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Universitários desocupam casa histórica no Centro após 13 dias

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Após 13 dias, universitários que ocupavam uma casa localizada no número 1799, da rua Félix Pacheco, Centro de Teresina, resolveram sair do imóvel no início da madrugada desta terça-feira (14). A ação #Vivamadalena, nome dado em homenagem à proprietária da residência que faleceu no ano passado, pretendia impedir a demolição do prédio- construído no século XX- preservando o patrimônio histórico e cultural da cidade. 

A desocupação ocorreu após manifestantes prestarem de depoimento no 1º DP, na manhã de ontem. O estudante de arquitetura, Emerson Mourão, declarou que o fim do movimento ocorreu porque o imóvel ocupado se tratava de um imóvel particular. 

"Demoramos a sair porque tivemos que deixar tudo limpo e arrumar nossas coisas. Saímos da casa quase à meia-noite e tudo foi acompanhado pelo agente de patrimônio, Airton Gomes, da Fundação Municipal de Cultura. Nossa conversa com a delegada foi tranquila e esclarecemos que não se tratava de invasão de domicílio, mas uma ocupação artística. Um dos motivos que nos levou a sair, foi que estávamos em um imóvel privado e se ficássemos mais dias, poderia se configurar crime, como alegou uma das herdeiras da casa que registro Boletim de Ocorrência contra a gente", explica o estudante. 

O universitário conta que os manifestantes só souberam que estavam sendo acusados de invasão de domicílio ao prestar depoimento. "Também contamos a delegada que uma das herdeiras tentou nos intimidar, levando policiais e advogados para obrigar a gente a sair da casa, isso sem nenhum documento", reitera o estudante. 

Emerson Moura conta ainda que, apesar da desocupação, os manifestantes estão se articulando para organizar novas intervenções. 

"Vamos no reunir e avaliar os pontos positivos e negativos do movimento para planejar ações futuras. Nosso papel de garantir que a casa ficasse de pé foi cumprido. Além daquele imóvel, outros também estão ameaçados de desaparecerem e vamos agir para tentar frear a destruição desenfreada", reitera o estudante. 


Graciane Sousa
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