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Petrobrás pode liderar a transição energética no Brasil

Crédito: Greece China News

Se depender do novo Presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, a estatal deve reinserir na sua agenda a temática da sustentabilidade, o que  passa pela necessidade de consolidação de uma política energética que leve em consideração uma adequada transição de um cenário onde se destacam os combustíveis fosseis para um cenário protagonizado pelas energias renováveis.  A Petrobrás conta com um importante Centro de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, o qual conta com mais de 100 laboratórios, 4.700 equipamentos, 10.000 pesquisadores e 900 parcerias com universidades, empresas, fornecedores e instituições de tecnologia no Brasil e no mundo.

Uma das principais frentes dessa transição está nas energias exploradas em alto mar, as chamadas energias offshore. Em setembro do ano passado a Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) do Senado Federal aprovou o projeto do marco regulatório para a exploração de energia — seja eólica, solar ou das marés — em alto mar no Brasil. O PL 576/2021, de autoria do então senador Jean Paul Prates (PT-RN), regulamenta a autorização para aproveitamento do potencial energético offshore.

A Petrobrás, que já possui dezenas de plataformas em alto mar, pode conduzir a expansão de energias renováveis nestas áreas, sobretudo em relação à energia eólica. No litoral cearense já existem projetos para a instalação de 3 usinas eólicas nessa modalidade. Para Prates “a Petrobras precisa olhar para o futuro e investir na transição energética para atender às necessidades do país, do planeta e da sociedade, além dos interesses de longo prazo de seus acionistas”.

 

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