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Governo de Santa Catarina autoriza times a retomarem os treinamentos

Os clubes de Santa Catarina já podem voltar a treinar respeitando os protocolos de combate à covid-19. O governo do Estado flexibilizou o decreto e liberou os treinamentos para os clubes que se preparam para o mata-mata do Campeonato Catarinense e também para aqueles que lutam contra o rebaixamento.

"Entre as orientações estão a higienização de todos os equipamentos, participação apenas de pessoas com pelo menos 12 anos de idade, evitar cumprimentos antes e após as atividades, não compartilhar garrafas de água e outros itens pessoais, tomar banho apenas em boxes individuais e evitar aglomeração em áreas comuns como vestiários e refeitórios, entre outras", diz parte da nota oficial.

O Estadual de Santa Catarina foi paralisado em meados de março após a última rodada da primeira fase. Os clubes entraram de férias em abril e, na última semana, iniciaram os treinos online, em casa. Na tentativa de convencer o governo de Santa Catarina, os clubes até criaram um guia médico com protocolo. Após a primeira negativa, desta vez houve liberação.

"Os atletas deverão ser avaliados antes de cada treino, com medição diária de temperatura (termografia ou termômetro digital de infravermelho), nas instalações do clube, com uso de máscara e em sala preparada para o feito, sendo que se houver qualquer suspeita ou sintoma sugestivo para a covid-19, o atleta deve ser afastado imediatamente e encaminhado para avaliação", diz parte do decreto.

Avaí, Brusque, Figueirense, Marcílio Dias, Criciúma, Juventus, Joinville e Chapecoense disputarão as quartas de final, enquanto Concórdia e Tubarão se enfrentarão contra o rebaixamento.

Fonte: Estadão Conteúdo

FMS divulga resultado de processo seletivo para 593 vagas

Foto:arquivo/cidadeverde.com

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) de Teresina divulgou, nesta terça-feira (12), o resultado do Processo Seletivo Emergencial Simplificado nº 001/2020, para a contratação temporária de profissionais para a linha de frente do enfrentamento à Covid-19. A lista está disponível no Diário Oficial do Município. VEJA AQUI

“Os candidatos aprovados serão convocados de acordo com a necessidade de funcionamento dos hospitais. Os convocados devem se apresentar à FMS em 24 horas, munidos de toda a documentação, conforme o edital. O Processo Seletivo Emergencial Simplificado oferta 593 vagas, nos níveis médio e superior, para atuação nos novos hospitais de campanha que serão abertos em breve”, explica Francilina de Paula, da Diretoria de Recursos Humanos da FMS.

Os candidatos selecionados atuarão nas unidades hospitalares da FMS no combate à Covid-19, em regime de plantão ou diarista, de acordo com a necessidade da administração pública.

Ao todo, 8.919 profissionais se inscreveram no Processo Seletivo Emergencial Simplificado.  O processo terá validade de seis meses, prorrogável por até igual período, a contar da homologação do resultado.


Da redação
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É impossível sair a mesma pessoa, diz médico após dez dias intubado com Covid-19

Foto: Eduardo Anizelli/ Folhapress

 

Era 11 de abril quando ele segurou as caixas como uma criança que recebe um presente de aniversário. Com uma máscara no rosto, abriu-as cuidadosamente para retirar de dentro os cinco ventiladores pulmonares que seriam instalados no hospital em que trabalha.

Mas o destino lhe pregou uma peça. Nove dias depois de ter aberto as caixas, o médico se transformou no primeiro paciente do hospital a ter que usar os ventiladores pulmonares. Internado no dia 20 de abril com diagnóstico de Covid-19, ele passou 20 dias no hospital, sendo 15 em um leito de terapia intensiva, 10 deles intubado.

Por questões familiares, este médico pediu para não ter o nome divulgado. Seus pais, que enfrentam problemas de saúde, não foram informados sobre a sua contaminação por Covid-19 e sua internação. Por isso, ele será identificado nesta reportagem com o nome fictício de José.

José tem 50 anos, é médico intensivista e atende em um hospital particular no sul da Bahia.

