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Cabañas chega ao Brasil para iniciar sonho de voltar à seleção

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Contratado pelo Tanabi para a disputa da quarta divisão de São Paulo, o paraguaio Cabañas chegou ao Brasil para dar início a seu sonho de voltar a defender a seleção paraguaia. Apesar de ter uma bala alojada na cabeça, ele aposta que ainda marcará muitos gols e terá a honra de defender seu país.



No Donos da Bola, da Band, o paraguaio de poucas palavras, disse que espera iniciar no Brasil sua volta por cima na carreira. “Ficar sem jogar e sem marcar os gols me entristeceu muito, mas não vou mudar nunca. Estou preparado para voltar a jogar em equipes grandes e quero retornar à seleção do Paraguai”, disse o atacante de 33 anos, que levou um tiro na cabeça após uma briga num bar em 2010, no México, quando defendia o América.

“A bala ainda está alojada em minha cabeça e não podemos retirá-la pois é muito perigoso. Mas o apoio dos torcedores é o que me motiva a continuar jogando”, reforçou Cabañas o que disse à reportagem do Estadão que o visitou no Paraguai.

Cabañas não se lembra quando fez seu último gol. Também não sabe como será o próximo. Mas revela que já sabe o que fará quando voltar a balançar as redes, de preferência logo na estreia pelo Tanabi. “Vou voltar a fazer um gol e dançarei quando marcá-lo”, afirmou.

E ir às redes no Brasil não será novidade para ele. Em 2008, ele anotou dois na vitória do América por 3 a 0 que eliminou o Flamengo em pleno Maracanã. “Tive tranquilidade naquele dia. Quem não tem personalidade não consegue jogar no Maracanã. Fiz os gols e depois tive proposta para defender o Flamengo”, revelou. Também ficou perto de defender o Manchester United, mas o América cobriu a oferta dos ingleses.

Apesar do longo período de recuperação,  o paraguaio mostra que está ligado no futebol. Disse que Messi ainda faz a diferença no Barcelona, “ainda é melhor do mundo e segue mostrando”, que Neymar vem desempenhando um grande papel no clube catalão e não se esquece nos embates contra Ronaldinho Gaúcho pela seleção sub-17. “Me recordo muito do Ronaldinho.”


Fonte: Estadão
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