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Sobe para 63 número de casos suspeitos no Piauí

Em nova avaliação da Secretaria Estadual de Saúde (Sesapi) nesta quinta-feira(19), o número de casos suspeitos de novo coronavírus (Covid-19) no Estado subiu para 63. São 88 notificações, sendo 25 descartadas. 

Nesta quarta-feira(18), a Sesapi havia informado 43 casos suspeitos, sendo 19 descartados.  Ainda não há nenhum caso confirmado no Piauí. 

O governo informou que kits de testes rápidos chegaram ao Estado na noite de ontem e isso pode agilizar os resultados, que antes demoravam até dez dias para serem conhecidos, caiu para sete dias.  

A Sesapi reforçou o pedido para que as pessoas continuem em isolamento social, dentro de casa, para que evitem aglomerações. 

No Brasil

De acordo com o Ministério da Saúde, o número de casos do novo coronavírus subiu de 291 para 428 no Brasil. Os dados são de plataforma do Ministério da Saúde atualizada nesta quinta-feira (18).

Também subiu para quatro o total de mortes pela doença. Todas elas ocorreram em São Paulo. Ao todo, 16 estados e Distrito Federal já possuem com registros de covid-19.

A maior parcela está em São Paulo, com 240 casos confirmados. Também há registros no Rio de Janeiro (45), Distrito Federal (26), Rio Grande do Sul (19), Pernambuco (16), Minas Gerais (15), Paraná (13), Santa Catarina (10), Ceará (9), Espírito Santo (9), Goiás (8), Mato Grosso do Sul (7), Sergipe (5), Bahia (3), Amazonas (1), Rio Grande do Norte (1) e Alagoas (1).


Caroline Oliveira
Com informações da Folhapress
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Coronavírus: Polícia Civil restringe atendimento para crimes graves

Foto: Roberta Aline

Para evitar aglomerações e como estratégia de combate ao COVID-19, a  Delegacia Eletrônica da Polícia Civil começou a registrar boletins de ocorrência de natureza criminal tais como furto simples, injúria, ameaça, dentre outros. Antes, somente perda de objetos podiam ser registrados virtualmente.

“Estamos adequando a Delegacia Eletrônica às necessidades da população nesses tempos de combate à pandemia. Orientamos as pessoas a ficarem em casa o máximo de tempo possível e se for necessário registrar ocorrências de crimes de menor potencial ofensivo que façam por meio da Delegacia Eletrônica", explica o delegado geral, Luccy Keiko. 

A Delegacia Geral esclarece que as delegacias e distritos funcionarão em regime especial realizando atendimento presencial apenas os crimes mais graves, como homicídio, feminicídio, estupro, crimes praticados contra crianças, adolescentes, mulheres e idosos. 

O endereço da Delegacia Eletrônica é: http://dv.pc.pi.gov.br/index.php


Izabella Pimentel
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Governador convoca reunião com prefeitos e adotará restrições para o comércio

Foto: Roberta Aline

O governador Wellington Dias (PT) se reunirá na manhã desta quinta-feira (19) com prefeitos e anunciará restrições para o comércio no estado e circulação de pessoas para conter a proliferação do coronavírus. 

Foram convocados o prefeito de Teresina Firmino Filho (PSDB), Luciano Leitoa (PDT), de Timon, e o presidente da Associação Piauiense de Municípios (APPM), prefeito Jonas Moura. A reunião acontecerá, às 11h, no Palácio de Karnak e contará com integrantes do Comitê de Ações Emergenciais do Covid-19. 

A preocupação do governo é que pessoas infectadas pelo coronavírus possam circular livremente pelo estado provocando uma crise com vários infectados. O objetivo é garantir que pessoas infectadas ou com suspeita de infecção possam ficar isolados.

O governo busca parceria com os municípios para evitar um colapso provocado por novas infecções. Apesar de até o momento o Piauí não possuir nenhum caso comprovado de paciente infectado.

O detalhamento das medidas será apresentado pelo governador durante o encontro. Ele deve baixar um novo decreto para que as medidas possam entrar em vigor ainda hoje. 

No encontro, serão apresentadas medidas para o setor do comércio. O objetivo é ao mesmo tempo impedir que o comércio possa ser um meio de circulação do vírus. Algumas medidas como antecipação de férias e formação de rodízio de funcionários devem ser apresentadas.

