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Eletricista morre queimado ao consertar rede de alta tensão

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O eletricista Iromar Santana Gomes, 44 anos, morreu na madrugada de hoje (21) ao tentar consertar um problema na rede de alta tensão do Centro de Teresina. A vítima trabalha em uma empresa terceirizada da Eletrobras e morreu eletrocutado próximo ao Hospital São Paulo.

De acordo com o Sitricom, sindicato da categoria, a culpa foi da Eletrobras, por sobrecarregar os funcionários e por não repassar informações completas das ocorrências. 
"Iromar tinha que retirar umas mantas que estavam por cima da rede de alta tensão para pode religá-la. O plantão da Eletrobras não disse a ele que havia energia, ele pensou que estava tudo desligado", disse o diretor do sindicato, Luiz Dionísio Siqueira.

Ainda segundo o sindicalista, a vítima já havia trabalhado o dia todo e estava em casa quando foi acionado pela Eletrobras. "Ele já estava repousando, mas a sobrecarga de trabalho é muito grande e não há estrutura e condições de trabalho necessárias. Vamos ter que fazer alguma coisa", disse.

Dionísio Siqueira contou que ao levar o choque, Iromar ainda pediu para descer do posto, mas antes de chegar ao solo perdeu os sentidos e caiu de uma altura de 3 metros. "Mas ele não morreu da queda. O laudo cadavérico mostra que ele morreu eletrocutado. Pelas fotos dá para ver a mão dele queimada", finalizou o sindicalista.

A vítima trabalhava há cinco anos na empresa GVE, terceirizada pela Eletrobras. O velório acontece em Timon, onde Iromar morava, na rua Acrísio Veras.

Eletrobras responde

A assessoria de imprensa da Eletrobras explicou que a segurança dos funcionários terceirizados está prevista em contrato e que o serviço de intervenção da rede elétrica é de responsabilidade da empresa GVE.


Jordana Cury

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