Ele lembra com carinho do dia quem que chegaram os ventiladores pulmonares para o tratamento de Covid-19. Ao retirar o equipamento da caixa, olhou para os colegas e comemorou: "Temos uma máquina retada".

Mas não chegou a colocar em prática o desejo de atuar na linha de frente contra o novo coronavírus. Antes de chegar o primeiro paciente, ele se descobriu infectado, assim como outros colegas médicos e enfermeiros.

Passou a cumprir quarentena em casa. Ficou isolado em um quarto, separado da mulher e filhos. Mas não demorou para que começasse a sentir sintomas como perda de apetite e dificuldade de respirar.

"Comecei a sentir sinais de fadiga e entendi que, em casa, não conseguiria reverter o quadro. A doença iria me vencer se não fosse para o hospital", disse. Arrumou uma pequena mala e seguiu para o mesmo hospital em que trabalha e onde ajudou a implantar os leitos para Covid-19.

Nos primeiros dias, o principal baque foi a solidão. Mesmo em meio a colegas de trabalho, sentia falta de ter contato mínimo com a família. Mas, ciente dos riscos, resignou-se.

Hoje, ri ao lembrar do trabalho que deu aos colegas médicos e enfermeiros: "Devo ter sido um dos pacientes mais chatos que eles tiveram", conta. Por ser médico, a todo momento ele perguntava como estavam sua pressão, saturação de oxigênio no sangue e os batimentos cardíacos.

A dificuldade de respirar, contudo persistiu mesmo com a fisioterapia. Após relatar o avanço dos sintomas para o colega responsável pela UTI, que também é seu amigo, este tomou a decisão que intubá-lo. "Eu só disse: coragem, vamos lá. E fui para o tubo."

Inicialmente, achou que a intubação seria rápida, no máximo um ou dois dias. Mas acabou permanecendo dez dias respirando com a ajuda dos aparelhos -o que só descobriu depois, já que havia perdido a noção do tempo.

"Nessa hora passa um filme na sua cabeça. É uma vivência triste, traumática, mas, ao mesmo tempo, bela, porque traz um aprendizado. Você sai outra pessoa, é impossível você sair igual", afirma.

Sem visitas, sem poder se mexer ou levantar, só resta ao paciente pensar: "Você pensa muito. Pensa nas oportunidades que você teve e se questiona se você as mereceu. Porque a vida é linda, meu irmão. A vida é muito linda e tudo que você quer voltar é para ela".

A ele, só restou reiterar a confiança que tinha nos seus colegas e comemorar cada passo dado em sua recuperação.

Primeiro, foi extubado e passou a ter uma respiração complementar menos invasiva. Voltou a fazer exercícios respiratórios na fisioterapia e foi, pouco a pouco, recuperando sua capacidade inspirar e expirar. Até que chegou o dia em que o oxigênio suplementar foi desligado.

"Foi só aí que eu pensei: pronto, acabou. E finalmente consegui relaxar", lembra o médico. Seu primeiro prazer foi sentar em uma cadeira de rodas e tomar banho no chuveiro. O segundo foi escovar os dentes: "Depois de tantos dias com um tubo na boca, só pensava como aquilo era bom. Escovar os dentes é uma delícia".

Depois de três dias, saiu da UTI e seguiu para a enfermaria. Com mais três dias, conseguiu ter força no corpo para levantar. Colocou como meta que só sairia do hospital caminhando.

E assim aconteceu. Nesta quinta-feira (7), José deixou o hospital caminhando pela porta da frente, onde foi recebido com balões e cartazes por colegas.

"O mais bonito foi sentir a luz do sol. Isso eu nunca vou esquecer. Quando eu cheguei na rua e senti o ar puro e o calor do sol, passei a agradecer por eles todos os dias. A gente se apega a essas pequenas coisas", diz.

Em casa, ainda aguarda o resultado do novo teste que fez para saber se está curado da Covid-19. Enquanto isso, permanece isolado. Ainda não conseguiu abraçar ou beijar a mulher e os filhos.