O governador manifestou preocupação com a economia e possibilidade de fechamento de lojas devido a queda nas vendas neste período. 

 

Lídia Brito
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Câmara aprova decreto de calamidade pública por conta do coronavírus

Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados


O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (18), o pedido de reconhecimento de calamidade pública enviado pelo governo federal diante da pandemia de coronavírus. A proposta, que segue para o Senado Federal, permite que o Executivo gaste mais do que o previsto e desobedeça às metas fiscais para custear ações de combate à pandemia.

O texto aprovado é o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 88/20, que também cria uma comissão mista composta por seis deputados e seis senadores, com igual número de suplentes, para acompanhar os gastos e as medidas tomadas pelo governo federal no enfrentamento do problema.

A comissão poderá trabalhar por meio virtual, mas há garantia de reuniões mensais com técnicos do Ministério da Economia e uma audiência bimestral com o ministro da pasta, Paulo Guedes, para avaliar a situação fiscal e a execução orçamentária e financeira das medidas emergenciais relacionadas ao Covid-19.

Crédito ilimitado

O relator, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), afirmou que não se trata de um "cheque em branco", mas de crédito ilimitado para o governo agir. Ele disse ainda que a comissão mista vai garantir a transparência nos gastos.

"Ao reconhecer a calamidade pública, o Congresso permite o descumprimento das metas fiscais, e o governo vai ter condições de fortalecer o Sistema Único de Saúde, que é o principal instrumento de combate ao coronavírus", comentou. "Também vai garantir medidas econômicas, como renda para a população, e ações para impedir a expansão do vírus."

Ações

O governo federal anunciou uma série de medidas de enfrentamento à crise, como linhas de crédito, desoneração de produtos médicos, socorro às companhias aéreas e fechamento de fronteiras.

O líder do PDT, deputado Mauro Benevides Filho (PDT-CE), reivindicou a expansão dos gastos com saúde e com o Bolsa Família. Por sua vez, o deputado Alexis Fonteyne (Novo-SP) pediu atenção às empresas, para evitar o encolhimento da economia.

Já o líder da oposição, deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), destacou o voto favorável dos partidos contrários ao governo e destacou que os gastos serão exclusivos para combater o coronavírus. Ele acrescentou que os parlamentares vão ficar vigilantes às ações do Executivo.

Calamidade

Nos termos atuais, o estado de calamidade pública é inédito em nível federal. A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) prevê essa condição temporária, que suspende prazos para ajuste das despesas de pessoal e dos limites do endividamento; para cumprimento das metas fiscais; e para adoção dos limites de empenho (contingenciamento) das despesas.

Segundo o governo, o reconhecimento do estado de calamidade pública, previsto para durar até 31 de dezembro, é necessário “em virtude do monitoramento permanente da pandemia Covid-19, da necessidade de elevação dos gastos públicos para proteger a saúde e os empregos dos brasileiros e da perspectiva de queda de arrecadação”.

Conforme previsto na LRF, o governo deve atualizar na próxima semana os parâmetros econômicos que norteiam as contas públicas. Interlocutores da equipe econômica, como o líder do governo na Comissão Mista de Orçamento, deputado Claudio Cajado (PP-BA), previam o anúncio neste mês de um contingenciamento de R$ 30 bilhões a R$ 40 bilhões.

Neste ano, conforme o Orçamento sancionado sem vetos pelo presidente Bolsonaro, a meta fiscal para o governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) é um déficit primário de R$ 124,1 bilhões. Desde 2014, as contas públicas estão no vermelho: descontado o pagamento dos juros da dívida, as despesas superam as receitas.

 

Fonte: Agência Câmara de Notícias

A população respeita o isolamento, diz piauiense em Londres

Ao contrário de outros locais da Europa, o Reino Unido ainda não decretou quarentena para a população. Moradora de Londres, no Reino Unido, há cinco anos, a piauiense Aluska Waldesh relata que ainda assim os moradores respeitam a orientação de recolhimento doméstico.

“Existe um respeito muito grande ao que o governo está indicando para a população fazer”, relatou. 

