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Grupo no Piauí defende Bolsonaro e diz que torturador Ustra foi 'cara excepcional'

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Um grupo de manifestantes pró-Bolsonaro esteve na tarde desta quinta-feira (16) defendendo o parlamentar durante audiência que ocorreria na Assembleia Legislativa para tratar sobre os estupros coletivos no País. Três militantes elogiaram a atuação de Jair Bolsonaro (PSC-RJ) e defenderam o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o primeiro militar reconhecido pela Justiça brasileira como torturador.

Para eles é uma injustiça o pedido de cassação contra Bolsonaro, devido ao elogiou que fez ao Ustra. 

“O coronel Ustra foi um cara excepcional para a segurança pública, quem leu o livro do Ustra vê que ele defendeu com unhas e dentes a população. Ele não defendeu terroristas que assaltavam bancos, que sequestravam, isso é errado. Infelizmente a presidenta Dilma se honra que sequestrou e ela deveria sentir vergonha disso”, disse Sávio Jardel Carvalho Castelo Branco, 26 anos. 

Os militantes se referiam a decisão da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OAB-RJ) que protocolou pedido de cassação do mandato do deputado federal Jair Bolsonaro, por quebra de decoro parlamentar, no Conselho de Ética da Câmara. O ofício se baseia no elogiou de Bolsonaro a Ustra durante o voto pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, no dia 17.

Ustra, que morreu aos 83 anos em 2015, foi apontado como algoz por dezenas de perseguidos políticos. Um deles, o hoje vereador Gilberto Natalini (PV-SP) que relatou: "Enquanto me dava choques, ele me batia com cipó e gritava".

Na Assembleia, eles defenderam a candidatura de Bolsonaro para a presidência do país, em 2018. Eles estavam vestidos com camisetas preta com os palavras: #Bolsomit o advogado Samuel Castro, 25 anos, Savio Jardel , 26 anos, e Eunelio Filho, de 27 anos.

“Eu o defendo porque ele [Bolsonaro] não tem demagogia, sobre os estupradores ele defende castração química. Bolsonaro é um cara que não tem medo de falar em público e diz o que pensa e fala algo que a gente precisa. Direitos devem ser para humanos direitos e não para qualquer cidadão que cometa qualquer tipo de delito”.

 

Flash Yala Sena
Redação Carlienne Carpaso
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