Cidadeverde.com

Prédio tombado desmorona no Porto das Barcas; bombeiros vistoriam o local

Vídeo: Jornal da Parnaíba

Com a forte chuva dessa sexta-feira (13), uma parede de 10 metros de um prédio histórico desmoronou no Porto das Barcas em Parnaíba, a 338km de Teresina. A estrutura tem quase 150 anos e faz parte de um antigo galpão tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).

De acordo com o major Rivelino Moura, comandante do Corpo de Bombeiros de Parnaíba, a Rua Merval Veras, endereço do prédio, permanece interditada até a retirada dos entulhos. Outras estruturas históricas do local estão com risco de desabamento e estão sendo vistoriadas. 

“Estamos fazendo um levantamento da área, vistoriando vários prédios do conjunto arquitetônico do Porto das Barcas e informando os proprietários próximos” , explicou Rivelino.

O comandante orienta a população e proprietários de imóveis antigos da região a alertarem a Defesa Civil ou aos Bombeiros em caso de desabamento ou identificação de rachaduras nas estruturas.

Foto: Jornal da Parnaíba

Valmir Macêdo
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PRF apreende R$ 2,5 mi em cigarros contrabandeados na BR 343

Vídeo: PRF

Uma carga com cerca de 70 mil maços de cigarros contrabandeados foi apreendida nessa sexta-feira (12) em Parnaíba, a 338km de Teresina. Dois caminhões transportavam o carregamento que estava escondido entre caixas de verdura.

A carga, avaliada em R$ 2,5 milhões, partiu de São Paulo e tinha como destino final a cidade de Imperatriz, no Maranhão. Junto com a carga foi apreendido também cerca de 28 comprimidos de medicamento semelhantes à anfetamina.

Os dois condutores, um de 32 e outro de 35 anos de idade, juntamente com os caminhões e as cargas apreendidas foram encaminhados para a Delegacia da Polícia Federal na cidade de Parnaíba para os procedimentos que o caso requer.

Fotos: PRF

 

Da Redação
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MP aciona Agespisa por má qualidade na água de Parnaíba

Foto: Divulgação/MPPI

Estação de Tratamento em Parnaíba.

O Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI) ajuizou, nesta sexta (12), ação civil pública solicitando adequações no fornecimento de água para a população de Parnaíba. Um relatório técnico apontou falhas no processo de qualidade da água fornecida.

A ação judicial foi subsidiada por um inquérito civil público instaurado para apurar as denúncias sobre a má qualidade da água fornecida na cidade, a partir de um abaixo-assinado encaminhado para a 1ª Promotoria de Justiça de Parnaíba. A Empresa de Águas e Esgotos do Estado do Piauí S.A (AGESPISA) está respondendo a ação.

“Enviamos ofício para o presidente da AGESPISA, questionando os motivos da problemática. O gestor esclareceu que a situação foi ocasionada pelas chuvas sazonais na cabeceira do Rio Parnaíba, que elevaram a turbidez da água recebida para tratamento nas estações da cidade, mas as irregularidades no abastecimento de água à população são recorrentes e anteriores aos problemas informados pelo presidente da empresa”, explica o promotor de Justiça Cristiano Peixoto, da 1ª Promotoria de Justiça de Parnaíba.

Um relatório técnico produzido pela Secretaria de Saúde do Estado do Piauí constatou diversas irregularidades na qualidade da água fornecida pela empresa. Entre elas, a presença de 20 amostras para parâmetro de cloro residual livre, com valores inferiores ao estabelecido pela Portaria Nº. 2.914/2011 do Ministério da Saúde, especificamente com percentual de 37,65% em desconformidade. Para o parâmetro pH, relativo à acidez, 26 amostras estão fora do padrão de potabilidade, representando um percentual de 49,06% do total .

“Após análises e vistorias, concluímos que o abastecimento de água em Parnaíba tem sido realizado de forma irregular. A ACP objetiva resguardar os direitos dos cidadãos parnaibanos de ter fornecimento de água com qualidade e livre de qualquer contaminação”, complementa Cristiano Peixoto.

Na ação civil pública, foi requerido que a empresa realize diagnóstico completo da qualidade da água das estações de tratamento (ETAs); promova reformas nos prédios das ETAs para corrigir infiltrações, pinturas, rebocos e melhorias nos tanques de tratamento; desenvolva ações de educação sanitária e ambiental junto à população parnaibana; faça(no prazo de 72h) a limpeza periódica dos filtros existentes nos reservatórios de abastecimento de água e apresente projetos técnico e preventivo de combate a incêndio e controle de pânico nas estações de tratamento.

 

Da Redação
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Zona rural de Parnaíba sofre com aumento do nível das águas dos rios

Foto: Gleitowney Miranda

O Porto do Conrado, em Parnaíba, ponto de embarque e desembarque de pessoas que fazem a travessia para Maranhão já se encontra totalmente alagado.

