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Teresina chega a 50 mortes por Covid; veja situação nas capitais do país

Foto: Arquivo CV
 
O boletim epidemiológico de Covid-19 deste domingo (24) mostra que Teresina alcançou 50 mortes pela Covid-19 e é a 18ª no ranking nacional de óbitos, em relação às capitais dos estados brasileiros. 
 
A cidade registrou também 63 novos casos da doença, totalizando agora 1.771 casos positivos. Os números foram atualizados pela Fundação Municipal de Saúde (FMS) e pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi).
 
Segundo o boletim, a vítima fatal do novo Coronavírus neste domingo (24) foi um homem de 58 anos, com hipertensão e diabetes, residente na zona leste da cidade e que estava internado em hospital particular.

18ª capital em óbitos

Teresina é a 18ª capital do Brasil em número de mortes, segundo levantamento realizado pelo site Brasil.IO que compila dados das 27 secretarias estaduais da saúde. 
 
São Paulo (SP) é a capital que registra mais mortes com 3.534, até este domingo(24), seguida do Rio de Janeiro (RJ) com 2.755 e Fortaleza (CE) com 1.579 óbitos pela Covid-19. As três cidades também lideram em número de casos confirmados da doença. 
 
Na outra ponta, Palmas (TO), Cuiabá (MT) e Campo Grande (MS) são as capitais que registram menos mortes com 04, 05 e 06. No entanto, os dados nas três cidades estão desatualizados de sexta e sábado. 

Veja tabela completa:

Capitais - casos confirmados - óbitos

1. São Paulo - 45.527 - 3.534
2. Rio de Janeiro - 21.775 - 2.755
3. Fortaleza - 19.795 - 1.579
4. Manaus - 13.624 - 1.176
5. Belém - 9.337 - 1.117
6. Recife - 12.924 - 835
7. São Luís - 7.917 - 490
8. Salvador - 8.613 - 303
9. Maceió - 3.585 - 199
10. João Pessoa - 2.612 - 96
11. Macapá - 3.577 - 95
12. Brasília - 5.605 - 89
13. Rio Branco - 2.841 - 80
14. Porto Velho - 2.335 - 76 - (23/05)
15. Vitória - 1.836 - 76
16. Boa Vista - 1.915 - 62
17. Natal - 1.865 - 50 - (22/05)
18. Teresina - 1.771 - 50
19. Belo Horizonte - 1.434 - 42
20. Goiânia - 1.184 - 41 (23/05)
21. Aracaju - 3.066 - 41 (23/05)
22. Curitiba - 751 - 36 - (23/05)
23. Porto Alegre - 602 - 28
24. Florianópolis - 634 - 07 - (23/05)
25. Campo Grande - 238 - 06 - (23/05)
26. Cuiabá - 425 - 05 - (23/05)
27. Palmas - 391 - 04 - (22/05)
 
Fonte: Secretarias Estaduais de Saúde/Consolidação por Brasil.IO.
 
 
Caroline Oliveira
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Exame de Toffoli dá negativo para coronavírus, mas presidente do STF fará novo teste

Foto: Nelson Jr. (STF)

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Dias Toffoli, testou negativo para novo coronavírus. O magistrado fez uma pequena cirurgia no sábado (23) e, horas após a operação, apresentou sinais respiratórios que sugeriram infecção pelo Covid-19. Por isso, permaneceu hospitalizado.

Em boletim divulgado na manhã desta segunda-feira (25), os médicos informam que o exame para a doença deu negativo, mas afirmaram que o teste será realizado novamente "pela possibilidade de falso negativo em função da janela imunológica.

Ainda segundo o boletim, "após medidas clínicas" adotadas diante do surgimento dos sintomas dA Covid-19, o quadro de saúde do ministro encontra-se estável e ele respira sem ajuda de aparelhos. O magistrado foi internado sábado para drenagem de um pequeno abscesso.

Toffoli já havia feito um exame para Covid-19 na quarta-feira (20), que deu negativo.

No domingo (24), a assessoria do STF informou que "a princípio" Toffoli ficará sete dias de licença médica, podendo o prazo ser ampliado dependendo dos resultados dos exames. Na ausência de Toffoli, o ministro Luiz Fux, vice-presidente da corte, ficará à frente do tribunal.

Fux já assumiu o comando do Supremo neste domingo. Ele estará em Brasília a partir desta segunda-feira (25) para conduzir os trabalhos até a volta do colega. As sessões do STF tem sido realizadas por videoconferência e Fux afirma que conduzirá as reuniões de seu gabinete na sede da corte.

