma de montagem prevê que o hospital fique pronto até o dia 17 de abril.

De acordo com a secretaria, são 94 leitos clínicos e nove leitos de estabilização que ajudarão a desafogar a rede hospitalar do Piauí em casos de Covid-19.

O secretário de Saúde, Florentino Neto, disse que a unidade provisória é essencial no combate ao novo Coronavírus servindo como hospital sentinela, no tratamento de casos de infecção pelo novo coronavírus.

Foto: Sesapi

Equipe técnica apresenta proposta de distribuição de leitos no ginásio.

“É uma pequena unidade médica móvel, que vai cuidar temporariamente das vítimas no local antes que possam ser transportadas com segurança para instalações mais permanentes, como o Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela e o Hospital Getúlio Vargas, o que ajudará no controle dos pacientes e a prestar assistência de qualidade a todos”, afirma gestor.  

Nessa quinta-feira (9) o ginásio foi sanitizado antes de receber os equipamentos.

Foto: Sesapi

Valmir Macêdo (Com informações da Sesapi)
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Coronavírus é mais letal entre negros no Brasil, apontam dados da Saúde

Foto: Cadu Rolim /Fotoarena/Folhapress

A Covid-19 tem se mostrado mais letal entre negros do que entre brancos, segundo dados divulgados nesta sexta (10) pelo Ministério da Saúde.
Embora minoritários entre os registros de afetados pela doença, pretos e pardos representam quase 1 em cada 4 dos brasileiros hospitalizados com Síndrome Respiratória Aguda Grave (23,1%) mas chegam a 1 em cada 3 entre os mortos por Covid-19 (32,8%).

Com os brancos, ocorre o contrário: são 73,9% entre aqueles hospitalizados com Covid-19, mas 64,5% entre os mortos.

"Chama a atenção essa diferença de 10 pontos percentuais entre negros hospitalizados e negros mortos pela Covid-19", diz Denize Ornelas, diretora da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade.
"Ou seja, se as chances de morte pela doença não dependem de raça ou cor, tem algo errado, uma outra influência neste resultado, seja o tipo de tratamento oferecido, seja alguma outra comorbidade que as pessoas negras tenham."
A diferença de letalidade entre brancos e negros pode ser maior já que, do total de 1.056 óbitos pela doença contabilizados, 32% não tiveram a cor/raça da vítima registrada. "O fato de não existir um terço da informação sobre os óbitos é algo grave e indica que o Ministério da Saúde tem falhado ao orientar os profissionais no preenchimento dos dados relativos à Covid-19", avalia Ornelas.
Segundo ela, esses dados refletem a primeira onda de contaminados pelo novo coronavírus: pessoas de alto poder aquisitivo, que viajaram para fora do país e voltaram com o vírus. "São pessoas majoritariamente brancas e que tiveram acesso aos testes e a serviços hospitalares", diz.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, 67% dos brasileiros que dependem exclusivamente do SUS (Sistema Único de Saúde) são negros, e estes também são maioria dos pacientes com diabetes, tuberculose, hipertensão e doenças renais crônicas no país -todos considerados agravantes para o desenvolvimento de quadros mais gravosos da Covid-19.

Ornelas avalia que, como a onda de manifestação da doença entre pessoas periféricas começou no início do abril, e isso ocorreu concomitantemente ao que chamou de "blecaute" na disponibilidade de testes, o quadro atual pode ser mais grave do que aquele apresentado pelos dados. Apenas em São Paulo há uma fila de ao menos 17 mil testes aguardando processamento.

Para Luis Eduardo Batista, pesquisador do Instituto da Saúde da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo e membro do grupo de trabalho de racismo e saúde da Abrasco (Associação Brasileira de Saúde Coletiva), os dados atuais já indicam que o coronavírus chegou às periferias antes do que se pensava.

"Com 20 dias desde o primeiro óbito, termos 32% das mortes entre pessoas negras indica que o isolamento social não retardou a chegada do coronavírus nas periferias como esperávamos", diz. "A epidemia começou com uma elite, majoritariamente branca, mas que tem sua cozinheira, sua faxineira, seus cuidadores, majoritariamente negros."

Para a assistente social Lúcia Xavier, diretora da ONG de mulheres negras Criola, organização que integra a Coalizão Negra por Direitos, os dados do Ministério da Saúde são um "sinal vermelho" sobre os efeitos da pandemia entre os negros no país.

