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Governo vai ranquear atividades para definir reabertura gradual

Em entrevista ao Jornal do Piauí,  o governador  Wellington Dias (PT) explicou como será o processo de abertura gradual de algumas atividades econômicas. A previsão do Comitê Emergencial da Covid19 é que  o retorno possa se iniciar a partir do dia 08 de junho. 

No dia 02 de junho deve ser apresentado protocolo para a abertura gradual de algumas atividades econômicas. Tudo dependerá da estabilização dos números de casos e da definição do protocolo que as empresas deverão seguir. 

O governador afirma que as atividades receberão pontuação quanto a necessidade de abertura e o risco de contaminações. Isso irá ajudar a definir a necessidade de retorno dos setores. 

‘Pelo que temos de evidencias, estamos vivendo um período de forte crescimento de infecções. A demanda cresceu. Estamos chegando perto de 50% de pacientes graves. Não podemos estragar essa construção. Até o final do mês teremos crescimento e depois estabilização. O comitê emergencial covid-19 irá elaborar  o protocolo de como serão as regras na parte da saúde para evitar e reduzir risco. Segundo as regras de estratégias do retorno. Vai se criar uma pontuação levando em conta a importância economia e o risco para a saúde’, explicou. 

Wellington Dias defendeu o protocolo de atendimento médico instituído no Piauí, que tem como prioridade identificar os pacientes ainda nos primeiros dias de infecção. Segundo ele, isso é fundamental para salvar vidas e evitar o colapso do sistema de saúde.

‘O protocolo do Piauí tem sido exemplo para o Brasil inteiro. O trabalho de identificar as pessoas contaminadas ainda no início da doença é essencial. Isso possibilita que os pacientes não cheguem a uma agravação do estado de saúde. Com isso, o sistema de saúde não entra em colapso. A decisão sobre que remédio será usado é de decisão do médico. É importante ter esse controle do número de pessoas infectadas no período em que podem transmitir a doença’, destacou. 

Foto: RobertaAline/CidadeVerde.com

O governador falou do decreto restringindo o funcionamento de mais setores de atividades econômica no final de semana. A medida é semelhante ao lockdown parcial adotado no fim de semana passado. Apenas farmácias e setores considerados essenciais ficarão em funcionamento.

Segundo o governador, as medidas de restrição anunciadas no final de semana resultaram em algo em torno de 8 mil pessoas a menos infectadas pelo coronavírus. Ele voltou a defender que o isolamento é fundamental. O objetivo é que o índice passe de 50% nos próximos três dias,  com o novo decreto. As medidas começam a valer nesta sexta-feira (22), com a antecipação do feriado de Nossa Senhora da Conceição, em Teresina. O objetivo é ter o menor número possível de pessoas circulando. 

‘Temos um outro decreto para o final de semana. A Câmara de Teresina aprovou a antecipação do feriado de 08 de dezembro para esta sexta. E no sábado e no domingo teremos medidas para os município do  interior. Vamos definir os setores que ficarão em atividade e o funcionamento do transporte público. Com as medidas do último final de semana, cortamos um patamar  elevado de infecções. São 8 mil pessoas a menos infectadas no estado’,destacou. 

Lídia Brito
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No Piauí, 20 militares do Exército testam positivo para a Covid

Foto: Arquivo CV

Pelo menos 20 militares do Exército testaram positivo e estão afastados de suas funções no Piauí. A maioria, 18 deles, faz parte dos batalhões com sede em Teresina e dois deles no 3º Batalhão em Picos. 

A informação foi confirmada pelo comandante da Guarnição Militar Federal de Teresina, coronel Márcio Vieira Costa, que complementou que os militares não precisaram de internação. 

“Todos foram afastados do serviço para manter a segurança e o período de ‘quarentena’, com acompanhamento médico neste intervalo”, destacou a nota enviada ao Cidadeverde.com.

O Exército não quis revelar quais os postos e patentes dos infectados. A reportagem apurou que são diversos cargos e funções, entre eles enfermeiros militares.  

