Os homens têm mais aumento salarial do que as mulheres. É o que revela um levantamento da Catho, realizado com 53.622 pessoas. Desse total, 35,9% dos homens dizem ter conseguido maior remuneração, enquanto o percentual para mulheres ficou em 32,3%. No geral, 34,5% dos entrevistados tiveram aumento de salário.

 

A premiação por bom trabalho e performance é o motivo mais comum do aumento (41,1% para homens e 36,9% para mulheres). Em seguida aparecem promoção de cargo (27,4% para homens e 27,7% para mulheres) e aumento geral na empresa (17,3% para homens e 19,2% para mulheres).

 

O estudo ainda mostra que as mulheres ainda passam menos tempo no trabalho do que os homens. Os resultados da pesquisa revelam que os entrevistados trabalham em média 44,2 horas por semana, sendo que a média para os homens é de 45,1 horas, e das mulheres é de 43,2 horas.

 

Do total das entrevistadas, 53% afirmaram que deixaram o mercado de trabalho para ser mãe. Em média, a mulher demora de 1 a 2 anos para retornar ao mercado de trabalho (25,8%). Outros 19,3% demoraram de 6 meses a 1 ano. O índice de quem não retornou é de 18,6%. Outros 14% demoraram mais de 3 anos, 13,5% de 2 a 3 anos, e 8,8% menos de 6 meses. Telma diz que é muito comum a mulher escolher o melhor momento para ser mãe conforme a carreira.