"A pandemia atingiu inicialmente uma população com condições muito favoráveis e foi dura mesmo neste grupo de pessoas brancas, ricas e com amplo acesso à saúde. É assustador pensar nos seus efeitos sobre a população negra, que tem péssimas condições de vida e comorbidades associadas", diz.

Segundo ela, boa parte dessas comorbidades são ligadas a questões sociais, como a falta de saneamento básico, e agravadas pelas desigualdades raciais, como condições precárias de moradia, que favorecem doenças como a tuberculose, ou alimentação inadequada, que promove doenças como diabetes e hipertensão arterial.

"Essas condições socioeconômicas vão gerando maior vulnerabilidade em saúde que vai pesar muito durante a pandemia", avalia.

Além disso, afirma Xavier, quando os negros adoecerem, eles encontrarão um sistema de saúde que vem sendo esgarçado há muito tempo. "Isso significa a população negra, em muitos casos, pode nem alcançar esse serviço."
Nos EUA, o novo coronavírus está matando negros em taxas mais elevadas do que na população em geral. E autoridades interpretam que o fato se deva às disparidades no acesso a cuidados e atendimento de saúde -o que poderá ocorrer também no Brasil.

Na quarta-feira (8), a Coalizão Negra Por Direitos entrou com pedido, via Lei de Acesso à Informação, para que o ministério da Saúde divulgasse os dados relativos à pandemia do coronavírus com recortes de raça, gênero e localização.
O pedido também foi feito pelo Grupo de Trabalho de Saúde da População Negra da SBMFC, que pressiona as autoridades sanitárias para que os dados sobre as mortes e casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) sejam desagregados por bairros nos municípios.

 

Fonte: FolhaPress

Paciente de 29 anos testa positivo para coronavírus e Piauí chega a 41 casos

Foto: Claudio Furlan/Dia Esportivo/Estadão Conteúdo

 

Um homem de 29 anos de idade, de Teresina, testou positivo para o novo coronavírus. Com o resultado desta sexta-feira (10), o Piauí chegou a 41 casos confirmados de Covid-19. Sete pessoas morreram após serem infectadas. 

De acordo com o boletim da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi), o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-PI) liberou 51 resultados de exames, sendo 50 deles de casos descartados - o total é de 1.005 desde o início dos testes no estado. 

Os casos confirmados estão distribuídos em Teresina, Parnaíba, Piracuruca, São José do Divino e Campo Maior. 

Além das 5 mortes em Teresina, foram registrados um óbito no interior e outro de paciente do litoral do estado. Entre as vítimas que tiveram identidade revelada estão o presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Piauí (CRECI/PI), Manoel Nogueira Neto, o prefeito de São José do Divino, Antonio Felícia (PT), e o empresário Oderman Bittencourt, de Parnaíba.
 
O crescimento de casos confirmados acompanha o início do funcionamento do Lacen durante 24 horas por dia - o que ocorre desde segunda-feira (6). A divulgação de resultados foi acelerada, com prazo máximo estabelecido de 48 horas após a chegada da amostra no laboratório.

Por outro lado, outros pacientes ficaram internados e já tiveram alta, como o apresentador de TV Marcelo Magno e o empresário João Claudino Júnior. 

Sobre pacientes curados, a Sesapi informou que aguarda definição de protocolo do Ministério da Saúde para divulgação desses dados - o Piauí chegou a inserir os números nos boletins, mas suspendeu enquanto aguarda definição do órgão federal.  

 

Fábio Lima
[email protected]

Funkeiro é internado em UTI após sintomas do novo coronavírus

O funkeiro MC Dumel, 28, foi internado na UTI de um hospital de Lauro de Freitas, na Bahia, após apresentar sintomas do novo coronavírus. Sua mulher, Andreza Bacellar, 22, também apresenta sintomas da doença, após os dois retornarem de uma viagem ao Rio de Janeiro.

Após os primeiros sinais da doença, o casal preferiu fazer isolamento em casa. Cinco dias depois, no entanto, Diego Alberto Silveira Santos, conhecido como MC Dumel começou a sentir falta de ar, além de febre alta. Com isso, ele foi encaminhado ao Hospital Geral Menandro de Faria.

