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Horas após falar em pacto, Bolsonaro volta a criticar governadores e medidas de isolamento

Foto: Isác Nóbrega/PR

Menos de 12 horas após ter ido à televisão propor um pacto a governadores e prefeitos na crise do coronavírus, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a criticá-los pelas redes sociais nesta quarta-feira (1º), mais uma vez colocando em xeque as medidas de isolamento social.

Um dia antes, em seu quarto pronunciamento sobre a crise, o presidente havia sinalizado uma mudança de tom de seu discurso e pedido um pacto nacional para o enfrentamento à pandemia.

Depois de ter criticado em sua anterior aparição em TV gestores locais pelas medidas de isolamento social, além de ter culpado a mídia por espalhar pânico na população, ele pregou nesta terça-feira (31) a junção de esforços.

"Agradeço e reafirmo a importância da colaboração e a necessária união de todos num grande pacto pela preservação da vida e dos empregos: Parlamento, Judiciário, governadores, prefeitos e sociedade", declarou.

Se em outras ocasiões comparou a doença a uma "gripezinha" e a um "resfriadinho", Bolsonaro desta vez disse que o país enfrenta um grande inimigo. "Estamos diante do maior desafio da nossa geração. Minha preocupação sempre foi salvar vidas."

Na manhã desta quarta-feira, porém, retomou os ataques e compartilhou um vídeo em que um homem aparece no Ceasa de Belo Horizonte e relata situação de desabastecimento.

"Para você que falou, depois do discurso do presidente, que economia não tinha importância, que importante eram vidas, dá uma olhada nisso aí. Pois é, fome, desespero, caos também matam", diz o homem no vídeo compartilhado por Bolsonaro.

"A culpa disso aqui é dos governadores, porque o presidente da República está brigando incessantemente para que haja uma paralisação responsável. Não paralisar todos os setores, quem não é do grupo de risco voltar a trabalhar, ok?", afirma o homem, que fala em "governadores querendo ganhar nome e projeção política a custa do sofrimento da população".

Bolsonaro postou três frases acompanhando o vídeo. "Não é um desentendimento entre o Presidente e ALGUNS governadores e ALGUNS prefeitos..", diz o presidente. "São fatos e realidades que devem ser mostradas", prossegue. "Depois da destruição não interessa mostrar culpados", conclui o presidente.

Bolsonaro tem insistido na adoção do chamado isolamento vertical, no qual apenas idosos e grupos de risco são isolado -o restante da população deveria voltar a trabalhar imediatamente.

Essa opinião externada por Bolsonaro é contrariada não só pela OMS e por especialistas em pandemia, mas pela maioria dos líderes mundiais, inclusive pelo presidente americano, Donald Trump. Itália e Reino Unido, antes favoráveis a esse isolamento menos restrito, voltaram atrás diante do avanço dos casos da doença.

Isolado dentro e fora do governo, o presidente falou por sete minutos e 32 segundos na noite desta terça-feira, enquanto se ouviam panelaços em diversas cidades do país contra seu discurso.

Ele voltou a usar declarações do diretor-geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Tedros Adhanom Ghebreyesus, para sustentar tese que equipara o salvamento de vidas ao de empregos.

O presidente citou trechos de entrevista do chefe da entidade na véspera, na qual enfatizou que os governos devem ter preocupação com os mais pobres durante a pandemia.

Ghebreyesus reiterou a importância do confinamento para o combate à pandemia do novo coronavírus e disse que os países que adotarem a quarentena como uma das formas de conter a disseminação do vírus devem respeitar a dignidade e o bem-estar dos cidadãos.

A mudança de tom do presidente em seu pronunciamento ocorreu após conversa com o ex-comandante do Exército general Villas Bôas e com ministros militares e da área jurídica.

Nos últimos dias, conforme mostrou o jornal Folha de S.Paulo, dois ministros com alta popularidade, Sergio Moro (Justiça) e Paulo Guedes (Economia), se distanciaram do presidente e passaram a apoiar a fala do titular da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, na defesa do isolamento social.