Moradores de áreas com risco de inundação na região do Porto do Conrado, no Bairro Igaraçu, em Parnaíba, já estão sendo retirados e encaminhados para abrigos fornecidos pela prefeitura. Pelo lado do Maranhão os moradores das margens do Rio Santa Rosa também estão alagados.

O inverno de 2018 que também foi rigoroso deixou dezenas de pessoas desabrigadas na região do Porto do Conrado.  O rio continua subindo e a previsão é que neste ano  o nível elevado das águas atinja mais famílias.

Fonte: Jornal da Parnaíba

Governo manda ajuda humanitária para duas mil famílias no litoral

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Defesa Civil (Sedec), enviou ajuda humanitária para duas mil famílias atingidas pelas enxurradas no litoral do Piauí. De acordo com a Sedec, serão beneficiadas mil famílias em Parnaíba, 500 em Luís Correia e outras 500 em Ilha Grande. Itens como cestas básicas, água mineral, colchões, kits dormitórios, kits de limpeza e kits de higiene pessoal compõem o material enviado.

Os donativos já estão em Parnaíba e serão repassados pelo Corpo de Bombeiros às coordenadorias de municipais de defesa civil, que devem fazer a distribuição aos desabrigados e desalojados.

Esse é o segundo repasse de ajuda humanitária Governo do Estado aos municípios do litoral. No final de março, por meio uma parceria entre a Secretaria de Estado da Defesa Civil (Sedec) e a Secretaria de Estado da Assistência Social e da Cidadania (Sasc), famílias de Parnaíba e Ilha Grande foram atendidas.

De acordo com o secretário da Defesa Civil, Raimundo Coelho, desde as primeiras chuvas intensas na região, o Governo do Estado tem procurado auxiliar os municípios afetados. “Com base nas informações que recebemos por meio de relatórios da situação, estamos prestando o auxílio necessário aos municípios. No final do mês passado, a Defesa Civil e a Sasc enviaram 200 cestas básicas, 100 kits de higiene pessoal, 100 kits de limpeza, 100 colchões, 100 kits dormitório e quatro mil galões de água mineral. Agora, estamos chegando com mais essa ajuda”, destacou o gestor. 

Fonte: Ccom

Moradores de Parnaíba temem abertura das comportas da Boa Esperança

Órgãos municipais e a população ribeirinha temem que sejam abertas as comportas da Usina Elétrica de Boa Esperança. Eles acreditam que, caso ocorra a abertura, poderá haver mais areas alagadas no município de Parnaíba  Em entrevista ao Notícia da Manhã, a chefe do núcleo de Serviço, Dalva Cereja, ressaltou que o nível da água dos piscinões localizados nos bairros Piauí e Frei Higino aumentam cada vez mais. 

O bairro Piauí é o mais atingido pelas águas da chuva no município, que sofre com os alagamentos desde março desse ano. Praticamente, 70% dos moradores desse bairro precisaram abandonar as suas residências. Casas e estabelecimentos comerciais estão fechados. 

Somente nesse bairro são 10 carros-pipas atuando para retirar a água das casas e ruas. Ao todo, cerca de 30 carros desse tipo ajudam a fazer a limpeza no município. 

“Além desse bairro, que é o mais crítico, nós temos também o bairro Frei Higino, onde fica o Piscinão 2. Então, nós estamos com uma preocupação grande e a que surge no momento é o aumento do nível das águas do Rio Igaraçu porque as comportas da (Usina Hidrelétrica) Boa Esperança ainda não abrirem, e se abrirem vai complicar ainda mais”, conta. 

O Piscinão 1 fica localizado no bairro Piauí. Dalva atualizou o número da quantidade de famílias desabrigadas em decorrência das chuvas e áreas alagadas em Parnaíba.

“Os abrigos da Prefeitura nós temos uma média de 37 famílias. Temos também mais de 57 famílias que estão em casas de parentes, e com mais de 470 famílias que continuam em suas casas”, citou Dalva.

A gestora ressaltou que o bairro Piauí está sendo atendido pelo Serviço Social e Defesa Civil Municipal. A Secretaria de Infraestrutura também está atuando para regularizar a situação dos moradores. Ela destacou ainda o trabalho do Corpo de Bombeiros, que está desde as primeiras chuvas fazendo o resgate de famílias e ajudando com a entrega de doações, dentre outros pontos.

Nota da Boa Esperança 

A Companhia Hidro Elétrica do São Francisco esclarece que não procede a informação de que a empresa liberou mais água na barragem de Boa Esperança e nem abriu as comportas do reservatório.

