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Lâmpadas incandescentes: o fim de uma era

: Aphiwat ChuangCréditochoem

Desde junho de 2014, a fabricação e a importação de lâmpadas incandescentes estão  encerradas no Brasil. Assim, o país seguiu a linhas de outros países. A União Europeia, Japão, Estados Unidos e Austrália já  havia restringido a produção e a comercialização desse tipo de lâmpada.  A principal justificativa para a determinação é o fato destas lâmpadas serem energeticamente muito ineficientes, uma vez que parte da energia é “perdida” em forma de calor. As lâmpadas que tinham sido fabricadas até 2014 tiveram até junho de 2017 para serem comercializadas. Este tipo de lâmpada, em geral, tinham eficiência de 30% e vida útil de 1000 horas.

Outra razão que justifica a extinção das incandescentes é que existem no mercado lâmpadas que, embora mais caras, possuem maior eficiência e vida útil mais longa, como é o caso das fluorescentes compactas (eficiência de 70% e vida útil de 8000 horas) e as de LED (eficiência de 90% e vida útil de 25000 horas). Em uma instalação residencial, a iluminação é responsável, em média, por 20% do consumo de energia elétrica. O investimento que se faz com a substituição das lâmpadas incandescentes por lâmpadas mais eficientes, graças à economia proporcionado por estas, é recuperado em 3 meses no caso das fluorescentes e de 7 a 9 meses no caso das de LED.

Segundo dados da Organização das Nações Unidas, a substituição das lâmpadas incandescentes ocasionou uma economia anual de cerca de 5% da energia elétrica consumida no mundo. Tal fato trouxeram duas implicações diretas: benefícios para o bolso e benefício ao meio ambiente, uma vez que à medida em que se tem economia de energia elétrica adia-se a necessidade de construção de novas usinas para atendimento da demanda cada vez mais crescente. Até mesmo a avicultura, setor que depende fortemente das lâmpadas incandescentes para um melhor desempenho reprodutivo das aves, proporcionando melhor controle da maturidade sexual e uniformidade do lote, já encontra nas lâmpadas de LED uma alternativa para a manutenção dos resultados com menos gasto de energia.

Indubitavelmente, as lâmpadas incandescentes tiveram sua importância em um cenário em que o mais importante era a iluminação. Elas nos acompanharam em nossas residências por mais de um século, mas o fim de sua trajetória estva com os prazo determinado, assim como aconteceu com outros equipamentos elétricos tais como o vídeo cassete e a TV com tubo de imagem. O desenvolvimento sustentável também passa por substituições destes equipamentos em nome de uma maior eficiência energética.

 

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