Segundo relatos feitos à reportagem, a conversa entre Bolsonaro e o ex-comandante do Exército foi decisiva para a mudança de postura. O presidente costuma se aconselhar com Villas Bôas, visto como uma figura de autoridade nas Forças Armadas.

Os militares ficaram incomodados com as críticas feitas pelo presidente a medidas de isolamento e distanciamento social. Ele vinha fazendo apelos para que as pessoas voltassem às ruas, na contramão do que orientam o Ministério da Saúde e a OMS.


Fonte: Folhapress

PF pede que documentos sejam enviados digitalmente

Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com

A Polícia Federal no Piauí, comunica nesta quarta-feira (01), que, devido a pandemia do coronavírus (COVID-19), os documentos deverão ser recebidos de forma eletrônica.

A PF informa que os documentos podem ser enviados ao Serviço de Protocolo através do e-mail [email protected], evitando o deslocamento dos usuários e a aglomeração  nas dependências da Superintendência Regional, em Teresina. 

As medidas visam colaborar com as autoridades de saúde e reduzir a propagação da doença.

A Polícia Federal esclarece que o protocolo é válido para qualquer documento, no formato digital, inclusive foto de celular. A mensagem eletrônica será respondida com o número de protocolo correspondente para acompanhamento.


Da redação
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Com 864 vítimas em 24 horas, Espanha bate recorde de mortes

Foto: CLAUDIO FURLAN/DIA ESPORTIVO/ESTADÃO CONTEÚDO

A Espanha voltou a registrar um número recorde de mortes diárias por coronavírus nesta quarta-feira, dia 1º. Nas últimas 24 horas, a covid-19 fez 864 vítimas no país ibérico, que atingiu a marca de 9.053 mortos, o que o coloca atrás apenas da Itália. De acordo com o ministério da Saúde local, mais de 100 mil casos já foram notificados em território espanhol desde o começo da pandemia.

O recorde diário de mortes pela doença vem sendo batido dia a dia na Espanha, de acordo com os dados oficiais do ministério da Saúde local. Na terça-feira, 31, um novo recorde havia sido estabelecido, mas não durou nem um dia. Na semana passada, o número de mortes por dia também atingiu os maiores patamares até então em dias consecutivos.

Em termos percentuais, que as autoridades espanholas estabelecem como um indicador de que a epidemia se estabiliza, o crescimento da mortalidade mantém sua paulatina desaceleração. Nas últimas 24 horas, alcançou 10,6%, contra os 27% registrados há uma semana. Os casos notificados também mostraram uma desaceleração em termos percentuais, subindo 8,2% por dia, contra os 20% de uma semana atrás.

Madri se mantém como a região da Espanha mais afetada pela epidemia, com pouco mais de 40% dos casos. Na Catalunha, a doença segue em expansão, e a região registra mais pacientes em cuidado intensivo do que a capital.

Os quase 47 milhões de espanhóis se mantêm confinados desde 14 de março. Desde a última segunda-feira, o governo determinou a paralisação, por duas semanas, de todas as atividades econômicas não essenciais, para frear o contágio e evitar saturar os hospitais. Muitos já operam no limite nas zonas mais atingidas. (Com agências internacionais).


Fonte: Estadão Conteúdo

Fifa estuda investir R$ 7,8 bilhões para ajudar o futebol mundial durante crise

Foto - Divulgação - Fifa

A Fifa confirmou que estuda criar um mecanismo para ajudar o futebol mundial durante a crise causada pela pandemia do novo coronavírus. A entidade máxima do futebol apresentou um plano de colocar à disposição cerca de USS$ 1,5 bilhão (R$ 7,8 bilhões) das suas reservas com o intuito de proporcionar um auxílio à comunidade do futebol por todo o mundo para superar possíveis perdas causadas pela paralisação de campeonatos.

"O valor reflete sobre as possibilidades de proporcionar uma ajuda à comunidade do futebol por todo o mundo", afirmou a Fifa. Em todo o mundo, a maioria das ligas nacionais estão paralisadas no momento. Apenas continuam em disputa campeonatos de países pouco expressivos como Nicarágua, Bielo-Rússia e Burundi.