Andreza afirmou à reportagem que os dois deverão ser transferidos ao Hospital Couto Maia, em Salvador. Segundo ela, MC Dumel não tinha nenhuma doença preexistente, como hipertensão ou diabetes. O resultado dos exames que confirmaram se eles têm Covid-19, devem ficar prontos em 48 horas.

Vários famosos já foram diagnosticados com o novo coronavírus. Entre as pessoas que já estão curadas da doença estão a atriz Fernanda Paes Leme, 36, e os cantores Di Ferrero, 34, e Preta Gil, 45. No exterior, a doença já foi detectada nos atores Tom Hanks, 63, e Idris Elba, 47, e no tenor espanhol Placido Domingo, 79.

Fonte: Folha Press

Paulo Guedes pede para senadores 'salvarem a República' contra a Câmara

Foto: Alan Santos/PR

 

O ministro da Economia, Paulo Guedes, fez um apelo a um grupo de senadores com quem esteve reunido na noite da última quinta-feira (9) para que barrem o projeto que será votado pela Câmara em socorro aos estados durante a pandemia do coronavírus.

A proposta, encabeçada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), prevê que a União destine R$ 35 bilhões para neutralizar a queda de arrecadação de ICMS (imposto estadual) por três meses, além de R$ 5 bilhões para o ISS (municipal). O governo já se manifestou contrário ao projeto, que depois de aprovado pela Câmara ainda precisa do crivo dos senadores.

"Ele (Paulo Guedes) foi muito crítico ao Rodrigo Maia, ao caminho que a Câmara está seguindo. Ele chegou a falar com todas as letras: 'Se aprovarem isso (projeto) na Câmara, eu vou pedir para vocês salvarem a República. Vou pedir aos meus amigos do Senado para que salvem a República'", disse o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), um dos parlamentares que participou do encontro virtual.

Negociado entre o presidente da Câmara e os governadores, o texto permite ainda que os estados possam contratar empréstimos e financiamentos, limitados a 8% da receita corrente líquida do ano passado, para bancar medidas de enfrentamento ao novo coronavírus e para estabilizar a arrecadação em 2020.

A estimativa é que estados possam contratar R$ 50 bilhões. Embora construído pelo próprio presidente da Casa, a proposta não conseguiu ainda consenso entre os partidos.

"O governo vende a coisa como ele quer, da forma como ele quer. O pano de fundo dessa polêmica é um debate que não queremos entrar. Por que não querem uma solução para o ICMS? Há um enfrentamento político por trás de uma falsa disputa de um projeto que vai garantir a sustentação aos estados", afirmou Maia, na quinta.

Maia enfrenta resistência dentro da própria Casa que comanda. A votação, que seria na quinta, foi adiada para a próxima semana, ainda sem data definida.

Para Maia, se Guedes avaliar que o melhor é reduzir a fatia (de 8% da receita corrente líquida) e vincular o acesso a esses recursos a obras e investimentos, daqui três ou quatro meses, para estimular a recuperação econômica, o texto poderá ser adequado.

O presidente da Câmara também sinalizou aceitar essa redução na medida de crédito se o governo compensar a queda de ICMS e ISS por mais tempo (além dos três meses já previstos). Isso reduziria o impacto do pacote nos próximos anos. O presidente da Casa, contudo, criticou o que chama de "enfrentamento político" travado pelo governo.

"Temos convicção no que estamos fazendo. Estamos abertos a uma proposta. Quatro, cinco meses de ICMS, estamos abertos ao debate. O que não estamos abertos é um debate cinzento. Não podemos misturar temas, estratégias, temos de ter paciência. Queremos encontrar uma solução para que todos possam continuar trabalhando", disse.

Diante deste cenário, a reunião entre Guedes e os senadores, inicialmente convocada pelo ministro para tratar da PEC do Orçamento de Guerra, que terá sua votação no Senado na segunda-feira (13), tomou outros contornos com a proposta que a Câmara deverá votar.

Além de Guedes, os senadores também não escondem a insatisfação diante de a Câmara encaminhar propostas sem tempo para que o Senado faça a apreciação mais detalhada. Os senadores ainda reclamam de que matérias apreciadas por eles não recebem a mesma agilidade na Câmara. Só na semana passada, Maia e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) conversaram duas vezes sobre as reclamações dos senadores.

"Na prática, a Câmara está muito mal-acostumada. Não dá para votar as coisas no mesmo dia, sempre com pressa. Precisamos de tempo para analisar as medidas", afirmou o senador Izalci Lucas (PSDB-DF).

