O prefeito de Corrente, Jesualdo Cavalcanti, não sancionou o projeto de Lei que dispõe sobre o reajuste salarial para a próxima legislatura. Ele, que ficou reconhecido em reduzir pela metade o próprio salário por causa da crise econômica pelo qual o país passa, declarou que “jamais aceitaria” a proposta da Câmara Municipal, que aumenta em 30,10% o salário dos vereadores e em 133,33% para o novo prefeito eleito. Os secretários municipais também serão beneficiados em quase 100%.
Sem a assinatura, o projeto retornou para a Câmara Municipal.
“Eu não sancionei até porque no ano passado, por causa da crise financeira que vive o Brasil, eu propôs reduzir a remuneração, que seria de R$ 12 mil para 6 mil. Então, se fui capaz de tomar essa decisão e cortar pela metade o salário, eu jamais ia aceitar um aumento de R$ 6 mil para R$ 14 mil. O reajuste já foi promulgado pela Câmara Municipal”, comentou o prefeito.
De acordo com as Leis 635, 236 e 237 de 2016, promulgada pelo presidente da Câmara Municipal, o vereador Ricardo Souza, no dia 26 de outubro de 2016, o valor fixado para o prefeito eleito em 2016 é de R$ 14 mil, um reajuste de 133,33% em relação ao atual de R$ 6.000,00. Já o salário do vice-prefeito, que é de R$ 3.500,00 passaria a ser de R$ 9 mil ambos; ambos com previsão de reajuste anual.
Os vereadores de Corrente também aprovaram o reajuste do próprio salário de R$ 5.500,00 para R$ 7.200,00, o que representa um reajuste de 30,10%. O novo vencimento do presidente da Câmara seria de R$ 9 mil;
O salário dos secretários municipais passaria de R$ 2.450,00 para R$ 4 mil.
Dos atuais 11 vereadores de Corrente, 7 foram reeleitos e um deles, Dionízio Nogueira Júnior, foi eleito vice-prefeito
Carlienne Carpaso
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