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Empresa que cuida da seleção é suspeita de lavagem de dinheiro

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Uma auditoria apontou irregularidades com a empresa que tem os direitos sobre a seleção brasileira. A ISE, da Arábia Saudita, que chegou a um acordo com a CBF e organiza e administra os jogos do Brasil até 2022, teria pago US$ 14 milhões (aproximadamente R$ 28 milhões) a Mohammed Bin Hammam, ex-candidato ao cargo de presidente da Fifa, suspenso por denúncias de compras de votos, em uma operação de lavagem de dinheiro.

O negócio foi fechado com a ISE cerca de quatro meses antes de Ricardo Teixeira deixar a CBF, em março, com um dado que chama a atenção: a entidade recebe 15% a menos do que em 2006. O valor caiu de US$ 1,15 milhão (cerca de R$2,32 milhões) por jogo para apenas US$ 1 milhão (R$ 2,02 milhões).

Teixeira apoiava Bin Hammam, do Catar, para o cargo de presidente da Fifa, além de votar a favor do país como sede da Copa de 2022. Com isso, a relação entre os dois se estreitou nos útlimos anos.

A auditoria, realizada pela PriceWaterhouse Coopers, apontou o pagamento de US$ 2 milhões pela ISE para uso pessoal do ex-dirigente da Confederação Asiática de Futebol. Já a empresa Al Baraka Investment, ligada à ISE, é responsável pelo pagamento de US$ 12 milhões a Bin Hammam, quando ele ainda comandava a confederação.

A suspeita foi levantada porque o dinheiro transferido passou pelas contas da Confederação Asiática. "É nossa avaliação que a AFC (Confederação Asiática de Futebol) tenha sido usada como um veículo para lavar recursos e que esses recursos foram creditados ao ex-presidente para um uso indevido. A AFC pode ter sido usada como veículo para lavar dinheiro e para o pagamento de propinas", indicou a auditoria.


Fonte: IG
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