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Se necessário, Marden diz que vai disputar o PSDB com Charles

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O presidente estadual do PSDB, Marden Menezes, admitiu nesta sexta-feira (6) durante entrevista ao Jornal do Piauí que, caso não haja consenso, vai disputar a reeleição da executiva com o secretário de governo da prefeitura de Teresina, Charles da Silveira. O nome do gestor está sendo colocado nos bastidores como a promessa de Firmino Filho para reassumir o comando da sigla, já que Marden é ligado ao ex-prefeito Sílvio Mendes. 

“Seria precipitado falar em uma disputa, já que não está em discussão no partido. A minha pretensão é disputar a reeleição. Tenho uma boa relação com o Charles”, disse o parlamentar.

Marden disse ainda que luta pela harmonia dentro do PSDB e que não vê motivo para divisão. “Eu luto pela união do partido e procuro harmonizar. Não vejo nenhum motivo para haver divisão. Tradicionalmente todos os presidentes foram reeleitos. É previsto um rodizio dos deputados estaduais, foi assim com todos os que me antecederam”, disse.

Apesar de pregar o consenso, o tucano afirma que qualquer filiado do partido tem direito a pleitear a presidência do PSDB. “Respeito todos os nomes e lideranças do PSDB. Qualquer filiado tem o direito de pleitear. Meu trabalho é para evitar a divisão do partido. Estou há 14 anos e nunca fugi ao enfretamento. Sempre estive na trincheira, na fase mais difícil do PSDB”, declarou.

Problemas com o prefeito 

Marden nega problemas com o prefeito de Teresina Firmino Filho e o que aconteceu na eleição da mesa diretora da Assembleia Legislativa do Piauí é página virada. “O que houve, considero uma página superada. A eleição na Assembleia não tinha nada a ver com o PSDB. É página virada”, disse o parlamentar, ressaltando que acredita na independência do partido na Alepi.

“A minha expectativa é que a bancada se mantenha independente e sem vínculos com o governo do estado. Ficar livre e fazendo oposição”, declarou.

Agespisa

O deputado estadual Marden Meneses (PSDB) ressaltou que já se reuniu com os funcionários da Agespisa que questionam a mudança de regime da empresa. Ele destacou que é direito dos servidores discutir o assunto, já que serão diretamente afetados pela medida. 

"Mas a proposta não foi protocolada. O que fui informado é que a folha de pagamento da Agespisa soma em torno de R$ 20 milhões mensais e que os débitos da empresa chegam perto de R$ 1 bilhão, mas boa parte é de juros e correções, que podem ser renegociados junto ao Governo Federal, porque se referem a tributos", completou o parlamentar.

Hérlon Moraes
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