IARA LEMOS
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) 

 

Maia diz não saber afirmar se flexibilização de isolamento melhorará economia

Foto: Cleia Viana/CamaraDosDeputados

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta sexta-feira, 10, não poder dizer se uma flexibilização das regras de isolamento social para o combate ao coronavírus vai melhorar o quadro econômico. "Não sou capaz de afirmar", disse, lembrando, no entanto, que no exterior, quando houve essa alteração, as curvas de contágio pioraram. "Na Itália, houve uma segunda onda que prejudicou ainda mais a economia", comentou.

As declarações foram dadas ao jornalista José Luiz Datena, da Rádio Bandeirantes.

Segundo Maia, é preciso respeitar a opinião dos técnicos da área de saúde que estão cuidando deste tema nos âmbitos estaduais e municipais, de que o isolamento é "importante". "Se respeitarmos esta área técnica, estaremos no caminho certo", observou, lembrando que a contaminação rápida do vírus é um problema.

Sobre a expansão dos gastos do governo para enfrentar os efeitos da pandemia, Maia disse que não há número mágico para o aumento da dívida, conforme conversa que disse ter tido com um economista. "A dívida pode crescer 10%, 20% do PIB? Não há número mágico", afirmou.

Maia disse que, de acordo com esse economista, que ele não disse quem é, não há limite para o endividamento do Brasil. "A questão é o custo da dívida", pontuou.


Fonte: Estadão Conteúdo

Prefeitura de Teresina avalia escala de horários para serviços essenciais no comércio

Foto: Google Maps

A Prefeitura de Teresina anunciou, nesta sexta-feira (10), que avalia estabelecer horários escalonados para o funcionamento das atividades consideradas essenciais no comércio e na indústria na capital. 

A Prefeitura afirma que o objetivo  é evitar que os ônibus circulem com um grande número de passageiros, aumentando os riscos de mais pessoas contraírem a Covid-19.

O secretário de Governo, Fernando Said, explica que a ideia é redimensionar os horários de funcionamento para que não coincidam os horários de abertura dos estabelecimentos que prestam serviços essenciais.

Com os horários escalonados, os trabalhadores sairão de casa em horários diferentes, o que, segundo a prefeitura,  inibe a aglomeração de pessoas que precisam cumprir obrigações essenciais.

“No momento, temos um terço da frota do transporte público circulando, o que resulta em uma maior quantidade de pessoas nos veículos em determinados momentos do dia. Por isso, estamos estudando como fazer para flexibilizar o horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais e industriais que têm permissão para abrir e funcionar”, explica o secretário Municipal de Governo, Fernando Said.


Izabella Pimentel com informações da PMT
[email protected]

Brasil passa das mil mortes pelo novo coronavírus e tem quase 20 mil infectados

Arte: Ministério da Saúde

O Brasil passou das mil mortes pelo novo coronavírus nesta sexta-feira, 10, e tem quase 20 mil pessoas diagnosticadas com a covid-19, segundo dados do Ministério da Saúde. O País registra 1.056 óbitos e 19.638 casos confirmados da doença em todas as unidades federativas.

O Estado de São Paulo segue sendo o mais afetado, com 8.216 casos e 540 mortes, seguido por Rio de Janeiro (2.464 e 147 óbitos) e Ceará (1.478 e 58 óbitos).

A pasta prevê que o pico da covid-19 deve ser entre o fim de abril e início de maio. Jean Gorinchteyn, infectologista do Hospital Emilio Ribas, afirma que esse pico deveria estar acontecendo agora, mas o País conseguiu adiar.

"Essas curvas foram desaceleradas pelas quarentenas e, em paralelo, pela otimização dos hospitais de campanha, com leitos de UTI e aparelhos", diz o especialista.

 

 

Por Ludimila Honorato
Estadão Conteúdo

Receita Federal regulariza de forma automática CPF com pendência eleitoral

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A Receita Federal iniciou na madrugada desta quinta-feira (9), o processamento para regularizar os CPFs suspensos por pendências eleitorais, não passíveis de saneamento neste momento junto aos cartórios eleitorais em virtude das medidas de isolamento social. A previsão, de acordo com a RF, é que esse processamento se encerre nesta sexta-feira. Com isso, as pessoas com este tipo de pendência podem requerer o auxílio emergencial pago pelo governo federal durante a pandemia do coronavírus.