O presidente do STF mantém boa relação com o presidente Jair Bolsonaro, mas tem feito uma defesa reiterada de medidas coordenada entre municípios, estados e União para o enfrentamento da pandemia no país.O chefe do Executivo, por sua vez, tem criticado o isolamento social. Decisões da corte impuseram derrotas ao presidente em relação ao embate com prefeitos e governadores.

No dia 7 de maio, Bolsonaro, em um gesto de pressão para forçar a retomada da atividade econômica, levou um grupo de empresários ao STF para relatar a Toffoli os impactos do isolamento social na iniciativa privada. Ao ouvir as demandas, Toffoli cobrou união do governo com os Poderes e os entes da Federação.

Na ocasião, ele afirmou que é necessário fazer um planejamento para a volta das atividades das indústrias."Essa coordenação, que eu penso que o Executivo, o presidente da República, com seus ministros, chamando os outros Poderes, chamando os estados, representantes de municípios, penso que é fundamental", disse o presidente do Supremo.

 

Fonte: Folhapress

Estudo mostra que 40% a 60% das pessoas podem ser resistentes ao coronavírus

Um estudo publicado na revista especializada Cell, divulgado na imprensa francesa, mostrou que 40% a 60% das pessoas poderiam ser resistentes ao coronavírus, mesmo sem ter sido expostas ao vírus. Chamada de "imunidade cruzada", essa proteção existiria porque os indivíduos teriam sido contaminados, no passado, por vírus que provocam resfriados comuns de estrutura semelhante ao Sars-CoV-2, criando uma barreira natural contra a infecção. 

O infectologista Kelson Veras explica essa possível resistência ao coronavírus comparando com a dengue. 

"Por exemplo, quando você tem um tipo de dengue, que são quatro, pode desenvolver anticorpos que vão funcionar contra outro que você não se expôs ainda. Temos vários exemplos na área médica de situações semelhantes. Não temos na prática do dia a dia esses exames que são mais específicos para os outros coronavírus. Isso foi um estudo, pesquisa de ponto, de alto nível, que tem condições laboratoriais de identificar isso. Só lembrar a população que nós já convivemos há muito tempo com quatro coronavírus que causam resfriadinhos, a famosa gripezinha. Graças a esses coronavírus que o ser humano já está exposto há muito tempo é que, possivelmente,  os anticorpos e células dirigidos contra esses coronavírus benignos vão ter alguma influência protetora em quem nunca teve Covid antes, caso venha contrair a doença", pontua o médico. 

O infectologista diz que o estudo traz dados que permitem supor que, além do isolamento social, a "imunidade cruzada" possa estar contribuindo para o desaparecimento da doença. 

"Há muito tempo estudando o comportamento dessa doença, eu já estava intrigado como é possível que a China com 1 bilhão e 400 milhões de pessoas, tendo apenas 84 mil casos confirmados, por mais que sejam subnotificados, como o país conseguiu se livrar da doença? isso me intrigava. A gente sabe que para ter a chamada imunidade de rebanho, ou seja para que a população fique protegida e o vírus desapareça de uma região, é necessário em torno de 50% a 70% da população se contaminar, ficar boa ou morrer, para que o restante que não foi contaminado, não seja exposto pelo desaparecimento do vírus naquela região. A França, por exemplo, tem 4,4% das pessoas testadas positivas e a epidemia já regridiu naquela região. A cidade de Nova Iorque com 2,3 % de pessoas positivas na população geral também conseguiu se livrar da doença", exemplifica o médico citando Manaus e Belo Horizonte, como cidades brasileiras onde há redução do número de pacientes internados com a Covid-19. 


Graciane Sousa
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Só um em cada três pacientes graves com Covid sobrevive

Foto: Folhapress

Apenas um em cada três pacientes graves de covid-19 que são entubados nas UTIs brasileiras se recupera e consegue voltar para casa. A mortalidade desses doentes é de 66%, um número muito alto quando comparado aos internacionais. Segundo especialistas, o porcentual reflete as precariedades do sistema de saúde do País e, eventualmente, o uso indiscriminado de medicamentos sem benefícios comprovados cientificamente, como a cloroquina.