Na saída do hospital, chegou a trocar o uniforme de paciente pelo jaleco, mas foi só pelo simbolismo. Antes de voltar a trabalhar, ainda precisa superar a fraqueza dos músculos e recuperar a motricidade, processo que deve demorar, no mínimo, 30 dias.

Mesmo assim, diz que não consegue ficar parado. Na última sexta-feira (8), passou o dia ao telefone buscando doações de equipamentos de proteção individual para o hospital. Também aproveitou os últimos dias para refletir sobre tudo o que passou e as lições que devem ser tiradas no pós-pandemia.

"É uma experiência que não desejo para ninguém, é muito difícil. Quando tudo isso passar, espero viver em um mundo em que as relações se tornem mais fraternas, mais harmônicas. Não é possível que a gente saia desse mundo doido em que estamos e volte a ser tudo como era antes."

JOÃO PEDRO PITOMBO
SALVADOR, BA (FOLHAPRESS) 

 

Instagram classifica como fake news postagem sobre coronavírus compartilhada por Bolsonaro

Reprodução/Instagram

O Instagram ocultou uma publicação relacionada ao coronavírus e compartilhada na segunda-feira (11) pelo presidente Jair Bolsonaro por classificá-la como fake news.

A postagem, feita na função stories, dizia ter havido menos mortes causadas por doenças respiratórias no Ceará entre 16 de março e 10 de maio deste ano do que no mesmo período de 2019. O presidente chegou a escrever que havia "algo muito estranho no ar".

A Agência Lupa analisou a informação e verificou que era falsa. "Além de estarem desatualizados, os números citados no post incluem erroneamente mortes por outras causas, que não têm nenhuma relação com problemas respiratórios", afirmou.

O post foi ocultado, mas ainda é possível vê-lo. O usuário é imediatamente alertado sobre a "informação falsa". Questionada, a assessoria do presidente Jair Bolsonaro ainda não se manifestou.

Com assinatura do deputado estadual André Fernandes (sem partido), a postagem compartilhada por Bolsonaro dizia que os dados teriam sido extraídos do Portal da Transparência do Registro Civil.

Após a atualização feita à 0h de segunda, os dados do Portal da Transparência do Registro Civil indicavam, segundo a Agência Lupa, 2.808 óbitos por doenças respiratórias no Ceará no período citado em 2019, contra 3.217 em 2020 - ou seja, houve aumento de pelo menos 409 casos, um acréscimo de 14,5%.

No fim de março, o Twitter e o Facebook apagaram publicação de Bolsonaro de suas plataformas, por entender que ela cria "desinformação" que pode "causar danos reais às pessoas".

A postagem era de um dos vídeos do passeio que o presidente fez no Distrito Federal, criando aglomeração e contrariando seu próprio ministro da Saúde na ocasião, Luiz Henrique Mandetta, que recomendou que as pessoas ficassem em casa como medida de enfrentamento ao novo coronavírus.

O vídeo também foi apagado do Instagram, rede social que pertence ao Facebook. "Removemos conteúdo no Facebook e Instagram que viole nossos Padrões da Comunidade, que não permitem desinformação que possa causar danos reais às pessoas", disse a empresa em nota.

Na ocasião, foi a primeira vez que o Twitter apagou postagens do presidente do Brasil. A companhia também apagou um post do ditador da Venezuela, Nicolás Maduro. A publicação de Maduro indicava uma receita caseira de uma bebida que poderia ser útil para curar a doença.

Após apagar a postagem, o Twitter disse em nota que "anunciou recentemente em todo o mundo a expansão de suas regras para abranger conteúdos que forem eventualmente contra informações de saúde pública orientadas por fontes oficiais e possam colocar as pessoas em maior risco de transmitir Covid-19".

Fonte: UOL-FOLHAPRESS

 

Com balões brancos, enfermeiros protestam contra falta de EPIs e valorização na frente do HUT

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Profissionais da enfermagem se concentraram em frente ao Hospital de Urgência de Teresina (HUT), nesta terça-feira(12), no ato de Vigília pela Enfermagem, na data em que se comemora o Dia do Enfermeiro.  Na oportunidade, fizeram um minuto de silêncio pelas vítimas da Covid-19 e soltaram balões com nome dos mortos no Piauí. 