A criação deste mecanismo de auxílio já é uma resposta de um grupo de trabalho criado no último dia 18. Um dia depois do anúncio do adiamento da Eurocopa de 2020, a Fifa reuniu membros da entidade e confederações de futebol pelo mundo para estudar o impacto da crise do coronavírus sobre o futebol. A preocupação recai principalmente sobre as quedas de receita com bilheteria, cotas de televisão e patrocínio.

Estudo divulgado recentemente pela consultoria KPMG avalia que o possível cancelamento do calendário do futebol europeu pode causar um impacto de R$ 20,9 bilhões nas cinco principais ligas europeias: Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha e França. O reflexo da crise será sentido também nas contratações de jogadores, já que os clubes terão menos recursos para trazer reforços.

A Fifa também sinalizou a criação de um "potencial fundo de apoio". Os detalhes sobre este projeto deve ser anunciados somente nos próximos dias. O formato da operação, assim como os detalhes deste recurso financeiro estão em estudo por parte da própria Fifa, junto com confederações nacionais e os patrocinadores da entidade.

Na semana passada, o presidente da Fifa, o suíço Gianni Infantino, avisou que o mundo do futebol deve se preparar para o pior dos impactos causados pela pandemia, mas que a entidade fará de tudo para ajudar. "Todos teremos de fazer sacrifícios. Saúde primeiro e depois tudo o mais. É esperar o melhor e se preparar para o pior. Sem pânico. As Federações e Ligas devem seguir as recomendações dos governos", afirmou.

Enquanto a Fifa se organiza para ajudar o futebol, os principais clubes do mundo têm se mobilizado para reduzir salários. O Barcelona aceitou ter um desconto de 70% nos vencimentos para evitar que um prejuízo maior. Na Alemanha, os jogadores de Bayern de Munique e Borussia Dortmund aceitaram receber 20% menos durante o período. Já na França, Olympique de Marselha e Lyon acordaram com os respectivos planteis o desconto de 30% nos vencimentos.

No Brasil, os acordos têm sido costurados em cada clube. A única determinação fechada em âmbito nacional é a adoção de férias coletivas por 20 dias a partir de 1.º de abril. Depois desse prazo, é possível que cada equipe dê mais 10 dias de descanso para os jogadores.

Fonte: Estadão Conteúdo

Rodrigo Maia critica lentidão do governo para pagar R$ 600

Foto: Roberta Aline

Ainda travado na área técnica do governo, o auxílio emergencial de R$ 600 a informais abriu uma disputa de versões nesta terça-feira (31) entre Paulo Guedes (Economia) e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

Enquanto o ministro cobrava a Câmara e afirmava que a efetivação dos pagamentos dependia da aprovação de uma PEC (proposta de emenda à Constituição) pelo Legislativo, Maia criticou a demora do governo em liberar os benefícios e acusou o governo de mentir na ação que impetrou no STF (Supremo Tribunal Federal). Embora o projeto que cria o auxílio tenha sido aprovado pelo Congresso, restando apenas a sanção do presidente Jair Bolsonaro, Guedes afirmou que o início dos pagamentos ainda terá de esperar a aprovação pelo Legislativo de uma emenda constitucional do chamado "Orçamento de guerra".

"Tem um problema técnico de liberação de fontes. E aí está se discutindo a velocidade com que se pode aprovar uma PEC para dar origem e fontes a essas despesas. Do ponto de vista técnico, está tudo pronto na Economia. Agora é um trâmite politico e jurídico", disse. O presidente da Câmara articula a aprovação do Orçamento de guerra. A ideia é separar o Orçamento fiscal do Orçamento da crise. Durante a vigência da calamidade pública, o texto permitirá que o governo não cumpra a regra de ouro, norma que impede endividamento para pagar despesas correntes.

Quando lhe foi perguntado sobre a demora na implementação das medidas, Guedes respondeu que falta percepção de quanto esforço é necessário para criar um programa novo. Ele cobrou Maia para que a medida seja destravada. "Estamos com um problema técnico de fontes, e o presidente Rodrigo Maia pode nos ajudar muito. Se ele encaminhar e aprovar em 24 horas uma PEC emergencial que regulariza isso, o dinheiro sai em 24 horas", afirmou.