Informa ainda que a vazão mais elevada do Rio Poti, em Teresina e região, acontece devido ao aumento natural da incidência de chuvas que ocorrem na jusante, ou seja, abaixo da barragem.

 

Carlienne Carpaso
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PM, vereador, e servidores públicos são presos pela Polícia Federal

A Operação KIZHI, deflagrada nesta quarta-feira (3) pela Polícia Federal em Parnaíba, resultou no cumprimento 17 mandados de prisões. Foram presos servidores da Secretaria Estadual de Fazenda, Ibama, fiscais terceirizados,  empresários, policial militar e vereador. 

A operação desarticulou organização criminosa voltada para o comércio ilegal de madeira com atuação nos Estados da Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Piauí e Rio Grande do Norte.

No Piauí os mandados de prisões foram cumpridos em Teresina, Luzilândia, Morro do Chapéu e Parnaíba. De acordo com a delegada da Polícia Federal, Milena Soares, os presos atuavam no posto de fiscalização da Sefaz de Luzilândia e mantinham fraudes para que o comércio ilegal de madeira acontecesse. 

Foram presos dois servidores da Sefaz, chefe e substituto do escritório do Ibama de Parnaíba, um policial militar, quatro terceirizados, vereador de Buriti dos Lopes e cinco empresários do setor madeireiro e construção civil.  

O transporte e comercialização ilícitos era lastreado em Documentos de Origem Florestal inidôneos, e em notas fiscais produzidas com informações falsas sobre quantidade, espécie e valor da mercadoria.

“Os fiscais e servidores da Sefaz cobravam propina, que variava de acordo com o caminhão e a mercadoria. O valor variava de R$500 a R$800 por caminhão, mas se a carga fosse maior, o valor também crescia”, conta a delegada Milena. Segundo a PF, o policial militar preso também atuava no posto com uma espécie de “facilitador”.  A maioria das cargas vinha do Pará.

“O PM informava aos madeireiros o melhor horário para o caminhão passar, informava quando o fiscal não estava e dava informações privilegiadas. Um dos fiscais é filho do vereador preso, que também era olheiro e informava os madeireiros. Era uma rede que funcionava há pelo menos dois anos”, disse a delegada.

Os nomes dos presos não foram divulgados. 

"O nível de corrupção é gritante. As coisas deixam de acontecer rigorosamente porque o servidor público que estaria ali para atuar é conivente", lamentaa delegada. 

Sobre a Operação KIZHI, a Secretaria de Fazenda do Piauí informa que foram identificados três funcionários terceirizados, todos demitidos. Em relação a servidores fazendários envolvidos, a Sefaz já está tomando as providências quanto à abertura de processo administrativo.


Izabella Pimentel
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PF descobre conluio entre empresários e servidores públicos para comércio ilegal de madeira

Atualizada às 10h

A Delegacia de Polícia Federal em Parnaíba deflagrou, na manhã desta quarta-feira (3), a Operação KIZHI, que desarticulou organização criminosa voltada para o comércio ilegal de madeira com atuação nos Estados da Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Piauí e Rio Grande do Norte.

O inquérito policial foi instaurado em 2017 e a investigação revelou existência de conluio entre empresários do setor madeireiro, servidores públicos da SEFAZ e do IBAMA. O “acordo” era para viabilizar o comércio e transporte interestadual de madeira sem origem comprovada.

Segundo a Polícia Federal, o transporte e comercialização ilícitos era lastreado em Documentos de Origem Florestais inidôneos, e em notas fiscais produzidas com informações falsas sobre quantidade, espécie e valor da mercadoria.

A Polícia Federal também descobriu esquema de pagamento de propinas a agentes públicos responsáveis pela fiscalização tributária e ambiental, atraindo a incidência dos delitos de organização criminosa, falsidade ideológica, uso de documento falso, inserção de dados falsos em sistemas, corrupção ativa e passiva, prevaricação, facilitação ao descaminho, sonegação de tributos.

A ação de hoje, que conta com a participação de 125 Policiais Federais de diversas Unidades da Federação tem como objetivo dar cumprimento a 29 mandados de busca e apreensão, 8 mandados de prisão preventiva e 9 mandados de prisão temporária expedidos pela Subseção Judiciária Federal em Parnaíba. 

Os mandados estão sendo cumpridos nos estados do Piauí, Pará, Maranhão e Bahia. Também foi determinada a apreensão de veículos usados para viabilizar o transporte de madeira, indisponibilidade de bens imóveis e bloqueio de ativos financeiros dos principais envolvidos. 

O cumprimento dos mandados conta com participação de Analistas do IBAMA e da Corregedoria do 2º Batalhão de Polícia Militar em Parnaíba.

A Secretaria de Fazenda do Piauí afirma que não há nenhum servidor fazendário envolvido na operação. De acordo com a Sefaz, três funcionários terceirizados suspeitos de participar do esquema foram demitidos. 

