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Governador manda recado ao PT: “quem tem três candidatos não tem nenhum”

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O governador Wellington Dias se reuniu ontem (7) com a bancada do PT e mandou um recado: o partido deve o quanto antes, e internamente, escolher um nome para disputar a prefeitura de Teresina. A preocupação é para evitar o desgaste ocorrido no pleito de 2016, onde só uma parte da legenda literalmente resolveu apoiar o PTB ao Palácio da Cidade. Para Wellington Dias, quem tem candidato demais, termina sem nenhum.

“Apenas dei a opinião de quem tem dois, três ou mais candidatos, não tem nenhum. Há a necessidade de definir internamente para poder o povo saber quem é verdadeiramente a candidatura que se está apresentando”, disse o governador em entrevista à TV Cidade Verde direto de Brasília, onde participou de uma reunião do Fórum de Governadores. 

Segundo ele, o presidente do partido, deputado federal Assis Carvalho, fez a proposta de um cronograma para que esse nome seja definido. Querem disputar a prefeitura de Teresina os deputados estaduais Franzé Silva e Fábio Novo, além do líder comunitário Junior do MP3. O ex-secretário de Justiça, Daniel Oliveira, chegou a colocar também seu nome, mas recuou.

“O deputado Assis Carvalho fez a proposta de um cronograma e a direção do partido é que vai conduzir essa parte e nós confiamos”, destacou o governador.

No mês passado, em entrevista à TV Cidade Verde, o deputado Franzé Silva já havia alertado que o PT não pode repetir os erros da eleição 2016. “Foi uma maturidade nossa compor com o PTB, mas infelizmente o que aconteceu lá, a gente quer evitar esse ano, que é a briga interna chegar às ruas. O PT tem que ir para o debate em suas instâncias”, disse à época.

Foto: Reprodução/TV Cidade Verde

Fórum

Sobre a reunião com os governadores, Wellington Dias destacou os três temas abordados: Fundef, Segurança e Pacto Federativo. “Sobre o Fundef, pela proposta teremos uma ampliação da participação da União. A ideia é começar em 2020. Termina beneficiando os municípios, que passam por uma carência maior e tem a regra de um complemento acima do patamar atual. Já na Segurança a ideia é uma fonte que seja a partir de uma emenda constitucional, assim como tem para saúde e educação. Sobre o pacto federativo, queremos o cumprimento do que foi acordado lá atrás. Estou aqui na Câmara dialogando para que a gente tenha as condições de votar antes do leilão do pré-sal”, destacou.

Hérlon Moraes
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