Os enfermeiros também fizeram reivindicações pelos 40% de isonomia para todos os profissionais da Enfermagem do Município e por equipamentos de proteção individual (EPIs), de qualidade, para os trabalhadores, não somente para os que estão no setor Covid. 

A enfermeira Iara Leite, que trabalha no setor de emergência adulto do HUT, informou que todos os profissionais estão entrando em contato com o coronavírus, já que os pacientes suspeitos entram pelo setor de emergência e só depois que vão para o setor Covid. Ela reclama que, neste atendimento, faltam EPIs adequados e um ventilador de transporte, que ajudaria a evitar um contato mais físico entre paciente supostamente infectados e profissionais que não estão com os EPIs adequados. 

“Todos estão entrando em contato com a Covid, muitos profissionais que estão adquirindo o vírus, estão fora do setor predestinado para pacientes de Covid. Esses que estão fora do setor têm maior risco. Apenas o setor Covid tem ventilador de transporte, os outros profissionais que as vezes têm que transportar pacientes suspeitos, ambusando (respirador manual) para tomografia, esse procedimento ocasiona maior riscos para os profissionais e para outros pacientes”, afirmou Iara Leite. 

Ela acrescenta que no dia que se comemora o seu dia, Iara disse que tem orgulho da profissão, da categoria, os colegas que lutam bravamente, mas o sentimento é de “injustiça por parte do poder público". 

O movimento foi organizado pelo Sindicato dos Enfermeiros, Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do Estado do Piauí (Senatepi) e o Sindicato dos Servidores Municipais de Teresina (Sindserm). 

Resposta da FMS

O Cidadeverde.com entrou em contato com a Fundação Municipal de Saúde (FMS) que informou que tem adquirido EPIs para toda a equipe da área de saúde e que o adicional de insalubridade será pago em folha suplementar para os profissionais que estão trabalhando diretamente no enfrentamento à Covid. Já para os servidores que já recebem insalubridade o valor será reajustado até chegar aos 40%. Confira nota na íntegra: 

A Fundação Municipal de Saúde (FMS) e o Hospital de Urgência de Teresina (HUT) asseguram que realizam aquisição constante de equipamentos de proteção individual (EPIs) para toda sua equipe da área da saúde, ainda que esses itens estejam com alta demanda no mercado mundial devido à pandemia de covid-19.

Sobre a insalubridade aos servidores, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) garante o adicional de 40% aos profissionais que estão trabalhando diretamente no enfrentamento à Covid-19, em contato com os pacientes infectados. O pagamento dos servidores será feito em folha suplementar. 

A FMS assegura que os servidores que já recebem insalubridade em valor menor terão seu adicional reajustado, para que chegue aos 40%. Essa medida será válida enquanto durar a pandemia em Teresina.

A respeito dos ventiladores de transporte, todos os pacientes do HUT são submetidos ao uso do aparelho com filtros adequados para evitar contaminação do ambiente.

Mesmo que a orientação das autoridades em saúde seja de evitar aglomerações para evitar contágio pelo vírus, a FMS e o HUT respeitam o direito de manifestação da categoria da Enfermagem e se coloca sempre à disposição para diálogo com seus representantes.

 

 

Caroline Oliveira e Roberta Aline
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Atletismo: Diamond League cancela 3 etapas e anuncia calendário reduzido para este ano

Principal circuito de competições de atletismo do mundo, a Diamond League anunciou nesta terça-feira um calendário atualizado e reduzido para a temporada 2020. A organização da prova cancelou três etapas, uma delas em Londres, em razão da pandemia do novo coronavírus.

No total, a tradicional competição terá 11 etapas, a partir de agosto. Neste mês, as disputas serão em Mônaco (dia 14), Gateshead, Inglaterra, (16) e Estocolmo (23). Em setembro, será a vez de Lausanne (2), Bruxelas (4), Paris (6), Roma/Nápoles (17) e Xangai (19) receberem uma etapa.

