Cidadeverde.com

Tempo seco aumenta risco de choque estático

Crédito: divulgação fisher scientific

Quem nunca “tomou” um choque ao tocar em alguém ou em algum objeto metálico? Esse é um fenômeno que ocorre graças à existência da eletricidade estática. O equilíbrio entre as cargas positivas (prótons) e negativas (elétrons) de um corpo é o que caracteriza a eletricidade estática. Em geral, todos os corpos são neutros (mesmo número de prótons e elétrons).  A existência de um atrito entre objetos de materiais diferentes pode provocar um desequilíbrio entre as cargas e resultar em um choque estático.

Os caminhões que transportam combustíveis inflamáveis geralmente possuem uma corrente de metal que se arrasta pelo chão, fazendo com que as cargas elétricas que aparecem do atrito do caminhão com o ar sejam descarregadas no solo, evitando riscos de explosões. Ao caminhar sobre um carpete, o corpo de uma pessoa acumula elétrons que se “deslocam” do chão. Ao tocar no trinco metálico de uma porta, por exemplo, essa carga negativa acaba sendo transferida para o metal do trinco, que é um material condutor. É nesse instante que a pessoa sente o choque estático.

O choque estático não mata, já que tem uma elevada tensão e uma baixíssima corrente elétrica, esta sim, a responsável pela intensidade e efeitos de um choque no corpo humano. No entanto, os períodos de clima seco inspiram um maior cuidado, pois a incidência de choques estáticos aumenta, o que pode trazer alguns desconfortos. Isso acontece porque o ar seco é um excelente isolante e as cargas permanecem acumuladas no corpo humano por um intervalo maior de tempo. Com mais cargas acumuladas aumenta a sensação do choque estático. Para liberar parcialmente a carga estática do corpo uma opção é manter a pele hidratada. Então, banhar, nadar e molhar a pele são medidas que podem amenizar os efeitos da eletricidade estática.

 

 

Você pode receber direto no seu WhatsApp as principais notícias do CidadeVerde.com
Siga nas redes sociais