O conciliador do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) do Piauí, Campelo Júnior, fez um alerta nesta segunda-feira (29) no Jornal do Piauí. Segundo ele, o comércio de produtos via redes sociais está cada vez mais frequente e os golpes também têm aumentado. Contudo, em caso de negociação entre pessoas físicas, o Procon não pode atuar em defesa da vítima de um golpe.
"São muitos e frequentes os golpes. Às vezes a pessoa pede um produto, paga por ele e recebe outro. Em alguns casos não recebe, muitas vezes também sofre um calote. Prevenir é a melhor solução. A pessoa que adquire deve estar sempre o pé atrás, para não sofrer prejuízo", disse o conciliador.
Campelo Junior disse que procurar outras pessoas que já tenham feito negócio com o anunciante é uma boa forma de se proteger. Segundo ele, a precaução é ainda mais necessária nas redes sociais porque muitas pessoas costumam vender objetos pessoais ou mesmo veículos e imóveis, mas sem o suporte jurídico que permita a identificação posterior em caso d golpe.
"Em caso de pessoas físicas, que a venda é feita de forma esporádica, o Procon não pode atuar em defesa do consumidor que foi lesado. O Procon só pode atuar em caso de revendedoras, empresas consolidadas", disse.
Maria Romero
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