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Marcelo Castro defende fim da reeleição do presidente na Assembleia

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Foto:WilsonFilho/CidadeVerde.com

O presidente do MDB, deputado federal Marcelo Castro, saiu em apoio ao Projeto de Lei, apresentado pelo deputado João Madison, que propõe o fim da reeleição do presidente da Assembleia Legislativa. Marcelo diz que as reeleições não são saudáveis para a democracia.

O MDB é o partido do atual presidente, deputado Themístocles Filho, que se for eleito na eleição de fevereiro de 2019, assumirá o comando do parlamento pela oitava vez. 

“Sou contra qualquer tipo de reeleição de cargo executivo, seja para presidente da Assembleia, da Câmara Federal, do Senado, da presidência da República e governo dos Estados. Quando fui eleito deputado federal fui o primeiro a apresentar projeto que acabava com a reeleição para prefeito, governador e presidente da República. O MDB faz é uma coisa que tem 100% do meio apoio. Não é saudável para a democracia, não é bom para as forças democráticas que ocorra a perpetuação de alguém no poder”, disse.

Sobre a possibilidade de Themístocles assumir a presidência da Assembleia pela oitava vez, Marcelo diz que ele está amparado pela Legislação.  “Themístocles está há muito tempo na frente da Assembleia, mas legitimamente, a lei permite. Agora se o próprio MDB toma a iniciativa de apresentar uma emenda na Constituição, proibindo a reeleição, sou amplamente favorável. Acho que não deveria haver reeleição para cargo executivo em nenhuma hipótese”, afirmou. 

Marcelo defende que o melhor para o governador Wellington Dias seria se os partidos da base chegassem a um consenso com relação ao nome de Themístocles. Segundo ele, isso trará paz para a base. 

“Tenho defendido publicamente que o melhor para o conjunto de forças políticas que ganharam a eleição é que não ocorra disputa. Por mais civilizada que seja a disputa, por mais respeitosa que seja, terminará sempre alguém magoado. Isso não é bom para a governabilidade, para o governador Wellington Dias. O que está na cabeça do governador é que o ideal para que a paz possa reinar na base dos parlamentares é que o presidente da Assembleia fosse eleito em um grande consenso entre todas as forças políticas, que dão sustentação ao governo. Se isso não for possível, paciência. Vamos como Themístocles para a disputa. Vamos trabalhar e acredito que o governador trabalhará por uma ampla conciliação”, declarou. 

 

Lídia Brito
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