Confira nota na íntegra: 


Caroline Oliveira
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Socorro do governo é pouco, afirmam grandes empresas

Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com

Os pacotes de socorro apresentados pelo governo a grandes setores afetados pela pandemia do novo coronavírus são considerados insuficientes para empresas e entidades de classe. As queixas compreendem o volume de recursos oferecidos e incertezas com relação às exigências propostas.

Na estratégia de oferecer pacotes setoriais, o governo tenta trazer o setor privado para oferecer instrumentos de mercado às grandes empresas, evitando, assim, questionamentos sobre o uso de recursos públicos subsidiados ou críticas sobre direcionamento da ajuda.

Até o momento, já foram divulgadas as condições iniciais para os setores aéreo e de energia. O BNDES diz que conversa também com os setores de varejo e automotivo, em bases semelhantes às propostas à aviação.

Para o setor de energia, a proposta foi elaborada pela área econômica do governo e envolve a concessão de empréstimo às distribuidoras de eletricidade, processo no qual o BNDES deve participar apenas como coordenador.

O decreto que cria as bases para o empréstimo foi divulgado na segunda (19). Para empresas do setor, embora avance em relação ao socorro de curto prazo, mantém incertezas sobre a solução de questões como a queda no consumo e o aumento da inadimplência.

O empréstimo joga para 2021 em diante o pagamento, em parcelas, de itens que encareceriam a conta de luz neste ano, como os impactos da desvalorização cambial na energia de Itaipu, o início das operações de novas linhas de transmissão e o aumento de encargo chamado CDE (Conta de Desenvolvimento Energético).

Em vez de receberem esses valores adicionais nas tarifas já em 2020, as distribuidoras negociarão entre R$ 12 bilhões e R$ 15 bilhões com um sindicato de bancos. O crédito resolve o problema de liquidez de curto prazo em um setor que viu o faturamento cair cerca de 30% após o início da pandemia.

Mas os efeitos da queda do consumo e do aumento da inadimplência só serão discutidos em processos de revisão extraordinária das tarifas de cada empresa, coordenados pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), cujos resultados não podem ser antecipados.

Assim, distribuidoras alegam que não podem se comprometer com as contrapartidas ao empréstimo, entre elas a renúncia a futuras ações judiciais ou a garantia de manter-se adimplentes nos contratos de compra ou transporte de energia, sem maior clareza em relação ao valor total a que terão direito.
"Vai ficar ainda um valor a ser coberto", diz o presidente da Abradee (Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica), Marcos Madureira. Ele afirma, porém, esperar que as dúvidas sejam saneadas na regulamentação dos termos propostos no decreto.

Os grandes consumidores de energia veem outro ponto de incerteza, que é relacionado ao pagamento de capacidade, taxa que é cobrada sobre clientes de alta-tensão, mesmo quando não estão consumindo toda a energia contratada.

O decreto financia a diferença entre o consumido e o efetivamente usado, diz o presidente da Abrace (Associação Brasileira dos Consumidores de Energia), Paulo Pedrosa, mas deixa com a distribuidora o risco de inadimplência por eventual falência de grandes clientes.

No setor aéreo, o BNDES costurou pacotes de R$ 2 bilhões para cada empresa, que incluem empréstimos e títulos lastreados em ações, com participação de bancos privados. Na prática, o banco de fomento comprará participações em companhias aéreas, segundo confirmou na terça o ministro Paulo Guedes (Economia).

Num setor com queda na demanda superior a 90%, especialistas veem risco de que as empresas em piores condições financeiras quebrem se não houver socorro adequado.

"Deve haver socorro maior às empresas aéreas, que são importantes para a economia do país não apenas para o turismo mas em atividades essenciais. É fato que vai haver redução drástica [das atividades] mesmo pós-pandemia", afirma Luiz Roberto Ayoub, desembargador aposentado e sócio do escritório de advocacia PCPC.

Ayoub, que acompanhou a recuperação judicial da Varig, afirma que propor soluções de mercado no socorro às empresas aéreas pode dificultar o acesso a crédito. "Não é fácil as empresas irem a mercado para captar. O BNDES deveria abrir o caixa mesmo", afirma.