A conclusão é de um levantamento do Projeto UTIs Brasileiras, da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (Amib) e do Epimed - uma ferramenta de análise de dados e desempenho hospitalar. A coleta de informações foi feita entre os dias 1º de março e 15 de maio em 450 hospitais em todo o Brasil, envolvendo 13.600 leitos de terapia intensiva - o que equivale a cerca de um terço das vagas para adultos nessas unidades.

Os pacientes mais graves são aqueles que estão internados em uma unidade de terapia intensiva e demandam apoio de ventilação mecânica para continuar respirando. Por isso, a mortalidade desses doentes é forçosamente alta em qualquer lugar do mundo. No Reino Unido, por exemplo, é de 42%, e, na Holanda, chega a 44%. Um outro estudo, restrito à cidade de Nova York, revelou um porcentual ainda mais alto, de 88%.

"A mortalidade geral na UTI é de 21%, entretanto, entre a população de pacientes mais graves, chega a 66%", compara o coordenador do Projeto UTIs Brasileiras, o médico intensivista Ederlon Rezende. "Ou seja, de cada três pacientes que vão para a ventilação mecânica, apenas um sobrevive. Essa doença não é uma gripezinha."

O também médico intensivista Jorge Salluh, pesquisador do IDOR e fundador da Epimed Solutions, concorda com o colega e especula sobre as razões da mortalidade tão alta. "Este porcentual é muito alto para qualquer doença, qualquer estatística, é um número assustador", diz. "Eu não tenho esses dados, é uma inferência, mas o que parece é que estamos esquecendo de medidas de prevenção adotadas nas UTIs. O uso de tratamentos experimentais, como a cloroquina e outras substâncias, todas igualmente com poucas evidências, podem ser um fator. Intervenções farmacológicas não comprovadas aumentam o risco de morte por efeitos colaterais", comenta.

Os dados das UTIs são levantados a partir de questionários respondidos diariamente sobre os pacientes (como sexo e idade) e os procedimentos adotados. Os medicamentos ministrados não constam do levantamento. "Pessoalmente, acho que o uso da hidroxicloroquina tem prejudicado nossos pacientes, principalmente aqueles que evoluem com a forma grave da doença e vão para as UTIs", afirmou Rezende. "Mas estes dados não nos permitem afirmar isto", completa.

A infectologista da Unicamp Raquel Stucchi tem opinião semelhante. "Pelos estudos com pacientes graves já publicados, sabemos que a cloroquina aumenta o risco de efeitos adversos e morte. Mas não dá para inferir isso para o Brasil enquanto não soubermos quem usou e quem não usou a droga."

Curiosamente, essa mortalidade é similar nas unidades privadas (65%) e públicas (69%). Uma das razões pode vir do próprio perfil do universo pesquisado. Foram 322 hospitais privados e 128 públicos. Os especialistas, no entanto, levantam outras hipóteses. "Em geral, o paciente dos hospitais privados são menos graves que os dos públicos; como a rede privada tem mais leitos disponíveis, ela é mais flexível no critério de admissão em UTIs", explica Rezende. "Mas quando olhamos a mortalidade de um subgrupo muito específico, essa comparação é mais correta e vemos que a mortalidade é parecida."

Os especialistas lembram que os hospitais que participam do levantamento tendem a ser os mais bem organizados, o que pode levar a um retrato mais otimista da realidade. "Temos de olhar para esses dados com a ideia de que sejam melhores do que o do nosso mundo cão, em hospitais que não estão organizados e já apresentam o sistema colapsado", diz o especialista.

Um outro dado que chamou a atenção dos pesquisadores foi a faixa etária dos pacientes de covid-19 internados em UTIs. Quarenta e um por cento têm menos de 65 anos. O porcentual é ainda mais alto (51%) entre os internados por síndrome respiratória de caráter infeccioso - condição que pode indicar casos não diagnosticados de coronavírus. "Definitivamente, esta não é uma doença de velhinhos", afirmou Rezende.

A grande maioria dos internados em UTIs com covid-19 (71%) ou síndrome respiratória (75%) apresenta alguma comorbidade, como problemas cardíacos, diabetes e obesidade. "Ainda assim, é bom ressaltar que cerca de 30% não tinham nada", lembrou o coordenador do levantamento. "Ou seja, a doença pode afetar qualquer pessoa."

Outro dado confirmado pelo levantamento é que o tempo de permanência nas UTIs por covid-19 é bem acima da média de outras condições, chegando a dez dias. "As internações são mais longas do que a média na terapia intensiva, que é de seis a oito dias", explicou Salluh. "Além de serem muitos pacientes em situações muito graves, eles ficam muito tempo na UTI e o giro de leito fica bastante restrito."