A temporada 2020 será estendida até outubro, com mais três etapas: Eugene, EUA, (4), Doha (9), e mais uma disputa na China, no dia 17, em local ainda a ser definido.

As sedes que ficaram de fora do calendário revisado são Rabat (Marrocos), marcada originalmente para 31 de maio; Londres, que seria 4 de julho; e Zurique, que sediaria a grande final da Diamond League entre 9 e 11 de setembro.

"A incerteza sobre futuras restrições governamentais em diferentes países exige flexibilidade e adaptabilidade, reunindo organizadores para planejar, organizar e oferecer oportunidades de concorrência para atletas. Os organizadores de cada etapa revisarão e anunciarão as disciplinas da modalidade que estarão incluídas em seu programa dois meses antes do evento para que possam trabalhar com as condições estabelecidas pelos seus governos", anunciou a organização da Diamond League.

Uma das principais mudanças na atual temporada é a ausência de uma final, que seria disputada em Zurique, em três dias de competição. Neste ano, não haverá a final porque a organização decidiu vetar o sistema de pontos, que premia cada atleta a cada etapa, em busca da premiação final.

"A temporada 2020 da Diamond League não será estruturada com uma série de eventos que leva a uma final, como geralmente acontece. Devido às discrepâncias atuais nos treinos e nas oportunidades de viagem, seria impossível garantir um nível justo de disputa para uma sistema de classificação ao longo deste ano", justificou a organização.

Em razão destas mudanças, a Diamond League decidiu garantiu à cidade de Zurique, que sediaria a final deste ano, o direito de receber esta mesma disputa em 2021 e também em 2022. Eugene, que sediaria a final em 2022, aceitou receber a importante etapa em 2023.

Fonte: Estadão Conteúdo

Reformas sao mais relevantes do que Guedes, avalia mercado

Ainda que, em público, o presidente Jair Bolsonaro reafirme que o ministro Paulo Guedes é "o homem que decide a economia", na prática, a desidratação de pautas caras ao ministro - como o congelamento de salários de servidores - não passa despercebida pelo mercado.

Para as agências internacionais de classificação de risco, porém, a presença ou não de Guedes à frente do ministério é menos relevante do que a sinalização do governo de que a agenda de reformas vai ser mantida.

"É importante que o governo possa dar uma previsibilidade sobre as políticas futuras. Se a política de prudência fiscal continuar sendo a mesma, talvez uma eventual saída de Guedes não tivesse efeito algum sobre o rating", diz Livia, da S&P.

Para Samar Maziad, vice-presidente e principal analista para o Brasil da Moody's, o importante será demonstrar que o País está seguindo uma política fiscal hábil. "No ano passado, foram feitos alguns avanços, como a aprovação da reforma da Previdência. O que vai contar para os investidores é a continuidade dessas medidas."

Fábio Silveira, sócio-diretor da consultoria MacroSector vai além. Ele diz que a gestão do ministério não vai bem. "A política econômica está travada. As agências não nos rebaixariam durante a crise, mas vão colocar filtros para ver como cada país vai reagir após a covid-19." / D.G.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Estadão Conteúdo

Governador diz que academias e salões de beleza continuarão fechados no Piauí

Foto: RobertaAline/CidadeVerde.com

Poucas horas após a publicação do decreto do presidente Jair Bolsonaro que incluiu academias de ginástica, salões de beleza e barbearias como serviços essenciais, o governador Wellington Dias esclareceu que nada muda no Piauí.

Através das redes sociais, o governador informou que estes serviços continuam sem autorização para funcionar no Piauí. 

“Sobre o decreto do presidente Bolsonaro, considerando academias, salões de beleza e barbearias como serviços essenciais, destaco que, aqui no Piauí, seguiremos com nossos decretos estaduais. Estes serviços permanecem fechados. O STF decidiu que estados e municípios têm autonomia para regulamentar as medidas de isolamento”, explica o governador.

O decreto de quarentena no Piauí foi prorrogado até o dia 21 de maio. No estado apenas serviços essenciais como saúde, segurança, área social, bancos, farmácia e  supermercados estão autorizados a funcionar, obdecendo medidas para evitar disseminação do coronavírus.  