Em seguida, o ministro se corrigiu e disse que não é possível dizer que os pagamentos sairiam 24 horas após a aprovação da PEC porque há prazos determinados para repasses de benefícios. Em sessão virtual da Câmara, Maia disse que o calendário estabelecido pelo governo para os pagamentos não parece o de um apoio emergencial. A previsão inicial do Ministério da Cidadania é que o calendário de pagamentos comece no dia 16.

"Se é apoio emergencial, 16 de abril não parece tão emergencial para os brasileiros que estão precisando dos recursos." Para o deputado, o governo tem condições de fazer um mutirão e unificar estruturas, mesmo de forma remota, para organizar o pagamento do auxílio antes dessa data. Maia também falou sobre a demora para a sanção presidencial ao projeto do auxílio emergencial. Segundo o presidente da Câmara, o Planalto deve estar avaliando o lastro técnico e o impacto fiscal para sancionar o texto.

"Mas eu não acho que uma matéria como essa, que todos sabem que é urgente, que ela possa esperar muito tempo."

"Acho que o governo certamente já deve estar avaliando a hipótese de sancionar ainda hoje [terça]. Acho que é o que todos estão esperando, principalmente os que hoje já não têm mais renda, já perderam as suas condições de trabalho pela crise do coronavírus." Durante a sessão virtual e após as críticas do ministro, no entanto, Maia foi mais duro e acusou o governo de mentir.

"Eu acho importante porque, se o ministro Paulo Guedes falou hoje, se ele estiver certo hoje, o governo mentiu na ação que impetrou no Supremo com o ministro Alexandre de Moraes", afirmou Maia em sessão na Câmara.

O presidente da Câmara voltou a defender a PEC que segrega o Orçamento e afirmou que ela é importante para o "arcabouço legal melhor para o Poder Executivo".
"Mas o encaminhamento desse pleito ao ministro Alexandre de Moraes onde ele garantiu por liminar a suspensão, o afastamento desses artigos da LRF e da LDO garantem ao governo, pelas próprias palavras do governo, a possibilidade, a certeza da edição de uma medida provisória de crédito para pagar os R$ 600 aprovados na Câmara e no Senado e que aguardam, todos nós aguardamos, a sanção do presidente da República."

Ele acusou Guedes também de transferir responsabilidades que seriam suas.

"Apenas esse esclarecimento, sem nenhuma adjetivação, sem nenhuma crítica, apesar de que seriam merecidas em relação à fala mais uma vez do ministro da Economia transferindo a terceiros responsabilidades dele quando nomeado ministro da Economia, superministro, com toda liberdade para nomear toda a sua equipe no Ministério da Economia."

Na entrada do Palácio da Alvorada, onde parou para cumprimentar eleitores, Bolsonaro disse no fim da tarde que ainda não havia assinado a medida porque vetos ainda estavam em análise.

"Nós estamos correndo atrás, porque os vetos precisam ser justificados. Não é só botar um xis ou não, tem de ser justificado."

No local, Bolsonaro foi pressionado por um simpatizante a agilizar a iniciativa. Segundo o eleitor, os trabalhadores autônomos estão "sofrendo". "Tudo dentro de casa sem ter o ganha-pão para a família", afirmou. "Tem muita gente passando necessidade." Como resposta, o presidente disse que o voucher ajudará muita gente que precisa e ressaltou que ele sancionaria o texto "o mais rápido possível".

A expectativa no Palácio do Planalto é que o voucher seja sancionado apenas nesta quinta-feira (2), uma vez que ele ainda precisa passar por análise na SAJ (Subchefia de Assuntos Jurídicos) da Presidência da República.

O presidente disse ainda que, com a pandemia do coronavírus, 2020 será um ano perdido na economia e ressaltou que a Covid-19 é o "Golias", uma referencia ao gigante bíblico. Na entrevista no Palácio do Planalto, Guedes afirmou que há uma preocupação entre os técnicos da equipe econômica em relação à segurança jurídica de medidas tomadas no ambiente de crise.