"Com a redução natural e abrupta do faturamento, essas empresas terão de recorrer a instrumentos como recuperação judicial", afirma.

Nos EUA, a ajuda ao setor foi de US$ 25 bilhões (R$ 140 bilhões, pela cotação atual) até o momento. Uma das exigências da administração Donald Trump foi que as empresas mantivessem a maior parte dos destinos para os quais voavam antes da pandemia.

Na Europa, companhias também negociam pacotes de socorro com os governos. Segundo Tom Maes, diretor da Lufthansa para a América do Sul, a companhia chegou a reduzir a oferta de voos a 5% no fim de março. Atualmente, com a redução da curva epidêmica no continente, começa a reativar parte de sua malha.

Maes diz que a empresa negocia um aporte conjunto com governos da Alemanha e da Suíça de aproximadamente US$ 9 bilhões (cerca de R$ 51 bilhões). Entre as contrapartidas em negociação, está a participação acionária na empresa, por exemplo. André Castellini, sócio da consultoria Bain & Company, por outro lado, vê sentido em que o volume de recursos seja menor do que o prejuízo das companhias aéreas brasileiras, ao menos neste momento, o que evita correria de credores em busca dos recursos.

"Com o caixa reduzido, o recurso será usado para o mais essencial, para manter a operação. É melhor liberar o dinheiro a conta-gotas para evitar gastança", afirma ele.

O BNDES ainda não divulgou os termos em negociação com o setor automotivo, que praticamente zerou a produção em abril. Sabe-se, porém, que os instrumentos serão semelhantes aos do setor aéreo, mas com exigências de que as matrizes no exterior participem do esforço –seja oferecendo garantias, seja buscando recursos.

Na sexta (15), porém, o presidente do banco estatal, Gustavo Montezano, disse que as empresas já haviam recebido comunicação em conjunto com a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) e as negociações com as empresas que aceitaram os termos estavam em curso.

Em entrevista na semana passada, o diretor-executivo da Mercedes-Benz no Brasil disse, porém, que a discussão com os bancos privados e o BNDES "não está fácil". Ele citou a taxa de juros proposta pelos bancos privados como um dos entraves para um acordo.

Para o vice-presidente da Associação Comercial do Rio de Janeiro, Hélio Ferraz, o governo deveria usar fundos públicos e dar mais garantias do Tesouro em créditos a empresas.

"Há fundos públicos que poderiam ser usados para alavancar financiamento com garantia do Tesouro. Se depender só do sistema de crédito, não vai responder a essa necessidade [de liquidez das empresas]. Nas empresas menores, com menor estrutura de capital, o risco deveria ser assumido pelo Tesouro", diz.

Ele defende, ainda, um financiamento de longo prazo para quitação de impostos. "Teria um efeito de retorno ao setor público." Castellani pondera, no entanto, que planos de socorro com participação do mercado, como defende o Ministério da Economia, socializam apenas parte dos prejuízos com o contribuinte. "É importante para o país que o setor aéreo não desmonte, mas é importante também que quem investiu com risco pague o fato de que as coisas não deram totalmente certo", diz.


Fonte: Folhapress 

Piauí é "regular" e Teresina "ruim" em ranking de transparência de gastos com Covid-19

Atualizada às 14h55

A  ONG Transparência Internacional divulgou o ranking dos estados e capitais  brasileiras que divulgam de forma mais transparente  informações sobre contratações emergenciais feitas em resposta à pandemia da Covid-19. 

A ideia do ranking, que   elaborou uma escala de pontuação que leva em conta critérios do Guia de Recomendações para Transparência de Contratações Emergenciais em Resposta à Covid-19, produzido pela entidade junto do Tribunal de Contas da União, é promover as melhores práticas de transparência. Os dados foram coletados entre os dia 12 e 19 de maio. 

Na avaliação que vai de "ótimo" a "péssimo", o  Piauí aparece na lista no 18º lugar, com  status "regular" e 53,1 pontos. Os estados de São Paulo e Roraima são as unidades federativas do Brasil menos transparentes, segundo levantamento. 

