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Adiamento de eleição municipal enfrenta resistência na Câmara

Foto: Luis Macedo/Camara dos Deputados

Se no Senado a ideia de adiamento das eleições municipais já está conciliada a ponto de a votação da PEC (proposta de emenda à Constituição) sobre o tema estar marcada para esta terça-feira (23), na Câmara os deputados estão longe de um consenso.

Na semana passada, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), designou o senador Weverton (MA), líder do PDT na Casa, como relator da PEC.

O texto, do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e assinado também por outros congressistas, acrescenta um artigo ao ADCT (Ato das Disposições Constitucionais Transitórias).

A PEC adia de 4 de outubro para 6 de dezembro o primeiro turno das eleições para prefeito, vice-prefeito e vereador. Se houver necessidade, o segundo turno ocorreria em 20 de dezembro -pelo calendário do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), seria em 25 de outubro.

O adiamento se baseia na avaliação de médicos e especialistas ouvidos nas últimas semanas pelos congressistas e pelo TSE.
Segundo eles, essa diferença de semanas seria fundamental para que o pleito ocorresse em condições sanitárias mais seguras, em um contexto de curva descendente de casos de Covid-19 em muitas localidades do país.

A PEC estabelece ainda que os mandatos dos atuais prefeitos, vice-prefeitos e vereadores não serão prorrogados -tanto Alcolumbre quanto o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se opõem à possibilidade.

Mas se Maia defende o adiamento, desde que sem prorrogação de mandatos, a posição não está pacificada entre os partidos que compõem a Câmara, como o próprio deputado reconhece.

"Acho que no Senado tem maioria. Acho que na Câmara ainda não tem e talvez não tenha", afirmou, em entrevista concedida na quinta-feira (18). "O que temos de discutir é se os votos existem para o adiamento da votação ou não."

O impasse fez com que fosse abandonada uma das iniciativas para conciliar o tema, a constituição de uma comissão mista de deputados e senadores para estudar o adiamento.

A divergência na Câmara reflete uma pressão de prefeitos, em especial os que buscam a reeleição. O tempo mais curto de campanha eleitoral é visto como um trunfo por quem tenta um novo mandato. Além disso, os adversários teriam de se adaptar à realidade da pandemia para de conquistar eleitores, ampliando o uso de redes sociais, por exemplo, no lugar dos tradicionais comícios e do corpo a corpo.

Na terça (16), Maia defendeu a extensão do tempo de TV e rádio dos dias de exibição da propaganda eleitoral como forma de tentar equalizar as condições de candidatos na disputa.

A divisão atinge algumas das maiores bancadas da Câmara, como a do DEM, PP, PL, MDB e Republicanos. Com isso, dificilmente a PEC teria apoio suficiente entre os deputados.

Para passar na Câmara, a proposta precisaria ser aprovada pelo plenário em dois turnos e obter o apoio de pelo menos três quintos dos deputados (308 votos). No Senado, também são dois turnos, e o respaldo tem de ser dado por ao menos 49 senadores.

Líder do Cidadania na Câmara, o deputado Arnaldo Jardim (SP) defende o adiamento das eleições, mas sem prorrogação de mandatos de prefeitos e vereadores.

"O mais correto e que concilia a necessidade de fazer eleições com a pandemia é o primeiro turno em 15 de novembro e o segundo em 29 de novembro", diz.

Segundo ele, um prazo mais elástico poderia comprometer a aprovação das contas de campanha, o que arriscaria a posse em 1º de janeiro.

Jardim diz ter percebido uma mudança de humor dos deputados sobre o tema. "Sinto um nível de reação grande dos atuais prefeitos e de alguns partidos na Câmara. Na minha avaliação, está difícil conseguir constituir maioria sobre o assunto", afirma.
Um dos argumentos usados pelos congressistas que defendem a manutenção das datas do calendário do TSE é a falta de consenso sobre quando haverá, de fato, uma queda na curva da pandemia.

Alguns especialistas falam em agosto e setembro, enquanto outros só veem uma melhora a partir de outubro. Além disso, a pandemia atinge os municípios de maneira diferente, como ressaltou o próprio Maia em entrevista na semana passada.

"Você vai ter municípios que vão dizer que não era necessário, porque já não há mais o risco do aumento da contaminação, e você vai ter outros que vão dizer que, se a gente não tivesse adiado, não teria condições de realizar as eleições, de pedir votos", disse. "Então, você vai ter num país continental várias realidades."

