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Servidores da UFPI retomam greve e início do período é prejudicado

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Os servidores da Universidade Federal do Piauí decidiram em assembleia na tarde da última quarta-feira (27) retomar a greve que havia sido suspensa há quinze dias e havia começado no dia 11 de junho. Eles reivindicam aumento de salário, percentual definido na mudança de nível e benefícios para os aposentados.


“Fizemos uma assembleia ontem para retornar a greve. Tínhamos suspendido para que fosse aberto o canal de negociação com o governo, mas a conversa não avançou. Então nós resolvemos voltar a paralisação”, conta o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Universidade Federal do Piauí (Sintufpi), Alberto Silva de Oliveira. 

Ele explica que o governo federal declarou que só negociaria quando todos os sindicatos que estavam em greve retornassem suas atividades, mas como boa parte deles não suspendeu o movimento, não foram abertas as negociações. “O governo não quis negociar. Inclusive ele está pedindo a judicialização da greve junto a AGU (Advocacia Geral da União), pedindo a ilegalidade”, pontua. 

Os trabalhadores querem que o piso da categoria passe a ser de 3 salários mínimos, que o “step” (percentual de aumento na mudança de nível) seja de 5% e a reestruturação da tabela, além do reposicionamento dos aposentados que foram prejudicados ao se aposentar. 

Professores
Os professores da UFPI também estão em negociação com o governo federal e podem também deflagrar greve. Eles se reúnem no próximo dia 5 para uma assembleia onde definem os rumos do movimento e se haverá ou não paralisação. 

As aulas na Universidade Federal têm inicio no dia 1º de agosto. 


Carlos Lustosa Filho
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