Foto: Adriana Magalhães/Cidadeverde.com

Os servidores públicos municipais de Teresina realizam protesto em frente a Câmara Municipal de Vereadores nesta quarta-feira (06). Na pauta está a questão salarial de várias categorias. Os guardas municipais, servidores do Laboratório Raul Bacelar e os médicos estão paralisados. 

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Teresina (Sindserm), Sinésio Soares, destacou que mais de 10 mil exames deixarão de ser entregues nestes dois dias de paralisação realizada pelos servidores do laboratório. 

 

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Segundo a guarda municipal Ilná Evangelista, membro da diretoria do sindicato, a principal bandeira da Guarda Civil Municipal é a aprovação do programa de cargos, carreira e salários do servidor.

Sinésio Soares disse que a Prefeitura já deveria ter enviado à Câmara Municipal o projeto dos guardas. Hoje, um guarda civil municipal recebe cerca de R$ 1.600 de soldo (salário base). 

"Não é uma realidade que possamos aceitar. Passar num concurso para viver dessa forma", declarou Ilná Evangelista. 

Outra pauta da Guarda Municipal é a modificação das escalas de trabalho que, hoje, impede, os profissionais a realizarem o que eles chamam de "folga programada" e aumentar seus ganhos na corporação. 

"Hoje trabalhamos numa escala de 12 horas folgando dois dias. E o guarda não consegue mais fazer a folga planejada, para ganhar um extra, porque antes dois dias é o tempo que tiramos para descansar e resolver nossas demandas pessoais", explica Ilná Evangelista.

Os servidores públicos municipais da educação decidiram paralisar as atividades no próximo dia 28/09. A categoria alega que não houve movimentação por parte da Prefeitura de Teresina em relação ao acórdão firmando junto ao Tribunal de Contas do Estado, no que se refere ao reajuste do piso salarial da categoria.

As demais categorias do serviço público municipal também podem paralisar nesta data caso a Prefeitura não retome o calendário anterior de pagamento.

Os profissionais que atuam na Guarda Civil Municipal e no Laboratório Raul Bacelar seguem em negociação até o fim do mês de setembro. 

 

 

Adriana Magalhães
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