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Ângela Hirata fará palestra sobre despertar emoções na compra

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As compras por impulso são hoje um fenômeno estudado com crescente interesse. Estudos realizados com novas técnicas de ressonância magnética revelaram que, na hora de fazer compras, a emoção concorre em igualdade de condições com a razão.

A administradora paulista Ângela Hirata, que estará no Piauí no dia 15 de abril para ministrar a palestra “Ninguém compra nada sem emoção”, durante a 19º Convenção Lojista do Piauí, mostra que o sentimento é o diferencial que uma empresa pode ter na hora de realização de uma venda.



Ângela é reconhecida mundialmente pelo posicionamento das marcas Havaianas no mercado internacional, onde promoveu uma revolução da marca no Brasil, transformando um simples calçado popular de borracha, em um produto de maior valor agregado, tornando-o estável e atraindo um consumo constante e conquistando atualmente clientes em 63 países, inclusive mercados mais sofisticados.

Na Austrália, por exemplo, 8 entre 10 pessoas possuem um par de “Havies”, cujo par mais tradicional custa US$ 10 ou 25 euros. A revolução da marca começou com a criação do departamento de comércio exterior, em 2000 e a contratação de Ângela para dirigi-lo.

Até então, as vendas para o exterior eram esparsas, não havia um movimento articulado em direção a esse mercado. A decisão de explorar as Havaianas deu-se pelo fato de ser um produto tipicamente brasileiro, colorido, e sem concorrência interna ou externa.

A executiva montou parcerias com distribuidores e representantes locais que souberam posicionar a marca e mostrar o alto valor agregado das sandálias de dedo junto a celebridades de Hollywood, estilistas e formadores de opinião.

“O respeito às diferenças culturais é o segredo do sucesso do nosso produto”, afirma Ângela, que fala fluentemente japonês, além de inglês, espanhol e italiano. “Cada país tem suas preferências, alguns preferem determinadas cores, com salto ou sem salto, você tem que avaliar muito o mercado”, pondera. “É preciso estar atento às oportunidades que surgem; se não estiver atento a isso, você não consegue fazer bons negócios”, frisa. “E para fazer bom negócios é preciso ter razão, sensibilidade e emoção”, defende.

Da Redação
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