“Vamos continuar seguindo as medidas adotadas até o momento, baseadas na ciência, mantendo o isolamento social, que é a melhor alternativa para o que estamos vivendo agora”, disse o governador.

 

Izabella Pimentel
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Karina Bacchi interrompe tentativa de gravidez por causa de pandemia

Fotos: Reprodução/instagram/@karinabacchi

A apresentadora e modelo Karina Bacchi, 43, teve de interromper todo o procedimento para tentar engravidar novamente por causa da pandemia do novo coronavírus. A revelação foi feita por ela mesmo em seu Instagram.

"Bebê a bordo? Ainda não. Quais planos você teve que adiar por conta da pandemia? Por aqui pausamos os tratamentos para nova fertilização (FIV) por enquanto", disse. "Mas o desejo ainda permanece e seguimos com fé. Desejamos que logo tudo passe e que todos vocês também possam colocar em prática alguns sonhos e objetivos que tiveram que ser pausados", contou.

Desde o começo de 2019 que Karina tenta engravidar. Ela já é mãe de Enrico, 2. Casada com o ex-jogador Amaury Nunes, 36, Karina não pode ter filhos de forma natural por conta da retirada das trompas há alguns anos, o que exige que ela faça fertilização in vitro. Ela já realizou esse procedimento para gerar Enrico.

A apresentadora e atriz revelou em seu canal no YouTube que já passou por três processos de fertilização e que tentaria mais uma vez na expectativa de ter seu segundo filho. Ela e o marido esperam dar uma irmãzinha para Enrico, 2.

No programa, Karina conta à mãe, Nadia Bacchi, sobre as três tentativas realizadas entre janeiro e abril de 2019. Segundo ela, foram usados óvulos que a atriz já tinha congelados e foram coletados novos. Nesse processo, foram formados dois embriões, mas que não colaram na parede do útero.

 

Fonte: Folha Press

 

Ata: para próxima reunião, Copom considera corte de até 0,75 p.p na Selic

O Banco Central (BC) reiterou nesta terça-feira, por meio da ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), a intenção de promover novo corte da Selic (a taxa básica de juros) em junho, de até 0,75 ponto porcentual. Ao mesmo tempo, o BC ressaltou que os próximos passos da política monetária dependerão do andamento da pandemia do novo coronavírus.

Na semana passada, o Copom reduziu a Selic em 0,75 ponto porcentual, de 3,75% para 3,00% ao ano. Este é o menor nível da taxa básica em toda a série histórica do BC. Para o próximo encontro do colegiado, marcado para março, a sinalização é de novo corte.

"Para a próxima reunião, condicional ao cenário fiscal e à conjuntura econômica, o comitê considera um último ajuste, não maior do que o atual, para complementar o grau de estímulo necessário como reação às consequências econômicas da pandemia da covid-19", registrou o BC na ata agora divulgada.

"No entanto, o Comitê reconhece que se elevou a variância do seu balanço de riscos e ressalta que novas informações sobre os efeitos da pandemia, assim como uma diminuição das incertezas no âmbito fiscal, serão essenciais para definir seus próximos passos", acrescentou a instituição.

Ambiente 'desafiador'

O aumento da aversão ao risco e a consequente realocação de ativos tornam o ambiente "desafiador" para os países emergentes, observou o Banco Central na ata. Segundo o BC, a pandemia da covid-19 está provocando uma desaceleração significativa do crescimento global, queda nos preços das commodities e aumento da volatilidade nos preços de ativos.

"Nesse contexto, apesar da provisão adicional de estímulos fiscal e monetário pelas principais economias, e de alguma moderação na volatilidade dos ativos financeiros, o ambiente para as economias emergentes segue desafiador, com saída de capitais significativamente superior à de episódios anteriores", diz a ata.

De acordo com a instituição, o epicentro da atual crise "se desloca para todos os países, juntamente com a pandemia", em contraste com outras crises mais recentes que tiveram o hemisfério norte como epicentro.

Por Fabrício de Castro e Idiana Tomazelli
Estadão Conteúdo

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