"Se fosse dinheiro nosso, botava a mão no bolso e soltava em 30 minutos. O problema é que são recursos públicos. Isso mais tarde é pedalada fiscal, é impeachment, não foi autorizado dessa forma, tinha licença do Supremo, mas foi decisão monocrática. Então precisamos do apoio do Congresso", disse. Técnicos do Ministério da Economia justificam que a aprovação da PEC é necessária para que seja liberado um crédito desse volume, que pode superar R$ 50 bilhões, cuja estimativa não está no projeto aprovado pelo Congresso.

A avaliação é de que as medidas de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus exigem que seja aberta uma exceção no cumprimento de regras fiscais vigentes hoje.Técnicos de Orçamento do Congresso questionam essa necessidade sob o argumento de que os créditos extraordinários aprovados pelo Legislativo já ficam fora  do teto de gastos, norma que limita o crescimento das despesas públicas. Segundo o plano do Ministério da Cidadania, o auxílio emergencial deve ser liberado primeiro para quem recebe o Bolsa Família. Esse grupo já está na base de dados do governo, o que agiliza o repasse.

A previsão é que o calendário de pagamentos do Bolsa Família comece no dia 16.


Fonte: Folhapress

Andrew Jack, ator de "Star Wars", morre aos 76 anos com a covid-19

Foto: Reprodução/instagram/@the_news_now

O ator britânico Andrew Jack morreu aos 76 anos na Inglaterra vítima do novo coronavírus. Entre seus créditos de atuação se incluem Star Wars: O Despertar da Força e Os Últimos Jedi, onde ele interpretou o personagem Caluan Ematt.

Sua agente, Jill McCullough, disse que recebeu diversas mensagens de homenagem ao ator, e informou que ele não pôde ver sua esposa nos seus últimos dias porque ela estava em quarentena na Austrália.

Jack também trabalhava como dublador de TV e cinema e atualmente trabalhava como consultor no novo filme do Batman.

 

Fonte: Estadão Conteúdo

Após 2 semanas, presidente do Inter diz estar curado do coronavírus

O presidente do Internacional, Marcelo Medeiros, está recuperado do coronavírus. O dirigente estava em isolamento desde 15 de março, quando apresentou sintomas da virose. Posteriormente, no dia 20, a suspeita se confirmou a partir da realização de exames. Agora, porém, ele está bem e retomará a sua rotina à frente do clube gaúcho.

"Depois de 16 dias de isolamento absoluto, recebi a liberação dos médicos. Passei por essa experiência difícil, mas agora estou completamente recuperado, pronto para desempenhar meu trabalho e assumir minhas funções como presidente do Inter", revelou o dirigente em entrevista ao Fox Sports.

Além de Medeiros, outro dirigente do Inter contraiu o coronavírus, caso do quarto vice-presidente Humberto Busnello. A suspeita é que eles possam ter se infectado em 11 de março, véspera do primeiro Gre-Nal da Copa Libertadores, pois participaram de um jantar de confraternização ao lado de dirigentes do Grêmio, que registrou cinco casos da virose em sua gestão, incluindo o presidente Romildo Bolzan.

Medeiros, desde então, estava em isolamento social, afastado até mesmo da sua família e também das decisões do Inter, algo que deverá retomar a partir desta quarta-feira.

O clube, como ficou acordado em encontro com outras equipes, concedeu férias coletivas de 20 dias ao elenco, começando no dia 1º. Ele indicou, porém, que a paralisação deverá ser maior, se estendendo por todo o mês e provavelmente entrando em maio.

"Nada vai acontecer em abril. O Inter entra em férias a partir de amanhã. São 20 dias de férias para todos os funcionários, pensando no isolamento e na contenção de despesas. Não adianta se organizar para uma retomada em maio se as autoridades não liberarem a população para retomar as atividades normalmente. A paralisação do futebol não é restrita aos clubes", comentou.

