O menor de iniciais F.C.Q.C. de 15 anos, acusado de participar do estupro coletivo de uma jovem de 17 anos deficiente física e mental, foi liberado na Delegacia de José de Freitas na última segunda-feira (08). Segundo o promotor Écio Oto, não há provas que liguem ele diretamente ao crime.
Foto: JfAgora
"Eu apurei que ele foi preso em função de ser primo de dois dos acusados maiores e vizinho de um dos acusados. Não há nenhum outro motivo para mante-lo preso.", afirmou o promotor.
Continuam presos Francisco Alex da Silva de 20 anos, João Batista Vieira da Silva, conhecido como neném, de 19 anos, Rafael Gomes da Silva,, de 19 anos.
O adolescente foi apresentado ao promotor e depois de ser ouvido, os pais tiveram que assinar um termo de compromisso que garante que caso algum processo seja movido, ele comparecerá quando necessário. Segundo Écio Oto, em uma semana os pais também devem apresentar a frequência obrigatória dele na escola junto com o rendimento escolar.
"A Polícia fez a apreensão do menor, mas a ordem judicial não tem validade para o menor de idade", enfatizou o promotor.
O jovem, que foi preso ao sair da Escola agora aguarda a conclusão do inquérito em liberdade e caso seja indiciado responderá a procedimentos penais especiais por conta da menoridade.
Relembre o caso
Quatro jovens foram presos acusados de estupro coletivo contra uma jovem portadora de deficiência física e mental no início de fevereiro, no município de José de Freitas, a 48 km de Teresina. De acordo com o delegado titular do inquérito, Gilson Ferreira, a violência sexual foi comprovada através de espermograma realizado em Teresina.
A jovem identificada apenas como R.V.S. de 17 anos, possui deficiência física e segundo o delegado também é deficiente mental e estava passeando com as amigas no povoado Boqueirão do Zédoco, zona Rural, quando foi abordada. "Eles estavam bebendo em um bar quando ela passou com as amigas. Atraíram ela pra lá, embebedaram ela, depois a colocaram em uma moto, levaram para um matagal e estupraram ela lá. Um após o outro.", contou o delegado.
Rayldo Pereira