A taxa de ocupação das UTIs revelada por esse levantamento já é alta: 88% na rede pública e 74% na rede privada. No entanto, os especialistas acham que estes números já estão subestimados. "O nosso levantamento começou no início da epidemia; tem aí um momento bom", afirmou Rezende. "Hoje, os porcentuais já estão acima disso, com o sistema já colapsado. Provavelmente os próximos 30 dias serão mais difíceis."

 

Fonte: Estadão Conteúdo

Pará encerra lockdown, mas mantém regras de distanciamento social

Foto: Marcos Santos/Ag. Pará

O governo do Pará determinou o encerramento do lockdown no estado a partir desta segunda-feira (25), com a manutenção de regras de distanciamento social. O lockdown estava em vigor desde o dia 7 de maio em 16 cidades do estado e previa multa de R$ 150 para pessoas que circulassem nas ruas sem justificativa adequada ou sem máscara.

A partir de agora, o lockdown poderá ser determinado apenas por meio de decretos municipais, nas cidades em que os prefeitos acharem necessária a aplicação da medida, de acordo com a taxa de ocupação de leitos nos hospitais e de outros indicadores de evolução da Covid-19. O governo informou que os agentes de segurança do estado darão apoio para esses municípios.

Nas redes sociais, o governador Helder Barbalho (MDB) disse que o estado entrará em um meio termo entre lockdown e isolamento e o que o retorno deve ser responsável e gradativo.

"Vamos saindo aos poucos, com responsabilidade, das medidas mais restritivas, observando os resultados a cada dia", afirmou.

Barbalho também ressaltou que o confinamento produziu resultados positivos quanto ao controle da doença. "Está comprovado tecnicamente que a curva epidemiológica vem caindo, que o número de contágios vem caindo, que o número de óbitos vem caindo", disse.

O Pará soma 24.465 casos confirmados da doença e 2.216 mortes. No dia 7 de maio, data de início do lockdown, o estado totalizava 19.542 casos e 1.428 mortes.

Segundo o novo decreto, continuam suspensas as aulas nas redes pública e privada, assim como qualquer tipo de reunião com dez ou mais pessoas, como missas e manifestações.

Também permanecem fechados shoppings, academias, salões de beleza, bares e restaurantes, que podem continuar a funcionar apenas por meio de delivery.

Os estabelecimentos comerciais e de serviços essenciais continuarão controlando a entrada de pessoas, limitando a um membro por grupo familiar, e respeitando a lotação máxima de 50% da capacidade do local. Só poderão entrar nesses espaços, assim como circular nos transportes públicos e privados, aqueles que estiverem utilizando máscaras.

Ainda há a previsão de multa de R$ 50 mil para empresas e R$ 150 para pessoas físicas que desobedecerem as determinações do decreto.

Desde o dia 10 de maio até o último sábado (23), 5.323 multas foram aplicadas para pessoas que circularam por vias públicas sem necessidade comprovada.
De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública do Pará, o estado registrou taxa de isolamento de 49,9% no último sábado (23), quarto maior índice do país. A OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda um isolamento mínimo de 70% para restringir a disseminação do novo coronavírus.


Fonte: Folhapress

'Quem vai julgar o presidente é o futuro', diz Teich sobre condução da pandemia

Foto: Júlio Nascimento/PR

O ex-ministro da Saúde, Nelson Teich, disse neste domingo (24) que sua saída do cargo ocorreu por "desalinhamento" com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre a ampliação do uso da cloroquina e hidroxicloroquina para o tratamento do coronavírus.

"Quem vai julgar o presidente é o futuro, não vai ser eu. Meu papel era traçar um caminho [para o combate à pandemia], mas não houve convergência com o presidente e eu não vou julgar ninguém", disse Teich em entrevista à Globo News.

O médico oncologista pediu demissão do cargo em meio ao aumento de casos e mortes pelo coronavírus e em um momento em que Bolsonaro pressionava o Ministério da Saúde para recomendar o uso da cloroquina no tratamento de pacientes, mesmo sem comprovação científica de sua eficácia.

Teich defendeu que o ministério reveja o documento publicado em 20 de maio, em que amplia a possibilidade de uso dos medicamentos para pacientes com sintomas leves do coronavírus. O próprio texto reconhece que não há evidências suficientes de eficácia e o termo de consentimento do uso em paciente cita risco de agravamento da condição clínica.

