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Critério de divisão de cargos divide aliados na base do governo

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Foto:RobertaAline/CidadeVerde.com 

O governador Wellington Dias (PT) deve começar a anunciar, na próxima semana, as primeiras definições sobre a composição do novo secretariado. Até o momento, o governo tem funcionado com secretários interinos.

A formação do novo governo tem causado disputas na base aliada. Os partidos divergem sobre o critério para indicação dos cargos. De acordo com o deputado Nerinho (PTB), não pode ter favorecimento de nenhum aliado.

“Não é justo que o MDB, que tem seis deputados, tenha o mesmo espaço que o PRB. Mesmo não tento apoiado o governador na eleição, o Pastor Gessivaldo (PRB) diz que votou no governador. Tem que se guardar a proporcionalidade. O PTB tinha cinco deputados estaduais e aplicou quase cinco secretarias. Hoje só temos duas. Sabemos do encolhimento do MDB na base. Esse critério tem que ser estabelecido para todos os partidos. Não pode ocorrer favorecimento político para nenhum. Se o governador fizer isso será justo”, disse. 

De acordo com o deputado, os partidos sabem que alguns cargos são de confiança restrita do governador e não serão negociáveis. “Tem a parte até onde pode se fazer política, mas na outra parte, são áreas de estrita confiança do governador. Nesse caso não tem como fazer política.  O governador não vai colocar para entrar na negociação com os partidos secretárias como Finanças, Planejamento e Governo. São de cunho pessoal do governador. São coisas que tem que ter uma afinidade muito grande com o governador. Algumas áreas podem sim ter a proporcionalidade”, destacou. 

Lídia Brito
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