Sem uma clareza sobre quando seria seguro realizar os dois turnos, eles avaliam que adiar para novembro ou dezembro seria inócuo.

No entanto, há o receio sobre como a população encararia a manutenção de datas. Alguns temem que a decisão seja interpretada como uma preocupação maior com a preservação do calendário eleitoral do que com a saúde dos eleitores, o que poderia desgastar a imagem da Câmara perante a sociedade.


Fonte: Folhapress

Aumenta a taxa de contágio do vírus no Piauí: 10 pessoas infectam 15, diz pesquisa

Foto: Roberta Aline

 

Nova pesquisa epidemiológica revela que aumentou de 1,3 para 1,5 a taxa de transmissão do vírus no Piauí em uma semana. Segundo a biomédica Ester Miranda Pereira, que coordena os  cálculos, antes, 10 pessoas infectavam 13, agora, 10 pessoas infectam 15.

O levantamento será apresentado ao governador Wellington Dias (PT) durante reunião com o comitê ampliado, logo mais, às 10h30. Participam da reunião, o secretário estadual de Saúde, Florentino Neto e representantes dos prefeitos, Tribunal de Justiça, Assembleia Legislativa e Ministérios Públicos.

Com esse fator negativo de aumento da transmissibilidade, o governador deverá prorrogar o decreto de isolamento social, que vence hoje, e anunciar novas medidas.

Ester Miranda informou ao Cidadeverde.com que estava fechando o inquérito sorológico que apontava o aumento da taxa de contágio.

"Estamos fechando os cálculos, mas aumentou a taxa de contágio no Piauí e deverá ficar em 1,5 ou acima. Isso representa que um grupo de 340 mil infectados está entrando na imunização ou transmitindo o vírus", disse a biomédica.

Ela atribui o aumento da transmissão ao desrespeito ao isolamento social e relaxamento das medidas de proteção como uso de máscaras. 

Foto: Ascom/Sesapi

Biomédica Ester Miranda

Segundo Ester Miranda, o Piauí ainda não atingiu o pico da doença. A Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou que o pico deverá ocorrer por volta de setembro. A Secretaria Estadual de Saúde realiza novas pesquisas para detectar se existe pico ou estabilidade da doença no estado.

Segundo a biomédica, 4% da população do Piauí já foi infectada e se houver aumento nos números, no ritmo atual, o sistema de saúde poderá entrar em colapso.

Para tomar uma decisão sobre a flexibilização das atividades, o governo analisa o número de casos no estado, taxa de óbitos e ocupação de leitos de UTIs. 

O governador Wellington Dias fará live, às 12h30, para anunciar as medidas para os próximos dias. 

 

Flash Yala Sena
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Covid: hospitais da capital têm mais de 90% dos leitos clínicos ocupados

Foto: arquivo Cidadeverde.com


Boletim da Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) revela que hospitais de Teresina chegam a superar o percentual de 90% na ocupação de leitos clínicos. É o caso do Hospital da Polícia Militar, com 95,5% das vagas ocupadas.  No Hospital Geral do Monte Castelo 95,3% dos leitos estão com pacientes e no Hospital Universitário da Ufpi, 94.1%.

No levantamento geral, a situação dos leitos hospitalares no Piauí revelam que 57,2% dos leitos clínicos para pacientes com Covid-19, em Teresina, estão ocupados 

De acordo com o boletim ,na rede privada, os hospitais Unimed e São Paulo chegaram ao limite de ocupação de leitos clínicos. Os dois estão com 100% deste tipo de leito ocupados.  

O total de leitos clínicos contratados pelo governo do Estado no hospital Prontomed também chegou à capacidade máxima. 

No interior do Estado chama atenção da taxa de ocupação de leitos clínicos do Hospital Local de Demerval Lobão, com 85,7% das vagas preenchidas. E o Hospital Estadual Julio Hartman, em Esperantina, com 80% de ocupação. 

Em todo Piauí a taxa de ocupação de leitos clínicos é de 48,4%. Já a ocupação em UTIs é de 67,4%. Em Teresina 73,8% das vagas de Unidade Terapia Intensiva (UTI) para pacientes com Covid-19  estão ocupadas.

Ontem o Estado ultrapassou a marca de 500 óbitos provocados pelo novo coronavírus. Foram 17 mortes e 212 novos casos confirmados nesse domingo (21), segundo boletim da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi). 