Já Teresina ficou na 19ª  colocação, com 34,1 pontos, e a situação "ruim".  A capital do Piauí ficou a frente no quesito transparência apenas das capitais Boa Vista (RN), Manaus (AM), Macapa (AP), Curitiba (PR), Natal (RN), Florianópolis (SC), Balém (PA), que tem nota "péssima". 

O órgão avaliou se as informações são disponibilizadas de forma clara, fácil e acessível. "Avaliamos como os portais de 26 governos estaduais, do Distrito Federal e de 26 capitais trazem informações sobre contratações emergenciais de forma fácil e ágil. O resultado é uma pontuação de 0 a 100 em que os mais transparentes são aqueles que mais se aproximam da nota máxima. Não basta disponibilizar informações na internet se elas se encontram, por exemplo, dispersas, incompletas e, principalmente, escondidas em páginas com pouca visibilidade", diz a entidade.

 Além disso, a Transparência Internacional avaliou os canais criados pelos entes públicos para recebimento de denúncias e de pedidos de acesso à informação.

A Transparência Internacional é uma organização não-governamental internacional que luta por "um mundo no qual governos, empresas, a sociedade civil e a vida das pessoas sejam livres de corrupção" 

O ranking da entidade será atualizado regularmente.

Nota Governo do Piauí

No âmbito do Estado do Piauí, a Controladoria-Geral do Estado (CGE/PI) juntamente com a Secretaria de Saúde do Estado (SESAPI) e a Secretaria de Planejamento (SEPLAN) se mobilizaram para garantir maior transparência aos gastos públicos relacionados ao combate da pandemia da Covid-19. 

Nesse sentido, foi desenvolvida uma plataforma Transparência COVID-19 (http://transparencia.pi.gov.br/apex/f?p=101:23:112826543293187::NO:RP::) dentro do Portal da Transparência, com informações sobre despesas e contratações destinadas ao combate à pandemia no Estado para que a sociedade participe e acompanhe a aplicação dos recursos públicos.

Na avaliação da Transparência Internacional - Brasil, divulgada nesta quinta-feira (21), o Piauí obteve nota 53,16, configurando a 18ª posição no ranking dos estados brasileiros, com avaliação REGULAR. 

O estudo avalia diversos critérios como as informações disponíveis sobre contratações emergenciais, legislação, formato dos dados bem como a disponibilização de informações para o controle social. 

A partir desta avaliação, a CGE analisará os critérios adotados e realizará as ações necessárias para implementar as melhorias do portal relativas ao gasto no combate à pandemia.

 

Izabella Pimentel
Com informações da Folhapress
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Profissional dá dicas de como usar óculos e máscara sem embaçar as lentes

Foto: Roberta Aline

O uso de máscaras agora é obrigatório ao sair de casa. A proteção é uma forma de diminuir o contágio pelo novo coronavírus. Porém, para quem usa óculos, usar máscara significa quase sempre embaçar as lentes ao respirar.  

O desconforto é mais evidente com uso de máscaras caseiras de tecidos, pois geralmente não possuem estrutura de metal para moldar ao nariz. “Isso acontece porque o hálito quente da respiração sai pelas bordas superiores e quando encontra as lentes mais frias, cria condensação na superfície e o aspecto embaçado”, explica a oftalmologista Janaíne Braga.

Para ajudar quem também sofre com o desconforto, a profissional traz algumas dicas:

- Molde a máscara no nariz: para quem usa o modelo cirúrgico descartável, existe um ajuste de metal dobrável que pode ser moldado no nariz;

- Use fita adesiva: outra opção é usar fita do tipo esparadrapo ou micropore para colar a parte superior da máscara no nariz;

- Use o peso do óculos para bloquear a saída de vapor: coloque a máscara o mais alto do nariz que puder, desde que continue cobrindo a boca e queixo, e coloque o óculos por cima da máscara para evitar saída de vapor; 

Aplique um pingo de sabão líquido neutro na lente: coloque o produto e tire o excesso com um lenço de papel descartável. O polimento com sabão cria uma película hidrofóbica que impede a água de se depositar na superfície. Escolha sabão neutro para não prejudicar as lentes. 

