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Professor e mais quatro são presos com CNHs falsas em Queimada Nova

Um professor da rede municipal de ensino de Queimada Nova, distante a 522 km de Teresina, e mais quatro foram presos, nesta quarta-feira (12),  acusados de participar de um esquema de falsificação de documentos de habilitação. De acordo com o capitão Felipe Oliveira, comandante da 5º Companhia Independente da PM de Paulistana, as CNHs eram repassadas a R$ 3.500. Entre os presos estão ainda condutores que atuavam no transporte escolar de crianças e motoristas de carros-pipas. 


Segundo o comandante da operação, os documentos de habilitação eram falsificados no estado de São Paulo. O professor seria o articulador do esquema ilegal e os outros presos apenas beneficiários. 

As CNHs eram distribuídas, de maneira ilegal, em Queimada Nova e na região do município de Paulistana. De  acordo com a PM, os presos foram identificados como Genivar Mendes Coelho, 43 anos (motorista de transporte escolar), Paulo Adriano Vieira dos Santos, 29 anos (professor), Keonis da Paixão Sousa, 21 anos (motorista de transporte escolar), Marcelino Pedro de Sousa, 39 anos (motorista) e Rubens Coelho Marques, 35 anos (motorista do carro-pipa).


"O esquema funcionava da seguinte forma: os interessados faziam o pedido ao professor que enviava a demanda para São Paulo e depois recebia na cidade de Afrânio, em Pernambuco. Os documentos falsos eram remetidos através dos Correios. Os interessados, escreviam o nome completo em um papel branco e também entregavam uma foto 3x4", explica Felipe Oliveira. 

O caso era investigado há um mês, pelo Serviço de Inteligência da 5º Companhia Independente da PM de Paulistana. Além do professor, os favorecidos com o esquema também deverão responder pelo crime de formação de quadrilha, uma vez que, teriam conhecimento da ilicitude do processo.


"Ainda estamos fazendo o levantamento de quantas pessoas foram beneficiadas com o esquema, mas acreditamos que pelo menos 50 pagaram pela CNH falsa. As blitz serão intensificadas e contaremos com o auxílio de um software da Polícia Rodoviária Federal da Bahia para identificar os documentos ilegais. O caso também será repassado à Polícia Civil", finaliza o capitão Felipe Oliveira.

Graciane Sousa 
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