KIZHI

O nome da Operação é em alusão ao conjunto arquitetônico situado na ilha de KIZHI/Rússia, composto por três edifícios eclesiásticos construídos apenas com encaixe de toras de madeira de pinheiros, sem a necessidade de uso de pregos ou parafusos, eleito como Patrimônio Mundial da Unesco em 1990.  

Às 10h será concedida entrevista coletiva no auditório da Delegacia de Polícia Federal em Parnaíba.


Izabella Pimentel
Com informações da Polícia Federal
[email protected] 

Preso no DF suspeito de participar de esquartejamento de corpos no Piauí

Foto: PMDF/Divulgação

Suspeito de participar de dois brutais assassinatos em Parnaíba foi preso no Distrito Federal, na noite de segunda-feira (01). O preso foi identificado como Giovani Allison, e é natural de Teresina (PI). Os corpos foram esquartejados e decapitados. O caso chocou o Piauí devido a crueldade. As vítimas foram torturadas antes da execução. 

De acordo com o delegado Gutemberg Santos Morais, do 15ºDP – Ceilândia Centro (DF), o suspeito foi preso inicialmente por receptação e ao chegar à delegacia foi identificado o mandado de prisão preventiva contra ele.

“Ele foi autuado por recepção porque conduzia uma motocicleta roubada. Ao consultar o sistema, foi identificado esse mandado em aberto de Parnaíba (PI), pesquisamos e soubemos desse duplo homicídio, que teve uma grande repercussão. Entramos em contato com os policiais do Piauí e tomamos conhecimento do caso. Disseram que ele era o último suspeito que faltava a ser preso”, disse o delegado ao Cidadeverde.com. 

 
Gutemberg também informou que o preso deverá ser recambiado para o Piauí. 

Sobre a prisão, o delegado destacou que os policiais militares visualizaram a motocicleta, que já tinha denúncia do roubo do veículo. 

Homicídios brutais 

Em março de 2018, dois corpos foram encontrados enterrados no quintal de uma residência no bairro Piauí, em Parnaíba, município a 318 km de Teresina.

Os corpos foram esquartejados, estavam amarrados e apresentavam sinais de torturados, antes da execução. As cabeças e partes do corpo estavam enterradas em buracos diferentes do terreno.

As vítimas foram identificadas como o professor de inglês Paulo Henrique Lima Caldas,  natural de São Luís-MA, 47 anos e  David Soares Maciel, natural de Parnaíba-PI, 29 anos.

Foram presos em participar desse crime: onas de Brito Martins, 20 anos, Franciely Oliveira Pereira, 23 anos, Francisco de Assis Júnior, 28 anos,  um menor de idade, Luís Evangelista Guedelha, vulgo Lulu, 26 anos e Francisco de Assis Guedelha, 32 anos, sendo estes dois últimos irmãos. 

Na época, o então coordenador da Delegacia de Homicídios, Tráfico de Drogas e Latrocínio de Parnaíba, delegado Eduardo Aquino, informou ao Cidadeverde.com que a motivação do crime foi uma suposta dívida por drogas. Nos autos, há relatos de que a dívida seria de R$ 20. No entanto, o delegado esclareceu que os suspeitos falaram em outros valores.

 


Carlienne Carpaso
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Forte chuva volta a atingir Parnaíba: árvore cai e ruas ficam alagadas

Uma forte chuva caiu em Parnaíba na noite desse domingo (31) e voltou a assustar os moradores e autoridades locais. A cidade está com famílias desabrigadas e áreas alagadas desde março desse ano. 

O major Rivelino Moura, do Corpo de Bombeiros, disse que até o momento não houve registro de feridos, mortes ou desaparecidos. Uma árvore chegou a cair sobre um carro na Praça da Graça, no Centro de Parnaíba. 

Segundo os Bombeiros, os bairros mais atingidos com a chuva de ontem foram o Piauí, João XXIII, Catanduvas, Labino e Vazantinha. 

"A chuva começou por volta das 20h de ontem, ficou mais forte durante a madrugada, e agora  (pela manhã) está um sereno. A previsão é de chuvas nesta semana”, disse Rivelino.

“A chuva foi tão forte como a que ocorreu na quinta da semana passada. Estamos com mais áreas alagadas e houve queda de árvore. Ainda não temos um balaço de quantas casas foram atingidas. Muitas das casas que já estavam sem água, e foram atingidas com as chuvas passadas, retornaram a alagar”, acrescentou o major. 

Desde o final de março, cerca de 104 famílias ficaram desabrigadas por causa das áreas alagadas. 

No momento não há dados oficiais de novas famílias desabrigadas.

Fotos enviadas ao whatsapp Cidadeverde.com 



 
Carlienne Carpaso
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