- Usar óculos na ponta do nariz: outra solução pode ser posicionar os óculos um pouco mais para frente para o ar expirado não tocar nas lentes. Porém, essa dica pode distorcer um pouco a visão.

Já para quem prefere produtos específicos, eles já existem no mercado para proteger as lentes da condensação do ar, como sprays e lenços anti-embaçantes.

Para finalizar, Janaíne Braga ressalta também a importância da higiene dos óculos pelo menos duas vezes ao dia com água e sabão. “Já que tendemos a manipular muito os óculos no decorrer do dia, existe grande risco de contaminação. Por isso a higiene é fundamental”, pontua.

 

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Em reunião com governadores, Bolsonaro defende congelar salário de servidor até 2021

 

Em reunião virtual com governadores, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pediu nesta quinta-feira (21) apoio para o veto que irá garantir o congelamento salarial para os servidores públicos até o final de 2021. A medida atinge os servidores federais, estaduais e municipais. 

Na videoconferência, Bolsonaro garantiu a sanção do projeto de ajuda a estados e aos municípios no valor de R$ 60 bilhões. A sanção presidencial deve sair até o final do dia. 

Na reunião, o presidente pregou um tom de união com os governadores apesar das trocas de farpas dos últimos dias. Ele afirmou que o governo pensou em cortar salários dos servidores, mas decidiu pelo congelamento por ser um 'remédio menos amargo'.

‘Em comum acordo com os Poderes, ceamos a conclusão de que congelando a remuneração, esse peso seria menor, mas de extrema importância. É bom para o servidor, porque o remédio é menos amargo, mas é de extrema importância para o país’, disse. O presidente lembrou que trabalhadores das empresas privadas estão perdendo o emprego ou tendo os salários reduzidos e disse que todos devem fazer a sua cota de sacrifício. 

 ‘Sabemos que o senhor sofre pressões, os governadores também, mas acho que é um momento  de unidade nacional , mas entendemos que o momento é de sacrifício de todos’, disse o governador do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja que representou os governadores, ao apoiar o veto. 

Bolsonaro garantiu a sanção do projeto que libera R$ 60 bilhões para estados e municípios. O recurso será utilizado em ações de combate a pandemia do coronavírus. Diante da crise economia provocada pela paralização da pandemia, os governadores pediram que a liberação possa ocorrer até o dia 31 de maio. 

A elaboração da proposta foi marcada por embates entre Rodrigo Maia e o ministro da Economia, Paulo Guedes. Porém na reunião de hoje, o presidente da Câmara mostrou um tom de conciliação.

‘Essa reunião simboliza a importância da nossa Federação, dos prefeitos, dos governadores no enfrentamento da pandemia. Crise que diminui a arrecadação. É importante a coordenação do Governo Federal para reduzir danos. Esse projeto é um momento importante no enfrentamento à crise. Cria as melhores condições para que possamos tratar do pós-pandemia e da recuperação econômica. Todos unidos, os resultados serão melhores para a população. Na pós-pandemia teremos uma nova realidade e necessidade de reorganizar o estado’, disse Maia. 

Foto: Marcos Corrêa/PR

O governador de São Paulo (PSDB) também pregou a necessidade de união entre todos os setores responsáveis pela reconstrução do país. Ele disse ser urgente que a primeira parcela dos recursos possa ser liberada até o dia 31 de maio.

‘É urgente que a primeira parcela possa ser repassada até 31 de maio. É urgente já que será destinada para saúde, para as ações de enfrentamento ao vírus. O Brasil precisa de união para vencer a crise e proteger os brasileiros. A guerra coloca todos em derrota. Ninguém ganha. Precisamos nos unir’ disse ele que vive um clima de acirramento político com Bolsonaro.  

