A confiança do consumidor apresentou alta de 1% entre agosto e setembro atingindo 114,2 pontos, o maior nível desde fevereiro, quando a pontuação estava em 116,2 pontos.

De acordo com os dados do ICC (Índice de Confiança do Consumidor), medido pela FGV (Fundação Getulio Vargas) e divulgado nesta terça-feira (24), a percepção do consumidor em relação ao momento presente foi o que mais impactou o índice no mês.

O indicador que mede a satisfação dos consumidores com a economia atual avançou 4,5%. Entre agosto e setembro, a proporção de pessoas avaliando a situação atual da economia como boa, contudo, passou de 17,4% para 17,3%, enquanto a dos que a julgam ruim caiu de 37,8% para 34,1%. Neste sentido, o ISA (Índice de Situação Atual) teve avanço de 3,5%, saindo de 117,2 para 121,3 no período.

Com relação aos seis meses seguintes, houve melhora no quesito que mede a intenção de compras de bens duráveis, com alta de 0,7% no nono mês do ano. A proporção de consumidores com ímpeto para compras maiores, entretanto, diminuiu de 16% para 13,4%; e a dos que preveem compras menores reduziu de 30,1% para 26,9%. Neste caso, o IE (Índice de Expectativa) variou 0,4%, de 110,4 para 110,8 pontos.

A Sondagem de Expectativas do Consumidor é realizada com base em uma amostra em mais de 2 mil domicílios, em sete das principais capitais brasileiras. A coleta de dados para este mês foi feita entre os dias 30 de agosto e 19 de setembro.