O ex-ministro diz que o protocolo defendido pelo ministério deveria ser revisto após pesquisa indicar maior risco de morte aos pacientes que usarem os medicamentos.

"Eu queria despolarizar a cloroquina. Acho que tem que ter uma política, uma gestão adequada. O uso do recurso tem que ser adequado, não posso gastar com algo que não se sabe se funciona, quando falta dinheiro para tanta coisa urgente", disse Teich.

Teich evitou críticas ao presidente e negou que sofreu pressão para que o ministério ampliasse o uso de cloroquina no país, mas afirmou que a divergência com Bolsonaro motivou sua demissão. "Não houve alinhamento com o presidente. Ele é o chefe da nação, ele me colocou ali. Se não há alinhamento, eu tenho que sair. É ele quem define tudo", disse.

O médico afirmou que, desde quando aceitou o convite para comandar o ministério, sabia da divergência com Bolsonaro sobre o uso do medicamento sem comprovação científica. "Existia diferença entre mim e o presidente de como abordar o problema. Isso era público. Mas a maior discussão quando entrei não era cloroquina, mas isolamento".


Fonte: Folhapress 

CRM-PI revisa protocolo de uso da cloroquina para pacientes com Covid-19

O Conselho Regional de Medicina no Piauí (CRM-PI) revisa o protocolo do uso cloroquina e hidroxicloroquina para pacientes com Covid-19. Na semana passada, o Ministério da Saúde ampliou a utilização da medicação para casos leves da doença. Por outro lado, pesquisas mais recentes revelaram o risco maior de morte e piora cardíaca durante a hospitalização pelo Sars CoV-2.

"Com novos estudos e novas experiências no mundo, nós estamos revisando essas recomendações e hoje é apenas mais uma revisão dessa recomendação. Ninguém está falando ainda que o médico está proibido de prescrever nenhum tipo de fármaco nesse sentido, mas nós vamos deliberar sobre como fica a situação a partir de agora", explica o médico Leornado Luz, do CRM-PI. A reunião virtual ocorre nesta segunda-feira (25).

Questionado se há a possibilidade da prescrição do protocolo ser considerado antiético diante dos novos estudos, o conselheiro frisa que, a partir do momento que houver comprovação que o protocolo com o uso cloroquina causa mal à saúde, a recomendação será de não prescrevê-lo.

"A eticidade se dá muito pela questão da assistência ao paciente. Lógico que estamos atentos ao que chamamos de iatrogenia, de não causar mal ou um dano adicional ao paciente, mas o médico também tem que estar resguardado pelos conselhos, no sentido de que boas práticas devem ou não ser disponibilizadas. A partir do momento que houver comprovação que a cloroquina ou qualquer outra medicação  não só não é eficaz, mas pode causar mal de fato, a recomendação será de não prescrevê-la para esses pacientes. Então será necessário um debruçar sobre esses trabalhos para que a gente possa tirar um conclusão mais efetiva", reitera o conselheiro. 

Em Teresina já existe hospitais particulares disponibilizando a medicação para pacientes com a doença. O conselheiro ressalta que "ao passo que o médico tem autonomia para prescrever essa medicação, os órgãos de responsabilidade, sejam públicos ou privados, devem disponibilizar essa medicação na rede, inclusive, recentemente, houve audiência pública com representantes do Ministério Público Federal e  Justiça Federal e isso foi colocado como necessário", reitera Luz. 

LEITOS DE UTI

Em Teresina, em pelo menos em três hospitais, não há mais vagas de leitos de UTIs para pacientes com Covid. O conselheiro frisa que o CRM-PI vê a situação com extrema preocupação não só na Capital, mas em todo o Piauí.  

"Antes, nós já tínhamos uma situação crônica de dificuldade de acesso aos leitos de UTIs, principalmente, na rede pública. Infelizmente, nesses dois meses de isolamento, o que percebemos é que estamos perdendo uma janela de oportunidade para a criação efetiva de mais leitos de UTI. Há uma desculpa, por uma questão de contratação de pessoal, que o respirador não chegou ou que vai chegar. Mas nós estamos atentos ao que não está sendo feito e viemos, novamente, cobrar as autoridades para que essa solução seja sanada porque poderia ser um ganho definitivo para a população, seria uma herança saudável da pandemia para a população em geral", destaca o Leonardo Luz. 