Mesmo não havendo obrigação de ficar em casa, a população tem se recolhido e estabelecimentos comerciais de Londres fecharam por tempo indeterminado. 

“Não existe hoje uma quarentena forçada. As pessoas estão sendo aconselhadas a irem pra casa, se puderem trabalhar de casa mas senão não existe uma quarentena forçada”.

Ontem várias medidas foram anunciadas pelo governo para tentar minimizar tudo o que está acontecendo mas estou achando interessante que a população está fazendo tudo o que o governo está indicando. Você vai nos restaurantes, cinemas e não tem ninguém”, disse.

Valmir Macêdo (Com informações do Notícias da Manhã)
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Pandemia altera funcionamento de shoppings e lojas do Centro

Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com 

Atualizada às 11h49

A pandemia do novo coronavírus também vai afetar o funcionamento do comércio em Teresina.  O novo horário começa a valer nas lojas dos shoppings Teresina Shopping, Riverside e Rio Poty nessa quinta-feira (19) e nas lojas do centro a partir desta sexta-feira (20), por um prazo de 15 dias.

A mudança segue recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Associação Brasileira de Shoppings Centers para o combate ao COVID-19. A medida é preventiva já que a secretaria de Estado da Saúde ainda não confirmou nenhum caso da doença no Piauí.  

Veja os horários do shoppings
Riverside Shopping


SEGUNDA A SÁBADO 
Lojas, lazer, alimentação- 12h às 20h

DOMINGO
Lojas e lazer- fechados
Alimentação -12h às 20h


Shopping Rio Poty


SEGUNDA A SÁBADO
Lojas, lazer, alimentação- 12h às 20h


DOMINGO
Lojas e lazer 14h às 20h
Alimentação 12h às 20h 

 

Teresina Shopping


SEGUNDA A SÁBADO
Lojas, lazer e alimentação- 12h às 20h

DOMINGOS E FERIADOS
Lojas, lazer e alimentação- 14h às 20h

Shopping da Cidade


O Shopping da Cidade terá seu funcionamento das 7h às 16h, de segunda a sexta. E aos sábados, de 7h às 13h. 

Horário do comércio


CENTRO E BAIRROS    

SEGUNDA A SEXTA
Lojas 9h às 16h

SÁBADO
Lojas 9h às 13h

 

 

Izabella Pimentel
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Em fuga histórica de investidores, Brasil está entre os mais afetados

Foto: Folhapress

A crise financeira provocada pelo coronavírus levou a uma saída recorde de dinheiro de investidores internacionais dos países emergentes.

A fuga para ativos seguros ou para cobrir perdas em outras praças vem superando, e muito, a debandada de dez anos atrás, no desastre global da Grande Recessão, e em outras crises importantes.

O Brasil é um dos países de onde os investidores não residentes mais tiraram dinheiro: US$ 10 bilhões (R$ 50 bilhões) desde 21 de janeiro. As saídas têm sido contínuas e crescentes desde então, só um pouco atrás de Taiwan (US$ 10,9 bilhões) e Coreia (US$ 10,3 bilhões).

Na América Latina, a Colômbia quase não sofreu retiradas e o México perdeu menos de US$ 1,7 bilhão, segundo atualização do Institute of Internacional Finance (IIF, a Febraban mundial).

A consequência direta desse movimento no Brasil e demais países tem sido a desvalorização acentuada de suas moedas, pois os investidores geralmente tiram seus recursos dos países em dólares.

O IIF prevê uma contínua pressão sobre as contas externas e reservas em moeda estrangeira dos emergentes.

No Brasil, as intervenções do Banco Central no mercado de câmbio têm sido quase que diárias. Mesmo assim, a moeda subiu de R$ 4,21 para R$ 5 (20%) desde 21 de janeiro, refletindo essas retiradas.

A previsão é que muitos emergentes terão de conviver durante um período longo à frente com déficits crescentes em conta-corrente devido a fluxos menores para eles tanto de investimentos de curto prazo, como os dirigidos às Bolsa de Valores, quanto os produtivos.

Resultado das transações comerciais de um país com o resto do mundo -sobretudo de exportações e importações-, déficits elevados tendem a manter o dólar em alta, o que pressiona empresas endividadas em moeda estrangeira e, eventualmente, a inflação.