Com os números atualizados, são 14.476 casos confirmados e 502 mortes no total acumulado desde 19 de março no Estado. 

Veja o boletim na íntegra


Izabella Pimentel
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Coren alerta para importância da capacitação no enfrentamento à pandemia

Foto: Arquivo Pessoal

Presidente do Conselho Regional de Enfermagem do Piauí (Coren-PI), Amanda Barreto

Com mais de 10 mil casos confirmados de Covid-19 no Piauí, a capacidade dos atendimentos de saúde precisa ser cada vez maior, com a contratação de novos profissionais da área. Entre eles estão enfermeiros, técnicos e auxiliares de Enfermagem, que juntos representam mais de 50% da força de trabalho na saúde.

A procura por novos profissionais de Enfermagem se intensificou nos últimos meses. Mas, para que estes trabalhadores possam oferecer a assistência necessária às vítimas do novo coronavírus, principalmente as que estão em estado grave, é fundamental que estejam devidamente capacitados.

Com o objetivo de capacitar profissionais de Enfermagem para o enfrentamento da Covid-19, o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), em parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), está oferecendo três cursos online gratuitos com vagas para 300 mil profissionais, alunos de graduação em Enfermagem a partir do 6º semestre e também aos estudantes dos cursos técnicos. Os certificados serão emitidos pelo Cofen e pela UFSC com validade nacional.

Os cursos abordam medidas de biossegurança atualizadas para o enfrentamento da Covid-19 e cuidados intensivos a pacientes críticos com a doença. Cada curso tem carga horária de 40 horas e são realizados por meio da plataforma EaD – Moodle da UFSC. As inscrições estão abertas e podem ser feitas no site: atualizaenfermagemcovid19.ufsc.br.

A presidente do Conselho Regional de Enfermagem do Piauí (Coren-PI), Amanda Barreto, alerta para a importância da capacitação dos profissionais de Enfermagem para o enfrentamento da pandemia no Estado. 

"Ao realizarmos vistorias nas instituições públicas e privadas, temos percebido, dentre outros problemas, que ainda falta orientação e capacitação dos profissionais de Enfermagem para melhor atender os casos suspeitos ou confirmados da Covid-19. De forma gratuita, estes profissionais têm a oportunidade de se aperfeiçoar e oferecer uma assistência de qualidade e segura para a população", afirma.

 

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Após Dimitrov, tenista croata Borna Coric também testa positivo para covid-19

O tenista croata Borna Coric revelou nesta segunda-feira ter testado positivo para o novo coronavírus, um dia depois de o búlgaro Grigor Dimitrov, com quem tinha jogado, ter comunicado que estava infectado com a covid-19. "Quero comunicar que testei positivo à covid-19. Quero pedir a todos que estiveram em contato comigo nos últimos dias que façam o teste. Estou verdadeiramente desolado pelo mal que possa ter feito", escreveu o atual número 33 do ranking da ATP nas suas redes sociais.

"Estou me sentindo bem e não tenho nenhum sintoma. Por favor, fiquem seguros e saudáveis! Muito amor para todos!", completou Coric, em uma mensagem no Twitter parecida com a divulgada por Dimitrov no domingo.

O anúncio do croata surge um dia depois de Dimitrov também o ter feito, no domingo, já depois de abandonar o Adria Tour, torneio de exibição na região dos Bálcãs, organizado pelo sérvio Novak Djokovic, líder do ranking mundial, no qual tinha perdido, precisamente, frente a Coric no sábado.

A final do evento, que deveria ter acontecido no domingo, em Zadar, na Croácia, foi cancelada devido ao caso positivo de Dimitrov, número 19 do mundo. O búlgaro de 29 anos esteve nas duas primeiras etapas do Adria Tour, tendo participado de muitos eventos fora das quadras, como jogos de futebol e de basquete com outros tenistas, incluindo Djokovic, ou em festas em casas noturnas.

Também nesta segunda-feira, a imprensa sérvia adiantou, citando a organização da prova, que Djokovic "decidiu não ser testado na Croácia, por não ter quaisquer sintomas", e que irá regressar à Sérvia e "consultar o seu médico para seguir os procedimentos que acharem melhor".

No entanto, Marko Paniki, preparador físico de Djokovic, e Kristijan Groh, treinador de Dimitrov, também acusaram positivo juntamente com Coric e o tenista búlgaro.