Fonte: Estadão Conteúdo

Prefeitura nega áudio que contesta Covid-19 de prefeito Antônio Felícia


Foto: Ascom/Prefeitura

A prefeitura de São José do Divino divulgou uma nota que nega as informações repassadas em um áudio que circula nas redes sociais. Na gravação, uma mulher, que era apontada como secretária do prefeito Antônio Felícia, contesta que ele tenha morrido com coronavírus.

O prefeito morreu na madrugada de sexta-feira (27), no Hospital Dr. José Brito Magalhães, no município de Piracuruca. No sábado (28), os exames testaram positivo para Covid-19.

"Se até hoje a filha dele, a esposa dele, o motorista dele já deveriam estar infectados. Eu mesmo era pra ser infectada, peguei dinheiro da mão de seu Antônio”, diz a mulher no áudio. “Isso aí tem falcatrua. Não sei se eu tô errada. O que me dói mais é que seu Antônio foi enterrado como um indigente, como uma pessoa qualquer”, diz. 

Em nota, a prefeitura ressalta que já foi identificada a  autora do áudio e que não se trata de uma secretária ou de uma pessoa próxima ao prefeito.

A prefeitura alerta ainda que "autores e propagadores de informações que objetivam deturpar a realidade dos fatos, poderão responder por seus atos na esfera cível e penal".

A nota é assinada pelo atual prefeito Francisco de Assis Carvalho que assumiu a gestão após a morte de Antônio Felício.

Foto: Reprodução

Valmir Macêdo
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Casa Branca prevê mínimo de 100 mil mortos nos EUA

 

Foto: Cadu Rolim /Fotoarena/Folhapress

No dia em que os EUA superaram o número de mortos da China, a Casa Branca anunciou que o país precisa se preparar para ter entre 100 mil e 200 mil mortes por coronavírus. O presidente, Donald Trump, e os especialistas que orientam o governo, pediram que os americanos se atenham às políticas de distanciamento social e disseram que as próximas duas semanas serão dramáticas

"A pergunta é o que aconteceria se não fizéssemos nada? O número de mortos subiria a 1,5 milhão ou 2,2 milhões. Teríamos pessoas morrendo em lobbies de hotel, nos aeroportos. Isso não poderia continuar", disse Trump. "Serão duas semanas muito dolorosas. Quando você olha o tipo de morte que tem sido causada por esse inimigo invisível, é incrível."

O presidente disse que é "absolutamente crítico" que todos os americanos sigam as restrições de circulação pelos próximos 30 dias. "É uma questão de vida ou morte", afirmou.

Os gráficos mostrados ontem pela Casa Branca indicam que, em algum momento, o número de mortes começará a desacelerar, mas o país continuará contado corpos até junho. Os dados são de um modelo da University of Washington e levam em conta os dados de outros países que enfrentam o problema, como a Itália.

O número de mortos nos EUA superou ontem o da China, onde a pandemia começou. Autoridades americanas já registraram mais de 180 mil casos e 3,6 mil óbitos - pela primeira vez, o número de vítimas ultrapassou também a quantidade de mortos nos atentados do 11 de Setembro. A China tem 3,3 mil mortos e pouco mais de 80 mil casos - embora cada vez mais esse número pareça irreal.

Estimativa

Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas e médico que comanda a força-tarefa da Casa Branca contra a pandemia, disse ontem que os casos continuarão subindo nas próximas semanas, o que não pode fazer os americanos relaxarem o confinamento.

"As orientações dos últimos 15 dias tiveram efeito, apesar de ser difícil quantificar. Agora, não é hora de tirar o pé do acelerador, mas apertar mais", afirmou Fauci. Segundo ele, só o isolamento evitará novos picos. "Temos esses números, mas não quer dizer que os aceitamos. O modelo é atualizado todos os dias Faremos tudo o que pudermos para reduzi-lo", disse Fauci.

A médica Deborah Birx, da equipe de Fauci, disse que não há "receita mágica" para combater o vírus. "Nossos comportamento pode mudar o rumo da pandemia", afirmou. Segundo ela, o esforço agora é para controlar os picos já registrados e evitar que outras regiões se tornem epicentro da pandemia.