Ao contrário do que ocorreu após os piores meses da Grande Recessão, o Brasil desta vez pode demorar bem mais tempo para se recuperar dos efeitos da Covid-19 e voltar a atrair investidores.

Em 2010, no ano seguinte ao pior da crise da década passada, o Brasil cresceu 7,5% e mantinha as contas públicas em ordem.

Neste ano, se conseguir repetir algo próximo ao patamar de 1% de alta do PIB dos últimos três anos, já terá sido uma boa notícia.

O Brasil também não tem hoje, como havia em 2010, espaço no Orçamento público para gastar muito e enfrentar a crise sem comprometer a trajetória da dívida pública, já perto de 80% do PIB -eram 55% há dez anos.

Nos últimos anos, apesar do crescimento medíocre, o Brasil ainda atraía investidores por dois motivos: 1) pagava juros reais (acima da inflação) maiores na comparação com outros países e 2) se beneficiou da alta liquidez internacional, que aumentou o apetite por risco.

Agora, com um diferencial de juros menor e o trauma recente, a tendência dos investidores é buscar segurança -algo em falta no Brasil.

 

Foto: Fernando Canzian da Folhapress

Delivery e teletrabalho são alternativas para empresas, diz economista

O economista Eduardo Lima alerta que as micro e pequenas serão as mais afetadas com a pandemia de coronavírus que tem exigido o recolhimento domiciliar e a não aglomeração em locais fechados. 

Para fugir da crise, os empresários podem traçar estratégias para se adaptar à conjuntura. O trabalho em casa (home office) e entrega em domicílio (delivery) são saídas para não parar os negócios.

“Existem várias formas de se manter no mercado. Algumas empresas do ramo alimentício mudaram o foco do seu negócio para o delivery . Outras empresas que não têm tanta necessidade assim de contato com o cliente mas que estão usando do trabalho remoto para suas necessidades”, pontuou o economista.

Ainda assim, Eduardo Lima adianta que não há como fugir dos impactos econômicos do coronavírus que tem suas implicações nas quedas da Bolsa de Valores e no aumento do dólar.

“As micro e pequenas empresas serão as mais afetadas nesse período de crise do coronavírus, principalmente aquelas que não tem uma margem maior de caixa”, explicou

A pandemia também tem gerado um custo extra para as empresas que estão tendo gastos com produtos de higiene e limpeza.


Valmir Macêdo
[email protected]

 

 

 

Anvisa dá aval a 8 testes rápidos; uso em massa é rejeitado

Foto: Ascom Anvisa

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou ontem o registro dos primeiros oito kits específicos para diagnóstico do novo coronavírus, que prometem apresentar o resultado das análises em cerca de dez minutos. O órgão não deu detalhes sobre cada produto e fabricante. Há cerca de dez empresas interessadas em entrar no mercado brasileiro com dispositivos de diagnóstico rápido, conforme apurou o jornal O Estado de S. Paulo.

Uma das interessadas é a Fiocruz, que estima conseguir entregar em até três semanas ao governo um teste deste tipo a partir de uma parceria com empresa privada. Segundo a Anvisa, seis dos testes aprovados são do tipo "ensaio imunocromatográfico", que usa amostras de sangue, soro ou plasma. Outros dois são para detecção com uso de swab, instrumento semelhante a um cotonete que retira amostra das vias respiratórias dos pacientes, da nasofaringe e orofaringe. Os registros serão publicados na quinta-feira, no Diário Oficial.

Mesmo mantendo a posição de que testes em massa são "desperdício" de recursos, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), disse desejar que o País consiga adquirir em três meses até 1 milhão desses produtos para detectar o vírus em pacientes. A conta seria uma projeção com base na soma de testes já encomendados com a Fiocruz - 30 mil numa primeira leva e mais 150 mil adiante - e com importações de empresas privadas. Os testes adquiridos com a Fiocruz até agora são de uma versão mais simples, que tem apresentado o resultado em até 3 dias.

A empresa MedLevansohn deseja vender no País um teste fabricado na China, pela empresa Biotest, que promete o diagnóstico em dez minutos. A ideia da empresa é, se conseguir o registro na Anvisa, trazer um primeiro lote de 100 mil testes no começo de abril e encomendar outro de 200 mil. O dispositivo cabe na mão e analisa amostra de sangue do paciente.