O tenista australiano Nick Kyrgios rebateu o post de Coric sobre o resultado, criticou o retorno antecipado às quadras e chamou a atenção sobre o vírus. "Decisão de cabeça oca essa de prosseguir com a 'exibição' dos nossos companheiros de rápida recuperação, mas é isso que acontece quando você desconsidera todos os protocolos. Isto não é uma piada", escreveu.

Fonte: Estadão Conteúdo

Cidades do interior já respondem por quase 60% dos casos

Foto: Bruno Haddad/Cruzeiro

Inicialmente concentrada nas capitais, a pandemia de Covid-19 tem avançado com maior força nas últimas semanas para o interior, que já concentra 59% dos casos registrados no país.

Para comparação, até o início da segunda quinzena, 65% dos casos eram em capitais e apenas 35% estavam em cidades do interior.

Pouco mais de um mês depois, no fim de maio, esse percentual se equiparou, e o avanço segue desde então. Atualmente, 19 estados já têm maior proporção de casos no interior do que nas capitais.

Quando observado o total de mortes, esse parâmetro também se aproxima: 48% dos registros estão no interior e 52% nas principais cidades de cada estado.

Os dados são do mais recente boletim epidemiológico semanal do Ministério da Saúde, que voltou a ser publicado na quinta-feira (18), após duas semanas sem ser divulgado.

A retomada das publicações ocorre em meio a críticas de especialistas e entidades de saúde sobre mudanças na divulgação de dados da epidemia da Covid-19 no país.

Nas últimas semanas, o ministério atrasou publicações e chegou a retirar de suas plataformas o total de casos e mortes pela doença. Após decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), recuou e voltou a divulgar os dados -análises detalhadas em documento, porém, não eram divulgadas desde o final de maio.

No balanço, além de apontar a evolução da interiorização, o ministério faz uma análise da distribuição dos casos conforme o porte populacional dos municípios.

Até o fim da última semana, quando os dados foram contabilizados, 4.590 cidades -o equivalente a oito em cada dez municípios do país- já tinham ao menos um caso registrado da Covid-19.

Dos 980 municípios sem nenhum registro de caso, 969 eram cidades com até 25 mil habitantes. Das cidades entre 25 mil e 49 mil habitantes, só dez não tinham registros até o fim da última semana. Eram elas: Ipixuna (AM), Iraquara (BA), Santana (BA), Capelinha (MG), Itamarandiba (MG), Jaíba (MG), São João da Ponte (MG), Astorga (PR), Jaguarão (RS) e Três Coroas (RS).
Acima de 50 mil, só uma: Prudentópolis (PR). A situação, porém, mudou nos primeiros dias da última semana. Na segunda-feira (15), a prefeitura divulgou o primeiro caso confirmado.

Quatro dias depois, o total já chegava a seis confirmações. Também havia ao menos 23 à espera de resultado de exames.
Para o Ministério da Saúde, ao mesmo tempo em que os casos crescem no interior, o país já dá os primeiros sinais de uma estabilização na curva geral de casos -ou seja, quando o aumento ocorre em ritmo mais lento ou semelhante a semanas anteriores.
A pasta, porém, frisa que ainda é preciso confirmar essa análise nas próximas semanas.

"Faz-se necessário acompanhar durante a semana se a tendência de estabilização no número de casos se mantém, ou se é um reflexo de uma possível redução no número de testes causados pelo feriado prolongado em algumas cidades brasileiras", aponta documento da pasta.

A possível estabilização também ocorre em um momento em que o país registra números altos de novos casos e mortes, e o total de óbitos ainda em investigação ainda supera cerca de 3.500 casos a cada dia.

O Brasil já superou a marca de 1 milhão de casos da Covid-19, com mais de 50 mil mortes, segundo dados compilados por meio de consórcio de veículos de imprensa, do qual a Folha faz parte.

Análise em boletim epidemiológico aponta ainda uma possível tendência de desaceleração da curva nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste. Já as regiões Sul e Centro-Oeste ainda estariam em uma fase anterior da epidemia, "porém já mostrando incrementos importantes nas últimas semanas".

Entre os estados, São Paulo, Rio de Janeiro e Pará são ainda aqueles com maior número de novos casos.

A maioria dos estados, porém, "apresenta tendência de redução ou estabilização, embora seja muito prematuro afirmar que essa tendência permanecerá ao longo das próximas semanas", diz a pasta no documento, citando ainda duas exceções nesse cenário: Paraíba e Espírito Santo, estados que apresentam tendência de aumento em casos e mortes.