Lídia Brito
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Diretor de Armageddon, fará filme sobre pandemia do coronavírus

Foto:instagram@Michael Bay

O diretor e produtor americano Michael Bay, 55, vai produzir um filme sobre a pandemia do novo coronavírus, que poderá ser o primeiro a ser gravado em Los Angeles desde que as medidas de isolamento social foram adotadas na cidade. A informação foi divulgada pelo Deadline. Michael Bay é diretor de grandes filmes, como Armageddon. 

Segundo o site, o longa vai se chamar "Songbird" e deverá ser um thriller na mesma linha de "Atividade Paranormal" (2007) e "Cloverfield" (2008). O filme, de acordo com a publicação, vai se passar daqui a dois anos, quando a pandemia ainda existe, porque o vírus continuaria a sofrer mutações. Conspirações políticas e paranoia pública devem ser assuntos abordados na história. As gravações devem começar em cinco semanas.

A direção será de Adam Mason, que escreveu o roteiro com Simon Boyes. Segundo o Deadline, os cineastas já estão oferecendo treinamento remoto para os atores. Medidas de segurança também estão sendo tomadas para que as gravações possam ser realizadas, respeitando o isolamento social. Como os personagens estão isolados em suas casas, a expectativa é que não sejam necessárias cenas com a participação de muitas pessoas.

Fonte: Folhapress

Prefeito em São Paulo adota o mesmo protocolo de Floriano e relata os resultados

A cidade de Porto Feliz, no interior de São Paulo, vai na contramão de municípios do país que estão com o sistema de saúde colapsado devido à Covid-19. Mesmo com os casos crescentes da doença, os leitos de UTIs estão vazios e o médico e prefeito Cássio Prado atribui a situação favorável ao tratamento precoce dos pacientes com o mesmo protocolo usado em Floriano, no interior do Piauí, e que faz uso da hidroxicloroquina, azitromicina e corticoides.

"Os médicos estão usando nas minhas equipes sentinelas dos postos de saúde. Nós disponibilizamos os medicamentos citados pela doutora Marina Bucar [médica piauiense]. O médico tem a liberdade de tá prescrevendo e o paciente tem a liberdade de tomar ou não", disse Prado. 

De acordo com o prefeito, o protocolo oferta um tratamento precoce contra a covid-19, nos primeiros sintomas, e tem dado bons resultados.

"Quando iniciamos o protocolo, o que a gente viu foi um agravamento dos casos muito menor. A UTI que chegou a ter oito pessoas internadas, conseguimos dar altas para a maioria deles e agora estamos sem nenhum caso na nossa UTI". 

O prefeito disse que nesta quinta-feira tinha apenas dois pacientes internados nos cerca de 80 leitos disponibilizados. 

Sobre a discussão sobre o uso da cloroquina, ele diz que "medicamento não é partida de futebol". 

"Não tem que tomar partido. Quem tem que resolver os medicamentos que vão ser dados aos pacientes, são os médicos, não é a imprensa, não são os políticos. Acho que os médicos devem decidir o melhor tratamento para seus pacientes. Os médicos daqui decidiram que o melhor protocolo precoce, para não arriscar a vida de seus pacientes, seria o protocolo desenvolvido pela doutora Marina Bucar", destacou Prado. 

Ele relata ainda que centenas de médicos no país têm utilizado o mesmo tratamento com sucesso. 

"Por quê eu vou privar os pacientes do SUS desses mesmos medicamentos. Vou disponibilizar e quem vai decidir quem usa ou não é o médico", defende Cássio Prado.

Em Porto Feliz, que tem cerca de 55 mil habitantes, o protocolo foi usado em aproximadamente 200 pacientes e desses 170 já tiveram alta.

Graciane Sousa
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Bernardinho abre mão de salário para manter time do Sesc RJ

Foto: Marlon Falcão/Inovafoto/CBV

A crise no vôlei brasileiro, provocado pelo surto do coronavírus, levou o técnico Bernardinho a abrir mão do seu salário no Sesc RJ. De acordo com o treinador, a medida foi tomada para evitar que o projeto da equipe seja encerrado. O seu desejo é uma readequação dos investimentos para a próxima temporada de clubes da modalidade no País.