Ajuda

O epicentro da disseminação do vírus nos EUA ainda é o Estado de Nova York, que concentra quase metade de todos os casos. A cidade de Nova York tem recebido reforço para expandir sua rede hospitalar, após alerta de médicos e autoridades locais de que não haverá leitos e respiradores suficientes para o tratamento de todos.

Um navio-hospital, o USNS Comfort, atracou ontem no Porto de Nova York para atender os casos urgentes que não forem relacionados ao vírus. A embarcação tem 750 leitos. No gramado do Central Park, no coração de Manhattan, foram montadas tendas para tratar infectados e ampliar a capacidade do hospital Mount Sinai.

O primeiro caso de coronavírus no país foi confirmado em 20 de janeiro e a primeira morte aconteceu cerca de um mês depois. Só em março os Estados começaram a adotar medidas mais drásticas para conscientizar a população e estabelecer diretrizes de distanciamento social.

As orientações federais vieram somente a partir do dia 16, depois de Trump ter perdido muito tempo minimizado a gravidade da pandemia. Atualmente, três em cada quatro americanos vivem em locais onde há algum tipo de quarentena.

É o caso da capital americana. Washington, assim como os Estados de Maryland e Virgínia, editaram uma determinação, na segunda-feira, para que moradores que desrespeitarem as restrições de circulação impostas possam ser severamente punidos No caso da capital, a multa para quem descumprir o estabelecido pela prefeitura é de até US$ 5 mil (cerca de R$ 25 mil) e até 90 dias de prisão.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

Fonte: Estadão Conteúdo

Médico confirma que dois pacientes estão curados do novo coronavírus no Piauí

Foto: Cadu Rolim /Fotoarena/Folhapress

Dois pacientes que foram contaminados com o novo coronavírus e chegaram a ser internados em estado grave em Teresina já estão curados. O médico Marcelo Burlamarque, que acompanhou o tratamento das vítimas de Covid-19, falou ao Cidadeverde.com sobre como a medicina local tem combatido o avanço da doença em pacientes em estado mais grave, inclusive com a utilização de cloroquina. 

De acordo com o último levantamento do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) estadual, o Piauí possui 18 casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus, 16 deles em Teresina. Veja boletim completo aqui.

“Dos casos mais graves, apenas dois foram confirmados em nossos hospitais. A recuperação clínica foi boa”, avaliou o diretor-médico do hospital onde as vítimas foram internadas.

Um dos pacientes curados é o jornalista e apresentador Marcelo Magno que chegou a ser entubado e internado na UTI. Marcelo teve alta no dia 27 de março após 12 dias no hospital.

Cloroquina já é usada no Piauí

De acordo com Burlamarque, os dois pacientes em estado grave, internados na rede particular, foram tratados com cloroquina, que tem sido apontada como alternativa para casos críticos da doença.

“Temos usado em pacientes mais graves após ponderar riscos e aceite formal do uso pelo paciente ou familiares. Vários hospitais no Brasil e no mundo estão seguindo esse protocolo. Resultados parecem ser promissores”, afirmou.

Os efeitos da substância no combate à infecção ainda são analisados mas apontam melhora no sistema imunológico.

“Há vários mecanismos de ação envolvidos em outras doenças, mas no Covid parece estar associada a seu poder imunomodulador de transmissão célula-célula. O mecanismo de ação exato também não foi comprovado para essa patologia”, disse. 

Foto: arquivo pessoal

Médico Marcelo Burlamarque

Contraindicado sem prescrição médica

Com a divulgação de uso alternativo para tratamento de casos graves de Covid-19, o medicamento está em falta nas farmácias particulares da capital. Apenas a Farmácia do Povo, ligada ao governo estadual, distribui o medicamento que é usado para tratamento de pessoas com lúpus, artrite e outras doenças crônicas.

Os médicos contraindicam a compra sem prescrição médica e o uso da cloroquina sem os sintomas e o quadro clínico necessário. “Não deveriam de forma alguma usar a medicação nesse momento. Além de tudo, deixa em falta a medicação para um grupo de pacientes reumatológicos que realmente precisam da medicação comprovadamente”, critica Bulamarque.

 

Valmir Macêdo
[email protected]

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