O documento da pasta mostra ainda que, no Nordeste, a região litorânea ainda têm alta concentração de casos, embora seja possível ver um processo de interiorização.

No Sudeste, o maior volume ocorre nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. No sul, dados apontam maior impacto da epidemia em municípios da Serra Gaúcha, oeste catarinense e norte do Paraná.

A pasta aponta ainda o que chama de "cenário particularmente preocupante" no Centro-Oeste, com "padrão de espraiamento" pelo território em mais cidades -enquanto inicialmente havia uma concentração mais expressiva em Brasília.


Fonte: Folhapress

Governo convoca reunião para definir sobre isolamento e flexibilização das atividades

Foto: Roberta Aline


Representantes do Comitê de Operações Emergenciais de Combate a Covid-19 (COE) vão se reunir nesta segunda-feira (22) com o governador Wellington Dias (PT) e o secretário Estadual de Saúde, Florentino Neto, para analisar se haverá ou não prorrogação do decreto de isolamento social.  

O decreto da quarentena vence hoje e o governo vai se pronunciar após a reunião do COE, que ocorrerá de forma ampliada, ou seja, com a presença de várias instituições. O COE é composto de cientistas, médicos e pesquisadores. 

Na reunião, às 10h30, o governador terá as informações sobre a nova pesquisa sorológica que avalia os dados da covid-19 no estado.

A equipe informará sobre o índice de contágio do vírus, a taxa de isolamento social e a ocupação de leitos. A última pesquisa - divulgada dia 15/06 -  revelou que a taxa de contágio da doença aumentou no estado de 0,9 para 1,3. A constatação fez o governo adiar a retomada das atividades. 

No domingo, o índice de isolamento no estado chegou a 48%. 

Com os novos dados em mãos, o governador anunciará sobre a prorrogação e se há ambiente para iniciar a flexibilização das atividades. 

Há indicativo de que o governo deverá estender o isolamento social.

O governador ao meio dia fará live para anunciar as novas medidas.

O Piauí registra 14 mil casos de infectados com 502 óbitos e mais de 13 mil recuperados. Até agora, o governo já aplicou 91 testes em vários municípios do estado. 

 

 

Flash Yala Sena
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Construção Civil pede resposta da prefeitura sobre protocolo de reabertura

Foto: Arquivo/RevistaCidadeVerde

O Sindicato das Indústrias da Construção Civil de Teresina (Sinduscon) afirma que o protocolo de retorno das atividades do setor já está pronto. Porém, eles aguardam uma posição da Prefeitura de Teresina sobre uma data para a volta das atividades.

De acordo com o vice-presidente do sindicato, Guilherme Fortes, a elaboração do protocolo passou por uma pesquisa que envolveu 36 empresas. Segundo os dados, há 60 mil trabalhadores ativos neste momento. Deste total, 421 estão com suspeita de covid-19. E 347 infectados. Apenas cinco estão internados no momento e oito morreram. São dados considerados positivos diante do dado de 60 mil trabalhadores. 

Guilherme Fortes afirma que o protocolo foi discutido com as autoridades locais. “Com relação ao protocolo, é importante salientar que tudo já foi discutido tanto com a Prefeitura quanto com o Governo do Estado. Conseguimos unir as duas entidades e definir um único protocolo. O que falta agora é a publicação do protocolo e a devida liberação da atividade profissional. O Governo do Estado fez um decreto liberando a construção civil e agora aguardando a decisão da Prefeitura”, destacou. 

A Prefeitura estabeleceu sete critérios para a retomada da economia como a taxa de contaminação, número de óbitos e capacidade do sistema de saúde. Porém, o sindicato pede maior clareza com relação às metas que já foram atingidas e o que falta ser alcançado. 

“O Governo e a Prefeitura montaram uma comissão que nos recebe muito bem, sempre muito atentada. Mas não conseguimos retorno. A  Prefeitura estabeleceu sete critérios para o retorno. Desejamos uma atualização desses dados. Sabemos que a taxa de transmissão estava perto de 1.3, baixando para 0.8. Independente dos critérios. A cada 15 dias foram selecionadas 600 obras espalhadas ao longo do país onde tivemos piores índices da covid-19. E onde as obras não pararam. Dessa forma, se pode fazer uma busca ativada, fazendo avaliação com protocolo de entrada e saída. E identificar os doentes, evitando a contaminação”, destacou. 