"Se tiver que vender meu carro, vou vender meu carro. Essa é minha paixão. Não quero que o projeto morra porque tem que me pagar também. Nesse primeiro momento não tem orçamento para pagar. É assim. Então eu não posso deixar de pagar as meninas. Como é que eu posso negociar algo com elas se eu não dou o exemplo?", disse o técnico durante live do canal "Seu Esporte".

Bernardinho detalhou como foram os cortes no Sesc RJ, com redução dos salários das atletas, que têm contrato com o time carioca até o fim de maio. Para o treinador, o momento é de solidariedade. "Tivemos 40% de cortes. Não é simples, tem gente no final de carreira. Vamos olhar para o lado, como está a situação das pessoas? Está muito complexa, muito difícil", comentou.

As edições masculina e feminina da Superliga foram encerradas precocemente, sem a definição dos campeões, por causa da pandemia do coronavírus. A equipe masculina do Sesc RJ havia anunciado, antes mesmo da crise, o seu fechamento. A promessa, no entanto, era que o time feminino seguiria ativo. Com diferentes nomes, como Rexona, o Sesc RJ é um dos mais tradicionais times do vôlei feminino brasileiro, tendo Bernardinho à sua frente.

 

Fonte: Estadão Conteúdo 

 

Pandemia: projeto que proíbe despejos de inquilinos é aprovado

Foto: Roberta Aline/Cidadeverde.com 

O Senado aprovou projeto que proíbe as ações de despejo de inquilinos durante o período de pandemia do novo coronavírus. O texto, aprovado na noite de terça-feira em sessão remota, segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro.

A proposta abrange decisões liminares da Justiça, isto é, de caráter provisório, concedidas entre 20 de março - quando o Brasil reconheceu estado de calamidade pública - e 30 de outubro "Neste momento atual, de restrição de circulação de pessoas, fica muito difícil que uma pessoa seja desalojada e consiga um outro local para alugar", justificou a senadora Simone Tebet (MDB-MS), relatora do projeto.

A ação de despejo consiste na retirada, pelo proprietário, do inquilino do imóvel onde mora ou trabalha, motivado por alguns fatos, entre os quais a falta de pagamento do aluguel.

Caso o projeto vire lei, durante a crise do coronavírus, o despejo não poderá acontecer mesmo com o descumprimento do acordo assinado por escrito e fechado entre o proprietário e o inquilino.

Atualmente, a desocupação é permitida, dentro de 15 dias, em caso de demissão ou extinção do contrato de trabalho quando o aluguel do imóvel é vinculado ao emprego; se o sublocatário (aquele que aluga do primeiro inquilino e não diretamente do proprietário) permanecer no imóvel após a extinção do contrato; se, a partir da saída de algum fiador do negócio, o locatário não apresentar nova garantia dentro de 30 dias; e caso termine o prazo de aluguel estabelecido no contrato de imóveis não residenciais, como o de comércios e lojas, por exemplo.

Já as regras dos contratos em que o imóvel seria retomado pelo dono em até 30 dias podem ser aplicadas no caso de não pagamento do aluguel, cujo contrato não possua nenhuma das seguintes garantias: caução (pagamento de alugueis adiantados), fiança, seguro de fiança e uso de fundos de investimento como garantia do pagamento.

Exceções

No entanto, o despejo poderá acontecer nas demais situações explicitadas na lei, como locação por temporada para prática de lazer; retomada do imóvel após fim do contrato para uso do proprietário, seu companheiro ou dependente; e realização de obras aprovadas pelo poder público.

"O locador poderá retomar o imóvel nas hipóteses em que ele necessitar do imóvel para uso próprio ou de familiar bem como nos casos de obras públicas ou de locação profissional", esclareceu Tebet.

O projeto também prorroga o mandato do síndico até o fim de outubro. Dá poder a ele para proibir festas e restringir a utilização de áreas comuns do condomínio para evitar a disseminação do coronavírus; regula assembleias virtuais em empresas e condomínios; restringe a contagem de tempo por usucapião para aquisição de imóveis; congela prazos de abertura e conclusão dos processos familiares de sucessão, partilha e inventários.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Fonte: Estadão Conteúdo

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