Já a farmacêutica Roche quer trazer ao Brasil o teste "cobas® SARS-CoV-2", registrado nesta semana nos Estados Unidos de forma emergencial. Ele pode ser colocado em um equipamento de análise clínica, da mesma empresa, que promete verificar 1.440 amostras de pacientes em um período de 24 horas. A empresa afirma que ainda conversa com o governo brasileiro sobre como realizar o registro e fornecimento do produto.

Por questões de sigilo industrial, a Anvisa não revela o número exato de empresas que pretendem registrar testes no Pais. O Ministério da Saúde se reunirá hoje com companhias que detêm a tecnologia para negociar a importação. O governo paga R$ 98,80 por unidade do kit fornecido pela Fiocruz. A expectativa é de que o preço caia "consideravelmente" com testes rápidos, por exemplo, segundo técnicos do governo.

Parceria tecnológica. A Fiocruz afirma que discute uma parceria com empresa privada para fornecer no Brasil em poucas semanas o teste rápido. A ideia é que o resultado das análises seja apresentado em até 15 minutos. Segundo o chefe da Divisão de Novos Negócios de Bio-Manguinhos/Fiocruz, Hugo Defendi, há "várias empresas" interessadas na parceria com o laboratório. Com a parceria, a Fiocruz poderia fabricar parte do produto e fornecer ao governo. Com o passar do tempo, a empresa incorporaria a tecnologia do parceiro privado para fabricar o teste todo no Brasil. A expectativa é de que o preço seja bastante inferior ao teste vendido hoje ao governo.

Produtos como testes rápidos de novo coronavírus, no entanto, não são ainda encontrados na farmácia. Apesar de o manuseio ser considerado simples, ele ocorre em ambiente hospitalar.

Testes

O ministro da Saúde, Mandetta, voltou a se opor a recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para testar o máximo de casos suspeitos possível. "Do ponto de vista sanitário é um grande desperdício de recursos preciosos para nações", disse o ministro ontem. A estratégia do governo é priorizar testes de pessoas internadas por síndromes respiratórias, além de realizar análises na "rede sentinela" (que inclui postos de saúde, pronto atendimento e hospitais) de pessoas com diagnóstico negativo para outros vírus gripais.

Citado como caso de sucesso no combate ao novo coronavírus, a Coreia do Sul tem testado de 10 mil a 15 mil casos diariamente, segundo dados do governo. Mandetta, no entanto, afirma que o país asiático não pode ser visto como referência para a realidade brasileira. "Uma coisa é ter um país como a Coreia do Sul. É totalmente diferente de um continente sul-americano. Vamos lutar, discutindo com nossos especialistas qual a melhor técnica que a gente pode usar. Os EUA estão sem kit. Não é uma situação para se pensar melhor?", indagou.

 

Fonte: Estadão Conteúdo

Novos testes para Covid-19 chegam ao Piauí e reduzem diagnóstico em três dias

Chegaram ao Piauí os primeiros kits para a detecção de infecção por Covid-19. Os novos testes reduzem em até três dias o prazo para o diagnóstico. Os kits chegaram ao Laboratório Central de Saúde Pública do Piauí (Lacen) na noite dessa quarta-feira (18) e um técnico do laboratório foi treinado no estado do Pará para uso dos novos equipamentos.

A gerente técnica do Lacen, Marcela Queiroz, informou, em entrevista ao vivo ao Notícia da Manhã, que os novos exames são mais rápidos e trazem maior autonomia no diagnóstico do de reação para o vírus Sars-CoV2 em pacientes no Piauí. Dois mil kits devem chegar ao estado.

“O tempo de resposta, se estiver tudo dentro do protocolo, o que a gente esperava para 10 dias, a gente pode esperar até sete dias”, explicou.

Foto: Sesapi

A gerente do laboratório garantiu que até o momento não houve falta de material para exames para coronavírus ou outras infecções respiratórias.

“Nós não deixamos em nenhum momento de realizar esses testes por falta de técnicos ou por falta de exames”, assegurou Marcela Queiroz, pontuando que o prazo de sete dias é a média dos demais laboratórios do Brasil.

Valmir Macêdo (Com informações do Notícia da Manhã)
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