 

Lídia Brito
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Pessoas com auxílio emergencial negado podem buscar ajuda da DPU

 

As pessoas que tiveram o pedido de auxílio emergencial negado pode contestar e pedir a reavaliação da decisão com a ajuda da Defensoria Pública da União (DPU). De acordo com o defensor público federal, André Amorim, os casos que podem ser revisados dizem respeito a emprego.

“A Defensoria Pública da União desde do lançamento do auxílio emergencial já tem tentado aparar várias arestas desse benefício. Tanto ajuizando ações civis públicas quanto na via individual. Tentamos resolver a situação de todos que nos procuram. Tentamos fazer negociações com contestação. Eles não são para todos os casos da doença”, disse.

Segundo ele, a Defensoria trabalha para aumentar os casos em que a contestação é possível. 

“Esse modo de contestações estão sendo aperfeiçoado. Vai albergar mais os casos de emprego, dados de emprego das pessoas, que perderam emprego ou pessoas que tiveram problemas por ter empregos registrados. Esse modo ainda se encontra em construção. Em negociação com o Ministério da Cidadania. Mas por enquanto está restrito a esse modo de contestação”, disse.

O atendimento presencial foi prejudicado pela pandemia. Mas os atendimentos são agendados pelo número de whatsApp (86) 99780-0104. 

“O atendimento presencial está prejudicado. Mas estamos abertos pelo telefone. A defensoria tem uma dificuldade de pessoal e de estrutural. Pedimos que as  pessoas tenham paciência porque não temos a melhor estrutura. Fazemos o melhor que podemos. Vamos fazer o que é possível”, destacou.

 

Lídia Brito
[email protected]

Brasil tem 601 novas mortes por coronavírus e 16 mil novos casos

Foto: MAURO SCROBOGNA/LA PRESSE/DIA ESPORTIVO/ESTADÃO CONTEÚDO

O Brasil registrou neste domingo (21) 601 novas mortes por Covid-19 e 16.851novos casos. Ao todo, são 50.659 óbitos e 1.086.990 pessoas doentes desde 26 de fevereiro, quando a doença foi diagnosticada pela primeira vez no país.

Os dados são fruto de uma colaboração inédita entre O Estado de S. Paulo, Extra, Folha de S.Paulo, O Globo, G1 e UOL para reunir e informar números sobre o novo coronavírus.

As informações são coletadas com as Secretarias de Saúde, e o balanço é fechado às 20h de cada dia.

A iniciativa do consórcio de veículos é uma resposta a atitudes recentes do governo Jair Bolsonaro, que ameaçou sonegar dados, atrasou boletins, retirou informações do ar, deixou de divulgar totais de casos e mortes e divulgou dados conflitantes. Atualmente, o general Eduardo Pazuello ocupa o cargo de ministro interino da Saúde.

Após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), o portal do Ministério da Saúde que reúne dados sobre a epidemia voltou a informar o total de mortes e casos acumulados até o momento. As informações haviam sido tiradas do ar no dia 5 de junho.

A pasta também voltou a divulgar os totais em seu balanço diário. Os dados divulgados às 18h45 deste domingo apontam 17.459 novos casos e 641 novas mortes confirmadas pela Covid-19 no Brasil nas últimas 24 horas.

Segundo informações da pasta, o país superou 50 mil mortes por coronavírus neste domingo. No entanto, de acordo com o consórcio de veículos de imprensa citado anteriormente, a marca já havia sido ultrapassada no sábado (20). O total, de acordo o ministério, é de 50.617 óbitos e 1.085.038 casos. A taxa de letalidade está em 4,7%.

Entre os estados, São Paulo ainda soma o maior número total de registros –são 219.185 casos e 12.588 mortes. Em seguida na lista, aparecem os estados do Rio de Janeiro, Ceará e Pará.

Os dados mostram ainda que há 549.386 pessoas recuperadas da doença e 485.035 em acompanhamento.

O Ministério da Saúde planeja lançar uma nova plataforma para informar os números sobre a doença, mas ainda não informou quando isso acontecerá.

O Brasil é o segundo país no mundo em número de casos e de mortes, atrás apenas dos Estados Unidos.

Neste domingo, Flórida e Carolina do Sul registraram pelo terceiro dia seguido o maior número de casos em 24 horas. Com isso, o país anunciou que já se prepara para uma possível segunda onda de infecções, segundo o assessor da Casa Branca para Comércio e Manufatura, Peter Navarro.

 

Fonte: FOLHAPRESS

 

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