Graciane Sousa
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Mayra Cardi repensa ida da filha à escola:‘Quero ter certeza do tipo de educação'

Mayra Cardi quer acompanhar a educação escolar da filha de perto. Ela aproveitou que está procurando uma casa para se mudar com a família e refletiu sobre a possibilidade de homeschooling

"Quero ter certeza que tipo de educação ela está tendo, que tipo de desenvolvimento. Até os sete anos de idade, você forma muito a personalidade da criança, então, já que tenho essa condição, farei com ela, dentro de casa", considerou.

O homeschooling é caracterizado pela proposta de ensino doméstico ou domiciliar. A modalidade é legalizada em alguns países como Estados Unidos, Áustria, Canadá, França, Portugal, Rússia mas, no Brasil, esta categoria de ensino não está prevista em lei.

O artigo 246 do Código Penal diz que a prática não é legalizada, na medida que o pai, a mãe ou o responsável deixa de garantir a educação primária de seu filho em ambiente escolar. Além disso, os pais podem ser processados criminalmente por não levarem os filhos à escola por abandono intelectual, previsto no mesmo artigo. Apesar disso, algumas famílias conseguem vencer a batalha na Justiça.

Mayra Cardi afirma que a filha não ficará sem fazer nada. "Obviamente que ela terá as atividades, terá o condomínio, esporte, mas a escola quero que os professores venham em casa porque tem que ser dentro do que eu acredito, do que eu estudo, do que eu me dedico. Eu estudo inteligência emocional para colocar ela numa escola onde não tenho certeza do que está sendo dado pra ela lá?", questiona.

Fonte: Estadão Conteúdo

Elza Soares diz que toma sol nua na sala de casa e planeja festa após quarentena

Fotos: Reprodução/instagram/@elzasoaresoficial

Entre os vários hábitos e rotinas que as pessoas estão criando durante esse período de quarentena, a cantora Elza Soares, 89, revelou ter uma bem interessante -um banho de sol diário, que ela toma completamente nua, na sala de sua casa.

"Eu acordo pela manhã e vou até a sala, onde tomo um banho de sol, nua, sem roupa alguma. Fico assim por um tempo. Uma delícia", afirmou ela em entrevista à revista Veja. Ela revelou ainda que sente falta das pessoas e tem recebido apenas suas três secretárias, de forma alternada, e a neta Vanessa.

Para amenizar as saudades, Elza Soares, que completa 90 anos em 23 de junho, fará uma live na próxima quarta-feira (26) e já faz planos para depois que a quarentena terminar: "Quando tudo isso passar, vai ser uma grande festa. Quero estar junto dos meus fãs e fazer muitas coisas.

Essa semana, a cantora postou um trecho da música "Deus é Mulher" em suas redes sociais e comentou a saudade durante a quarentena. "Tem dia que vate uma saudade, né?! Estou bem assim hoje, gente. Bem essa música que eu adoro", afirmou.

Fonte: Folha Press

 

Atriz Alyssa Milano é criticada após publicar foto usando máscara de crochê

Foto: Reprodução/Twitter/Alyssa_Milano

Famosa por encorajar mulheres a denunciar casos de assédio sexual por meio da hashtag #MeToo em 2017, em meio ao escândalo envolvendo o produtor de Hollywood Harvey Weinstein, a atriz Alyssa Milano, 47, voltou a causar burburinho nas redes sociais neste sábado (23).

A americana publicou no Twitter uma foto de sua família para encorajar seus seguidores a mostrar as máscaras de proteção que têm usado durante a pandemia de Covid-19. "Máscaras mantêm as pessoas seguras e saudáveis. Mostrem-me as suas!", disse na legenda, usando outra hashtag, a #WearAMask.

No entanto, os usuários da redes social chamaram a atenção para um detalhe: a máscara que Alyssa estava usando era feita de crochê, sendo, assim, ineficaz na proteção contra o novo coronavírus. "Sua máscara é exatamente o que essa cerca faz para manter os mosquitos longe", comentou um internauta, com uma fotografia de uma cerca vazada.

Após algumas horas, a atriz confrontou os críticos com um palavrão e garantiu que, embora seja feita de crochê, a máscara tinha um filtro de carvão ativado por dentro.

Ainda assim, o argumento não convenceu os haters. Enquanto alguns diziam que os furos na máscara deixavam evidente que não havia filtro algum por dentro, outros argumentavam que o filtro de carvão ativado não é eficiente na proteção contra vírus, sendo mais adequado para proteger contra bactéria e poeira.

 

Fonte: Folha Press

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