Segundo o delegado da Receita Federal no Piauí, Eudimar Alves, a medida visa facilitar a vida do cidadão que busca se cadastrar para receber seu auxilio emergencial. 

"Foram regularizados automaticamente os CPFs que apresentavam pendências junto à Justiça Eleitoral. Significa dizer que o cidadão não precisa mais buscar regularizar em razão de pendências na justiça eleitoral e problemas no título de eleitor. Essa regularização é feita de forma automática e teve início no dia 9 de abril e está se encerrando hoje, dia 10", informou em vídeo divulgado nas redes sociais.

De acordo com o delegado, a partir dessa atualização, todas as pessoas estarão aptas a se cadastrar junto ao site do auxilio emergencial. 

"É uma medida que visa evitar problemas de aglomerações e deslocamentos. Vai contribuir para dar mais agilidade no cadastramento do benefício e permitir o cumprimento das medidas de isolamento social", afirmou.

Nesta quinta-feira, o prédio da Receita Federal registrou aglomeração de pessoas em busca da regularização do CPF. A polícia precisou ser acionada.

Hérlon Moraes
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Mais de 100 mil pessoas já morreram pelo novo coronavírus no mundo

Foto: CLAUDIO FURLAN/DIA ESPORTIVO/ESTADÃO CONTEÚDO

O novo coronavírus já matou mais de 100 mil pessoas em todo o mundo, segundo dados da Universidade Johns Hopkins, nos EUA, que monitora a doença.

Os primeiros casos da Covid-19 na China, então sem identificação, foram relatados no fim de 2019. Em 11 de janeiro, a mídia estatal reportou a primeira morte conhecida pela doença causada pelo novo coronavírus, que tinha infectado dezenas de pessoas até então. O homem de 61 anos que morreu frequentava o mercado de peixes e animais vivos de Wuhan, e tinha descoberto havia pouco que tinha tumores abdominais e doença hepática crônica.

De Wuhan, província chinesa e epicentro inicial, a doença se espalhou por mais de 180 territórios e infectou mais de 1,6 milhão de pessoas. A Organização Mundial da Saúde (OMS), declarou que o mundo vivia uma pandemia da nova doença no dia 11 de março.

Os EUA, com quase meio milhão de infectados (perto de um terço do total mundial) e quase 17 mil mortes até a última atualização, são o atual epicentro da Covid-19 no mundo. Na Europa, Itália (143 mil infectados e 18 mil mortes) e Espanha (157 mil infectados e quase 16 mil mortes) já começaram a desacelerar o contágio e o número de mortes.

Os óbitos pela doença nos três países somados correspondem a pouco mais de 50 mil mortes, cerca de metade do total em todo o mundo.

Apesar de uma proporção baixa de óbitos por casos confirmados em relação a doenças mais agressivas, como o Ebola ou a Mers (outro tipo de coronavírus), a Covid-19 tem uma velocidade de contágio muito alta.

Cenas como caminhões frigoríficos usados como necrotério improvisado em Nova York, caixões acumulados em igrejas nas Itália e corpos nas ruas no Equador mostram a dimensão dramática do impacto da Covid-19 nos sistemas de saúde e na organização social.

No Brasil, até a quinta-feira (9) havia 941 óbitos confirmados pela doença confirmados e 17.857 casos confirmados de infecção, segundo última atualização do Ministério da Saúde.

São Paulo, o epicentro da doença no país, tem 7.480 mil casos confirmados e 496 mortes, e construiu hospitais de campanha para ajudar o sistema de saúde a sustentar o possível aumento de internações nas próximas semanas. Estruturas semelhantes estão prontas ou em construção em outros estados, como Rio de Janeiro, Goiás e Paraná.

O aumento rápido e grande das internações pela Covid-19 exige disponibilidade adequada de leitos de tratamento intensivo, respiradores, medicamentos e equipamentos de proteção individual (EPI), tanto para o sucesso do tratamento como para que se coloque um freio na disseminação da doença.

Alguns estados estão em situação mais grave que outros, segundo o Ministério da Saúde. O Amazonas, por exemplo, já está com o sistema de saúde à beira do colapso, com 95% de seus leitos de UTI ocupados.


Fonte: Folhapress

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