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Agespisa recupera equipamentos queimados no apagão para retomar abastecimento em São Raimundo Nonato

Foto: arquivo Cidadeverde.com

Os equipamentos que deram problemas e deixaram grande parte do município sem água foram recuperados pela Agespisa nesta segunda-feira (11). A informação foi repassada nesta terça (12) pela empresa, que informou ainda que o sistema começa a ser recomposto. Pelo menos 20 bairros de São Raimundo Nonato ficaram sem água, após queima de equipamentos causados após o apagão nacional do dia 15 de agosto. 

A justiça entrou no caso a pedido do Ministério Público e reduziu de 60 para dez dias, o prazo para a Águas e Esgotos do Piauí S/A (Agespisa) regularizar o fornecimento de água no município.

Segundo a Agespisa, neste período a companhia teve que atuar em várias frentes, desde a substituição de bombas até a correção de vazamentos. Hoje, o sistema está produzindo 273 mil litros de água por hora.

No setor de captação de água da Serra Branca foram trocadas duas bombas de alta potência (poços dois e quatro), e também uma bomba utilizada como recalque na mesma região. Já na cidade, foi trocada a bomba do booster da Jerusa, que é um pressurizador de água tratada, e corrigido um vazamento de uma rede de 75 mm do sistema adutor do Garrincho.

"Queremos realçar aqui o esforço da equipe que trabalhou intensivamente em todas essas frentes para garantir o cumprimento do plano emergencial que traçamos e também a retomada do abastecimento para as famílias. Viemos aqui pessoalmente para conferir os resultados. Acreditamos que, em breve, todo o abastecimento de São Raimundo Nonato estará normalizado", afirmou o diretor de Gestão Operacional e Manutenção, Leonardo Sousa, que está na cidade.

Concluídos os serviços emergenciais, a equipe da Agespisa em São Raimundo Nonato se volta agora para as ações programadas antes do apagão nacional de energia ocorrido em meados de agosto passado, quando dois dos quatro motores da Serra Branca foram danificados.

"Dentre estas ações estão o reposicionamento do flutuante da captação da barragem Petrônio Portella para um local com maior volume de água e também serviços de limpeza nos filtros da ETA do Garrincho. Este serviço é necessário porque a água captada da barragem nesse período vem com muito material orgânico, que entope os filtros. O serviço vai garantir melhoria na oferta de água que abastece todas as cidades daquele sistema adutor", pontuou o diretor da Agespisa.

 

Da Redação

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